A reflexão do evangelho de hoje é de Lucas 20, 27-38. Todo o capitulo vinte de Lucas trata do debate travado entre Jesus e os chefes religiosos de Israel. No texto de hoje, tentam poder pegar Jesus em contradição com um tema quente entre os saduceus e os fariseus: a ressurreição. Os saduceus eram grandes proprietários de terras, formavam a elite dos sacerdotes. Não acreditavam na ressurreição. Propõem a Jesus um caso difícil, para mostrar que é absurdo crer na ressurreição. E querem ver se Jesus fica sem resposta. A pergunta que eles fazem a Jesus é para dizer que a ressurreição é um absurdo, é uma invenção, contrária à verdadeira lei de Moisés. É como nos dias de hoje; muita gente acha que a vida só é aqui mesmo. A resposta de Jesus é dupla: 1º) Eles têm um conceito errôneo da ressurreição. Pois a ressurreição não é uma repetição desta vida aqui, mas uma realidade completamente nova, não regida pelas leis biológicas e psíquicas agora vigentes, mas uma realidade espiritual, da categoria da vida divina. Jesus fez uma referência a Êxodo 3, 6, declarando que o Deus dos antepassados é o Deus de Isaac, Abraão e Jacó; é um Deus dos vivos e não dos mortos. 2º) Na resposta de Jesus, ele deixa entender que os chefes religiosos de Israel não conhecem as Escrituras, pois esta diz que os mortos não louvavam a Deus; ora, se Deus se chama o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, ele revela que os veneráveis patriarcas vivem, pois ele não quer ser um Deus de mortos, mas de vivos. Com isso, Jesus reafirma a fé na ressurreição.
Aprendamos disso que Deus quer ser louvado por seres vivos, ou seja, ele quer nosso amor para sempre; por isso, os que o amam estarão sempre na sua presença: mas, nossa vida verdadeira é a realização deste amor que realiza em Deus; já agora, é a vida eterna em nós. A mensagem que podemos tirar deste evangelho poderá ser esta: nos dias de hoje podemos perder a fé na ressurreição. Até mesmo por uma vaidade intelectual e por uma mentalidade materialista em voga. A ressurreição é um ato de fé e não algo testado em laboratório científico. Há poucos anos, sairam na impressa internacional, teorias querendo negar a ressurreição de Jesus. Negar a ressurreição de Jesus é negar o cristianismo. Para fortificar a fé nesta doutrina é necessário refletir sobre a 1ª carta de São Paulo aos Coríntios no Capítulo 15: “Se Cristo não ressuscitou, vazia é a vossa fé”. A morte para o cristão não constitui a última palavra, nem é o final de um caminho; a última palavra será sempre a vida. A partir dessa concepção, o cristão passa a ser uma pessoa otimista, passa a viver de uma alegre esperança.
Pe. Raimundo Neto
Pároco de São Vicente de Paulo
Aprendamos disso que Deus quer ser louvado por seres vivos, ou seja, ele quer nosso amor para sempre; por isso, os que o amam estarão sempre na sua presença: mas, nossa vida verdadeira é a realização deste amor que realiza em Deus; já agora, é a vida eterna em nós. A mensagem que podemos tirar deste evangelho poderá ser esta: nos dias de hoje podemos perder a fé na ressurreição. Até mesmo por uma vaidade intelectual e por uma mentalidade materialista em voga. A ressurreição é um ato de fé e não algo testado em laboratório científico. Há poucos anos, sairam na impressa internacional, teorias querendo negar a ressurreição de Jesus. Negar a ressurreição de Jesus é negar o cristianismo. Para fortificar a fé nesta doutrina é necessário refletir sobre a 1ª carta de São Paulo aos Coríntios no Capítulo 15: “Se Cristo não ressuscitou, vazia é a vossa fé”. A morte para o cristão não constitui a última palavra, nem é o final de um caminho; a última palavra será sempre a vida. A partir dessa concepção, o cristão passa a ser uma pessoa otimista, passa a viver de uma alegre esperança.
Pe. Raimundo Neto
Pároco de São Vicente de Paulo
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