Antes de partir para Castel Gandolfo para um período de repouso, Leão XIV rezou o Angelus e comentou o Evangelho deste XIV Domingo do Tempo Comum, que recorda a importância da missão, à qual todos somos chamados, cada um segundo a própria vocação.
Bianca Fraccalvieri - Vatican News
Milhares de fiéis rezaram com o Papa o Angelus
deste primeiro domingo de julho, não obstante o forte calor em Roma. Leão XIV
comentou o Evangelho deste XIV Domingo do Tempo Comum (Lc 10,
1-12.17-20), em que Jesus envia setenta e dois discípulos para a missão.
Esse número simbólico
indica que a esperança do Evangelho é destinada a todos os povos, explicou o
Papa. "É precisamente essa a grandeza do coração de Deus, a sua messe
abundante, ou seja, a obra que Ele realiza no mundo para que todos os seus
filhos sejam alcançados pelo seu amor e sejam salvos."
O
Reino de Deus germina no solo e as mulheres e os homens de hoje, mesmo quando
parecem dominados por tantas outras coisas, esperam uma verdade maior, procuram
um sentido mais pleno para as suas vidas, desejam a justiça, levam dentro de si
um anseio de vida eterna
Discípulos apaixonados!
Ao
mesmo tempo, Jesus afirma que os trabalhadores para essa messe são poucos.
"Há algo grande que o Senhor quer fazer na nossa vida e na história da
humanidade, mas poucos são aqueles que se apercebem disso, que param para
acolher o dom, que o anunciam e o levam aos outros", comentou o Santo
Padre.
“Queridos
irmãos e irmãs, a Igreja e o mundo não precisam de pessoas que cumprem os seus
deveres religiosos mostrando a sua fé como um rótulo exterior; precisam, pelo
contrário, de operários desejosos de trabalhar no campo da missão, de
discípulos apaixonados que testemunhem o Reino de Deus onde quer que estejam.”
Leão
XIV prosseguiu dizendo que talvez não faltem os “cristãos de ocasião”, que de
vez em quando dão lugar a algum sentimento religioso ou participam em algum
evento; mas poucos são aqueles que estão prontos a trabalhar todos os dias no
campo de Deus, cultivando no seu coração a semente do Evangelho para depois
levá-la à vida quotidiana, à família, aos locais de trabalho e de estudo, aos
vários ambientes sociais e àqueles que se encontram em necessidade.
Em primeiro lugar, a relação com o Senhor
Para
fazer isso, acrescentou, não são necessárias muitas ideias teóricas sobre
conceitos pastorais: é preciso, acima de tudo, rezar ao Dono da messe.
"Com efeito, em primeiro lugar está a relação com o Senhor, cultivando o
diálogo com Ele. Então, será Ele que nos tornará seus operários e nos enviará
ao campo do mundo, como testemunhas do seu Reino."
O
Pontífice concluiu pedindo à Virgem Maria que interceda por todos e nos
acompanhe no caminho do seguimento do Senhor, "para que também nós
possamos tornar-nos operários alegres do Reino de Deus".
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Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2025-07/papa-leao-xiv-angelus-6-julho-tempo-comum.html
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