Origens
Nasceu aproximadamente no fim do século III,
na Espanha. Tendo apenas treze anos, foi capaz de resistir às perseguições
contra o catolicismo e a não renegar a fé. Naquele período, o imperador romano
Diocleciano perseguia as famílias cristãs, por isso, seus pais tiveram de se
mudar de onde viviam, a fim de fugir das barbáries, porém, mesmo assim, a santa
foi queixar-se com o Cônsul Dácio dizendo que era cristã.
Páscoa
Santa Eulália foi torturada 13 vezes, a mesma quantidade que tinha de anos de
vida, além disso, foi também martirizada. Segundo a tradição, antes de morrer,
foi chicoteada, queimada, cortada os seios, esfregada com pedras, derramaram
óleo quente sobre ela, rolada nas ruas dentro de um barril, jogada aos vermes,
arrastada em um carro de bois, despida em público, exposta à neve, pregada numa
cruz no formato de X, por fim decapitada. Ainda se diz que, ao morrer, saiu de
seu pescoço uma imagem reluzente de pomba, outros dizem que foram os anjos
levando a sua alma para o céu.
Milagres
das flores
Por tamanha generosidade, os pobres sempre
batiam à porta de sua casa. Isso incomodava os pais, a ponto de proibi-la de
fazer atos de caridade. Ao procurar saciar a fome de alguns irmãos de rua, ela
escondeu pães em sua saia, mas, ao ser encontrada pelo pelo pai e questionada,
ela disse que eram flores. Seu pai mandou que mostrasse, já que estava
desconfiado de sua atitude para com os pobres, então, ao revelar o que estava
escondido, ele viu que realmente eram as flores.
Santa Eulália: a tortura
santificante de uma adolescente
Água
que jorra
Outra situação relatada é o caso de duas meninas que trabalhavam para um
carrasco buscando água no poço da cidade. Certa vez, ao chegarem lá, perceberam
que o poço estava seco, o que gerou grande agonia e temor do patrão. Ao saber
disso, Eulália estendeu um manto sobre o meio-fio do qual jorrou água.
Sua
imagem
Geralmente, é representada com a palma do
martírio, tendo ao lado uma cruz em forma de X. Em outros lugares, a
encontramos junto com uma pomba, para representar o momento de sua gloriosa
passagem.
Padroeira
É reconhecida como Padroeira
da cidade de Barcelona e da Espanha. Por eles, ela é invocada em diversas
necessidades, mas principalmente contra a seca. Além disso, recebe um grande
festejo com procissões e bonecos gigantes nas ruas, somados às danças e
homenagens, rodeados de diversos outros símbolos da cultura. O povo nutre
tamanha devoção que colocou seu nome em diversas ruas. É também celebrada na
França.
No
Brasil
Na Diocese de Limeira (SP), há uma Comunidade
Paroquial dedicada à Santa Eulália. A “quase Paróquia” Santa Eulália foi
criada no dia 11 de fevereiro de 2018, desmembrando-se das Paróquias São
Cristóvão e Menino Jesus. Nesta comunidade, a devoção a santa é fortemente
divulgada.
Minha
oração
“Que em nossas casas não falte água, muito
menos a água do Espírito, que levou Santa Eulália ao martírio. Dai-nos
fidelidade, mas também a tua Providência. Amém.”
Santa Eulália, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
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