terça-feira, 18 de novembro de 2008

ENCONTRO "O BRASIL NA MISSÃO CONTINENTAL' REFORÇA METAS DISPOSTAS NO PROJETO NACIONAL DE EVANGELIZAÇÃO

Um grupo de 27 pessoas, entre eles representantes da “Missão Continental” dos 17 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e quatro, dos cinco bispos-membro da Comissão para a “Missão Continental”, está reunido na Casa de Retiros Assunção, em Brasília, participando do Encontro “O Brasil na Missão Continental”. O objetivo do evento, que acontece entre os dias 17 e 19, é fazer os primeiros encaminhamentos do Projeto Nacional de Evangelização.
De acordo com o subsecretário de Pastoral da CNBB, padre Ademar Agostinho Sauthier, o Encontro deve planejar também encontros, atividades, e um ato público para despertar o ardor para a Missão no Brasil: “O ato acontecerá em 2009 e visa despertar as pessoas para a preservação do meio ambiente e do planeta como um todo”, disse padre Agostinho.
Faz parte da programação desses três dias de Encontro, também, a temática sobre as “Santas Missões Populares (SMP)”, que entra em pauta para divulgar e estender o projeto missionário para todo o país. O fundador das SMP, padre Luiz Mosconi, está participando do Encontro. Ele já falou de sua experiência missionária desenvolvida através das SMP.
Para o presidente da Comissão para a “Missão Continental”, dom Sérgio Braschi, o Encontro é importante porque acontece logo após a elaboração do Projeto Nacional de Evangelização, “O Brasil na Missão Continental”, e porque busca aqueles que não têm vínculos com a Igreja. “A partir da publicação do Projeto nós estamos tendo este encontro ampliado que é importante porque vamos levar todas as considerações aos Regionais, à CNBB e às dioceses e às comunidades, através do espírito do Documento de Aparecida que nos convoca à Missão. Nossa grande pergunta hoje, é: estamos atingindo quem vai às missas de domingo, mas, e os outros? Esta pergunta nos possibilita reforçar a “Missão Continental”. Este projeto é nosso grande objetivo”.
Dom Sérgio Braschi ressaltou que o encontro tem resultados positivos porque conta com a presença de representantes de regionais e um grupo de estudos – pessoas envolvidas na missão e que poderão ajudar na elaboração de subsídios para a concretização da Missão, no Brasil. “Temos a presença dessas pessoas para que o ardor missionário de Aparecida chegue até as comunidades, até o povo”, sublinhou.
Já o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, padre José Altevir da Silva, completou a fala de dom Sérgio dizendo que o evento é importante para a Igreja do Brasil porque trata-se do primeiro encontro dos grupos que irão levar em frente o Projeto da Missão Continental, que é o grupo de trabalho, os representantes dos regionais e a Comissão Central da Missão, formada pelos bispos: dom Sérgio Braschi, dom José Lanza Neto, dom Jaime Kohl, dom Pedro Brito, dom Adriano Ciocca Vasino, e os assessores, padre Altevir e padre Agostinho. Formação MissionáriaQuestionado sobre o maior desafio para a concretização da Missão Continental, o presidente da Comissão respondeu: “O desafio está na formação dos missionários. Temos que encontrar um meio simples, popular, de formar os nossos leigos e apostar no seu protagonismo, acreditar que o povo tem gosto e desejo de ser missionário”. Dom Sérgio também falou sobre a formação dos ‘novos padres missionários’: “Outra meta importante é a formação presbiteral, esta é de longo prazo. Temos de apostar em todas as possibilidades neste âmbito. Nos seminários temos o estudo da missionologia, mas que deve ser aprofundada. Além disso, devem-se possibilitar aos seminaristas experiências missionárias”. O bispo citou como exemplo a diocese de Ponta Grossa (PR), a qual ele é bispo diocesano: “Em nossa diocese, ano passado, um grupo de seminaristas foram passar 40 dias em Santarém (PA), orientados pelo bispo diocesano, dom Esmeraldo Barreto de Farias, e este ano irá outro grupo. São experiências como esta que marcam profundamente a vida deste futuro padre, que certamente não seria o mesmo sem esta prova”.
CNBB

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