No dia 28 de março, das 20h30 à 21h30 a arquidiocese do Rio de Janeiro apagou as suas luzes. O ato simbólico foi referente ao protesto mundial conhecido como Earth Hour, (Hora do Planeta), contra o aquecimento global. O protesto foi realizado no Brasil graças a ONG WWF-Brasil, que organizou todo o protesto em 38 cidades espalhadas no território nacional.
O movimento era simples, consistia no ato de apagar as luzes por um período de 60 minutos. A Arquidiocese do Rio de Janeiro, em união com a Prefeitura da cidade, confirmou participação e apagou, durante esse período, as luzes do Santuário Cristo Redentor.
Rio de Janeiro também marcou presença ao desligar as luzes de ícones como do Pão de Açúcar, do Parque do Flamengo, da orla de Copacabana e do Jockey Clube.
De acordo com padre Omar Raposo, reitor do Santuário Cristo Redentor, a campanha convidou todos a refletir positivamente sobre a natureza.
“A iniciativa teve o papel de despertar uma consciência ecológica. Para tal, e enfatizando o mesmo discurso, a Arquidiocese do Rio de Janeiro se integra a esta bela proposta cedendo à imagem do Cristo Redentor por 60 minutos. Às escuras, tanto o Santuário como os demais monumentos participantes do projeto chamou a atenção do povo brasileiro para o tema do aquecimento global”, afirma padre Omar.
Primeira vez
Realizado pela primeira vez no ano de 2007, em Sydney, na Austrália, o movimento foi criado com o intuito de mobilizar a sociedade mundial em torno da problemática sobre as mudanças climáticas. Já nessa primeira edição, a Hora do Planeta contou com a participação de 2,2 milhões de moradores de Sidney. No ano seguinte, 2008, 50 milhões de pessoas, 400 cidades e 35 países marcaram presença. Em 2009, chegou à vez do Brasil também participar desse alerta.
CNBB
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