Origem
Santa
Inês Cao Kuiying nasceu numa aldeia chinesa. Ainda bem novinha, foi para um
orfanato depois da morte de seus pais, que eram católicos.
Fraternidade
católica
Quando
jovem, mudou-se para Xingyi (China) em busca de trabalho. Lá, conheceu uma
mulher, também católica, que a acolheu em sua casa. Foi nesse tempo que a jovem
Inês se encontrou, pela primeira vez, com o Bispo Bai, que estava de passagem
por aquela cidade.
Intervenção
da Providência
Assim que o Bispo descobriu que aquela jovem não tinha família, quis ajudá-la
inserindo-a na paróquia local. Ele a levou para participar de um aprofundamento
de fé que acontecia na paróquia da cidade, e logo se impressionou com os
rápidos progressos que Inês fazia.
Santa Inês Cao Kuiying e o difícil casamento
Matrimônio
e provações
Ao
completar dezoito anos, ela se casou com um homem daquela região que trabalhava
numa fazenda. Após o casamento, ela o descobriu muito violento. A partir daí, a
jovem Inês enfrentou novas dificuldades. Seu cunhado e sua cunhada também passaram
a tratá-la com desprezo por ser cristã. Este tratamento foi piorando cada vez
mais, a ponto de Inês passar fome dentro da própria casa.
Viuvez
Infelizmente,
a situação ficou bem pior depois do falecimento de seu marido: foi expulsa de
casa. Para não passar fome, Inês fez trabalhos temporários em casas de família.
Por causa desses trabalhos, conheceu uma piedosa viúva católica que a convidou
para morar com ela. Em pouco tempo, era nítido o progresso espiritual que Inês
vivia, ajudada por aquela mulher que a acolheu em casa.
Sacramentos
Por
graça de Deus, a patroa de Inês Cao Kuiying sempre recebia em sua casa a visita
de um sacerdote que ministrava para ela o Sacramento da Reconciliação
(confissão) e a Eucaristia (celebrava a Santa Missa). Com isso, Inês cultivou
com grande esmero a sua própria espiritualidade.
Atitude
missionária e vida ativa
Ensinava
o catecismo
Certa vez, Inês Cao Kuiying conheceu um missionário que, encantado com o
conhecimento que ela possuía sobre a fé católica, a convenceu sair em missão
para ensinar a Palavra de Deus. Ela então mudou-se para Baijiazhai, em 1852,
onde passou a ensinar o catecismo. De um lado para o outro, Inês pregava a
Palavra de Deus e transmitia a fé católica. Em seus tempos livres, ela
cozinhava, cuidava de uma casa de família e ainda fazia trabalhos de babá.
Perseguição
cristã
O
governo local adotou posturas cada vez mais intransigentes com os cristãos.
Inês e muitos outros católicos foram levados sob custódia. Embora muitos
daqueles cristãos presos tivessem sido libertados pouco tempo depois, Inês e
mais um sacerdote, foram mantidos no cárcere.
Engaiolada,
manteve-se firme na fé
O
julgamento
O
Juiz daquela forania ainda tentou persuadir Inês a negar sua fé. Porém, ela
manteve-se firme. Ele fez ameaças ainda mais duras ao dizer que ela seria
torturada se não negasse sua fé. Mais uma vez, a jovem não demonstrou medo. Por
fim, o magistrado a trancou em uma gaiola tão pequena, de modo que ela não
conseguia se mexer. Do seu interior brotou a seguinte oração: “Deus, tenha
misericórdia de mim; Jesus me salve!”.
Páscoa
Em 1º de março de 1856, ela gritou forte: “Meu Deus, me ajude!” e expirou aos
35 anos. O Papa Leão XIII a proclamou bem-aventurada em 27 de maio de
1900, e no dia 1º de outubro de 2000, o Papa João Paulo II a canonizou com mais
120 mártires da China.
Minha
oração
“Senhor,
as situações que vivemos tentam nos engaiolar e, cada vez mais, o cerco se
fecha para os cristãos. Dai-nos a coragem necessária para, diante das
perseguições do tempo presente, não negarmos a Cristo. Assim seja.”
Santa Inês Cao Kuiying, rogai por
nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário