Em
Cristo, Deus fez-se próximo de todos os homens e mulheres; por isso, cada um de
nós pode e deve tornar-se próximo daqueles que encontra pelo caminho. Seguindo
o exemplo de Jesus, Salvador do mundo, também nós somos chamados a levar
consolação e esperança, especialmente àqueles que estão desanimados e
desiludidos: disse Leão XIV no Angelus deste domingo (13/07) em Castel
Gandolfo, nos Castelos Romanos, onde transcorre estes dias um período de
repouso
Raimundo de Lima –
Vatican News
Que
a Virgem Maria, Mãe da Misericórdia, “nos ajude a acolher no nosso coração a
vontade de Deus, que é sempre a vontade de amor e salvação, para sermos todos
os dias construtores da paz”: foi o pedido do Pontífice à Virgem Santa no
Angelus deste domingo (13/07) em Castel Gandolfo, nos Castelos Romanos, onde o
Papa transcorre estes dias um período de repouso. A oração mariana foi
conduzida por Leão XIV na Praça da Liberdade diante do Palácio Apostólico da
pequena cidade do Lácio, onde se encontra a residência de verão do Papa. Numa
praça lotada de fiéis e peregrinos, o Santo Padre manifestou sua alegria por
encontrar-se ali nestes dias e agradeceu a calorosa acolhida.
No coração do homem, o desejo de salvação
Na
alocução que precedeu o Angelus, o Santo Padre destacou que o Evangelho do dia
se inicia com uma lindíssima pergunta feita por Jesus: “Mestre, que hei de
fazer para herdar a vida eterna?” (cf. Lc 10, 25). Estas palavras, disse o
Papa, exprimem um desejo constante na nossa vida: o desejo de salvação, ou
seja, de uma existência livre do fracasso, do mal e da morte.
O
que o coração do homem espera é descrito como um bem “herdado”: nem se
conquista através da força, nem se implora como se fôssemos servos, nem se
obtém por contrato. “A vida eterna, que só Deus pode dar - observou - é
transmitida ao homem como herança, de pai para filho”.
Amor que socorre e nunca abandona
Eis
por que, à nossa pergunta, Jesus responde que, para receber o dom de Deus, é
preciso acolher a sua vontade. Está escrito na Lei: “Amarás ao Senhor, teu
Deus, com todo o teu coração” e “o teu próximo como a ti mesmo”. Fazendo assim,
correspondemos ao amor do Pai: a vontade de Deus é, na verdade, aquela lei de
vida que Deus, em primeiro lugar, pratica a nosso respeito, amando-nos por
inteiro no seu Filho Jesus.
Irmãos e irmãs,
olhemos para Ele! Jesus é a revelação do verdadeiro amor para com Deus e para com
o homem: amor que se dá e não possui, amor que perdoa e não demanda, amor que
socorre e nunca abandona.
Levar consolação e esperança aos
desanimados
Em
Cristo, Deus fez-se próximo de todos os homens e mulheres; por isso, cada um de
nós pode e deve tornar-se próximo daqueles que encontra pelo caminho. Seguindo
o exemplo de Jesus, Salvador do mundo, também nós somos chamados a levar
consolação e esperança, especialmente àqueles que estão desanimados e
desiludidos.
Para viver
eternamente, portanto, não há que enganar a morte, mas servir a vida, ou seja,
cuidar da existência dos outros no tempo que aqui partilharmos. Esta é a lei
suprema, que não só está antes de qualquer regra social como lhe dá sentido.
Ao
término da oração mariana o Santo Padre concedeu a todos a sua Bênção
Apostólica.
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