Hoje lembramos a coragem, santidade e conseqüentemente o martírio de irmãos nossos: João de Bribeuf, Isaac Jegues, Renato Goupel, João de Landi, Gabriel Lalmant, Antônio Daniel, Carlos Gurmier e Natal Chabanel, todos os missionários jesuítas de origem francesas.A região dos grandes lagos, nos confins entre os Estados Unidos e o Canadá, era habitada no século XVII por tribos, peles vermelhas, que não conheciam as vantagens do Evangelho. Nossos irmãos enfrentaram as dificuldades próprias da adaptação nas terras diferentes, climas, línguas e principalmente tribos indígenas guerreiras, que faziam da missão um perigo, mas assim mesmo, os santos missionários preferiram arriscar a vida por Jesus.Acabaram pagando a missão com o sangue, já que em 1642, em lugares diversos, foram sendo presos e martirizados por ferozes tribos. Aconteceu que nestas missões chegaram a arrancar o coração de alguns consagrados para devorar, na crença de receber desta maneira a coragem daqueles homens de Deus e do povo merecedor da salvação em Cristo Jesus.São Paulo da CruzGrande valente também, foi São Paulo da Cruz. Nasceu no norte da Itália em 1694, de piedosos pais, que muito educaram o filho no cristianismo. Quando jovem de oração e contemplativo, fez uma aliança com colegas, a fim de meditarem a paixão e morte de Jesus.De início, trabalhou com o pai e não sentia o chamado ao sacerdócio, mas, ao apostolado. Assim, partilhou com um Bispo, o impulso de propagar a devoção à Paixão e morte Daquele que morreu por amor à humanidade e salvação de cada um.Enviado pelo Bispo, tronou-se instrumento de conversão para milhares, até que o Bispo ordenou-o sacerdote e mais tarde, o papa deu a licença para aceitar candidatos em seu noviciado. Nasceu desta maneira, a congregação dos padres parsionistas, com a finalidade de firmar nos corações dos fiéis um grande amor à Paixão e morte de Nosso Senhor, através das missões populares.Profundos devotos da sagrada paixão, o fundador São Paulo da Cruz desde que começou o apostolado sozinho não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão. Depois de muito evangelizar e alcançar milagres para o povo, associou-se à cruz e à Nossa Senhora das Dores, para entrar como vitorioso no céu em 1775, somando 81 anos de idade.
Santos, João de Brébeauf, Isaac Jogues e São Paulo da Cruz... rogai por nós!
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