3 DE DEZEMBRO DE 2025
4ª. FEIRA I - SEMANA DO ADVENTO
Cor: Roxo
1ª Leitura - Is 25,6-10a
Leitura do Livro do Profeta Isaías 25,6-10a
Naquele dia: 6O Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos,
um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos
deliciosos e dos mais finos vinhos. 7Ele removerá, neste monte, a ponta da
cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as
nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte enxugará as lágrimas
de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra, o
Senhor o disse. 9Naquele dia, se dirá: 'Este é o nosso Deus, esperamos nele,
até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e
exultar por nos ter alvo'. 10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.
Palavra do Senhor.
Reflexão - Deus nos assegura uma comunhão eterna, com Banquete de
ricas iguarias!
Nesta profecia nós vemos a promessa de que o Senhor dará um banquete de
ricas iguarias, regado com vinho puro e irá remover a teia em que estavam
envolvidas todas as nações e a cadeia que prendia todos os povos; a morte
será eliminada, as lágrimas serão enxutas e o povo não sofrerá mais desonra
no dia em que o Senhor se manifestar na Sua glória. A imagem do Banquete
descrita por Isaias leva-nos a refletir sobre a Salvação que Jesus oferece a
todos os povos. O Banquete representa a comunhão universal de todos os
homens entre si e com Deus. Para nós que já abraçamos a Salvação de Jesus e
já sentimos a manifestação da Sua Presença através do Espírito Santo esta
profecia já está se realizando. Na Celebração Eucaristia nós já nos deliciamos
com a Palavra e comungamos o Corpo e o Sangue de Jesus como prova do
poder de Deus que nos assegura uma comunhão eterna. Sentir a presença de
Jesus no nosso coração faz-nos experimentar a alegria do Banquete.
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Precisamos ser fiéis e confiantes, porque um dia definitivamente nós também
diremos: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou!” - Como
você imagina que seja esse banquete? – Para você qual seria o significado
das palavras: ricas iguarias, vinho puro a que se refere o profeta? – De que
a sua alma precisa mais e o que mais você tem buscado? Faça uma
reflexão.
Salmo - Sl 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 6cd)
R. Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.
1O Senhor é o pastor que me conduz;*
não me falta coisa alguma.
2Pelos prados e campinas verdejantes*
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha,*
3ae restaura as minhas forças.R.
3bEle me guia no caminho mais seguro,*
pela honra do seu nome.
4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,*
nenhum mal eu temerei.
Estais comigo com bastão e com cajado,*
eles me dão a segurança!R.
5Preparais à minha frente uma mesa,*
bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça,*
e o meu cálice transborda.R.
6Felicidade e todo bem hão de seguir-me,*
por toda a minha vida;
e, na casa do Senhor, habitarei*
pelos tempos infinitos.R.
Reflexão - O salmo nos coloca numa perspectiva de ovelhas conduzidas pelo
pastor. O pastor é Jesus e não faltará coisa alguma àquele que se deixar
governar por Ele. O Senhor sabe o que nos fará descansar, Ele sabe onde se
encontra o alimento para as nossas carências e conhece o caminho mais
seguro para nós. Por isso, se nos deixarmos guiar por Ele nada haveremos de
temer. O Senhor já providenciou tudo de que precisamos, portanto, a
felicidade e todo o bem haverão de seguir-nos até que habitemos na casa do
Senhor que é o nosso destino.
Evangelho - Mt 15,29-37
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15,29-37
Naquele tempo: 29Jesus foi para as margens do mar da Galiléia,
subiu a montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele,
levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes.
Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou
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admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos
andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus
chamou seus discípulos e disse: 'Tenho compaixão da multidão, porque já faz
três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los
embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho.'33Os discípulos
disseram: 'Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão
grande multidão?' 34Jesus perguntou: 'Quantos pães tendes?' Eles
responderam: 'Sete, e alguns peixinhos'.35E Jesus mandou que a multidão se
sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças,
partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões.
37Todos comeram, e ficaram satisfeitos. e encheram sete cestos com os
pedaços que sobraram. Palavra da Salvação.
Reflexão – Para que os milagres aconteçam na nossa vida, é necessária
nossa participação e adesão.
Jesus sabia que o povo com fome, desanimaria, apesar de ter sido curado dos
males físicos e espirituais, pois estava atento a todas às necessidades das
multidões que O acompanhavam. Ele curava os coxos, os aleijados, os cegos e
mudos, assim como também muitos outros doentes. Ele atendia a todos
aqueles que necessitavam de curas físicas e de conforto para os seus males.
No entanto, também se compadecia deles pelas suas carências materiais. Por
isso disse aos discípulos: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três
dias que está comigo e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora
com fome, para que não desmaiem pelo caminho”. Igualmente, hoje, diante
das nossas dificuldades e carências, Jesus tem compaixão de nós e
providencia o alimento espiritual e material de que precisamos. Quando
buscamos a Jesus e procuramos ficar sempre perto Dele, podemos ter a
certeza de que as coisas materiais das quais necessitamos, assim como
também o sustento da nossa alma nos será providenciado por Ele. Ele sabe
exatamente qual a nossa fome e o que pode saciá-la. Da mesma forma, assim
como fez com os apóstolos Jesus quer saber de nós o que poderemos oferecer
também para alimentar àqueles que estão com fome perto de nós e pergunta:
“Quantos pães tendes?” Hoje, Ele também precisa de discípulos para
alimentar as multidões famintas e sabe como nós podemos contribuir, pois
conhece a nossa capacidade embora seja ela limitada. Não podemos esconder
de Jesus os “sete pães e alguns peixinhos” que temos conosco. Às vezes
queremos receber tudo de Deus sem esforço nenhum, mas para que os
milagres aconteçam na nossa vida, é necessária nossa participação e adesão.
O pouco que temos quando é colocado nas mãos do Senhor, multiplicar-se-á a
ponto de que possamos nos sentar e partilhar com as pessoas as quais
encontramos no nosso caminho e, ainda sobra
. – Por que será que Jesus
mandou que a multidão se sentasse? – Como você tem agido na hora da
necessidade? – Você costuma sentar-se para dialogar, conversar, entender-
se com as pessoas? – Você tem colocado à disposição de Deus os seus sete
pães e alguns peixinhos?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missinária Um Novo aminho
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