Origens
Solenidade de São José, esposo da Santíssima Virgem Maria, homem justo, da
descendência de David, que exerceu a missão de pai do Filho de Deus, Jesus
Cristo, que quis ser chamado filho de José, e Jesus foi submisso como um filho
ao seu pai. A Igreja venera, com especial honra, como seu patrono aquele a quem
o Senhor constituiu chefe da sua família.
Solenidade
Em 1870,
o Papa
Pio IX declarou
José como patrono da Igreja Universal e
instituiu outra festa, uma solenidade com uma oitava, a ser realizada em sua
homenagem na quarta-feira, na segunda semana após a Páscoa.
A festa de 1870 foi substituída no Calendário
Romano Geral do Papa Pio XII, em 1955, pela Festa de “São José Operário”,
a ser comemorada em 1º de maio. Essa data coincide com o Dia
Internacional dos Trabalhadores, desde a década de 1890, e reflete o
status de José como santo padroeiro dos trabalhadores.
Magistério
Em
1870, no Decreto QUEMADMODUM DEUS, o
Papa Pio IX proclamou São José como Patrono da Igreja à Cidade e ao Mundo. Logo
após, em 1871, o mesmo Papa, na INCLYTUM PATRIARCHAM, Carta Apostólica,
concedeu as prerrogativas litúrgicas dos Patriarcas às festas de São José para
Perpétua Memória. Em 1889, o Papa Leão XIII emitiu a encíclica Quamquam
Pluries, em que pedia aos católicos que rezassem a São
José, como patrono da Igreja, em vista dos desafios que a Igreja enfrenta.
São José e o Plano da Redenção
Cânon
Em 1989, por ocasião do centenário dos cultos
de Quamquam Pluries, o Papa João Paulo II emitiu
o Redemptoris
Custos (Guardião
do Redentor), que apresentava o papel de São José no
plano de redenção, como parte dos “documentos de redenção” emitidos por João
Paulo II. Em 1962, o Papa João XXIII inseriu o nome de José no cânon da
missa, imediatamente após o da Virgem Maria. Em 2013, o Papa
Francisco inseriu seu nome nas três outras
orações eucarísticas.
Justo
A
primeira definição de José, que encontramos no Evangelho de Mateus, é “homem justo”.
Diante da inexplicável gravidez da sua noiva, não pensa no próprio orgulho ou
na sua dignidade ferida: pelo contrário, pensa salvar Maria da malvadez das
pessoas, da lapidação à qual podia ser condenada. Ele não quis repudiá-la
publicamente, mas deixá-la em segredo. Porém, um Anjo veio sugerir-lhe a
escolha mais justa de não ter medo. “Não temas receber a Maria, tua esposa, porque o que nela
está gerado é obra do Espírito Santo. Ela
dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus”.
Obediente e íntimo dos Anjos
Um
Anjo acompanha José nos momentos mais difíceis da sua vida; a sua atitude,
diante das palavras do Mensageiro celeste, foi de confiante obediência: recebe
Maria como sua esposa! E, depois do nascimento de Jesus, o Anjo volta a
advertir-lhe sobre o perigo da perseguição de Herodes. Então, de noite, ele
fugiu com a sua família para o Egito, um país estrangeiro. Ali, ele deveria
começar tudo de novo e procurar um trabalho. E quando o Anjo volta, mais uma
vez, para avisar-lhe da morte de Herodes, convidando-o a regressar para Israel,
ele tomou consigo sua mulher e seu filho e se refugiou em Nazaré, na Galileia,
sob a orientação do Anjo.
São
José: exemplo de simplicidade
Carpinteiro e patrono dos trabalhadores
Mateus,
no capítulo 13, fala da sua profissão de carpinteiro, quando os habitantes
céticos de Nazaré se perguntam: “Não será este o filho do carpinteiro”? Assim, ele ganha a confiança dos vizinhos. Veem-se nesse
grande homem a virtude do trabalho santificado de modo sublime. Ele trabalha e
ensina o menino Jesus no serviço. Por isso, se torna modelo para nós, em nossos
ofícios.
Pai putativo
Sem
dúvida alguma, José amou Jesus com toda a ternura que um pai tem por seu filho:
tudo o que José fez foi proteger e educar o misterioso Menino, obediente e
sábio, que lhe fora confiado. Educar Jesus: a imensa desconformidade de uma
tarefa de dizer ao Filho de Deus o que é justo e o que é injusto. Deve ter sido
difícil para ele, humanamente falando, ter que procurá-lo, com aflição, por
três dias, no Templo, onde ele tinha ficado, sem avisar seus pais, para
discutir com os doutores, e ter que ouvir daquele menino de doze anos: “Não sabias que devo ocupar-me das coisas do meu Pai?“.
Este é um tipo de perplexidade que todo pai sente quando percebe
que seus filhos não lhes pertencem e que o destino deles está nas mãos de Deus,
por isso ele é modelo de paternidade e intercessor dessas causas.
Patrono
e Orações a São José
Patrono dos moribundos
Segundo a tradição, José teria morrido circundado por Jesus e Maria. Por esse
motivo, é invocado também como protetor dos moribundos. Tal invocação deve-se a
todos nós que gostaríamos de deixar esta terra tendo ao nosso lado Jesus e sua
Mãe.
Oração de Leão XIII a São José pela Igreja
“A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, tendo
implorado o auxílio de vossa santíssima esposa, cheios de confiança solicitamos
também o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade que
vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao
Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar favorável sobre
a herança que Jesus Cristo conquistou com o seu sangue, e nos socorrais em
nossas necessidades com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó guarda providente
da Divina Família, o povo eleito de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó
Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício.
Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo,
na luta contra o poder das trevas, e assim como outrora salvastes da morte a
vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de
Deus das ciladas do Inimigo e de toda adversidade. Amparai a cada um de nós com
o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo e sustentados com o
vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu
a eterna bem-aventurança. Amém.”
Minha oração
“Oh Glorioso São José, assuma-me também como teu
filho adotivo. Contigo desejo experimentar a paternidade do Pai. Alimenta-me
fisicamente e espiritualmente para que eu te imite no amor a Jesus e Maria para
todo o sempre!”
São José, rogai por nós!
Fonte:
Canção Nova Notícias
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