Origens
A
Natividade da Virgem Maria é uma das festas marianas mais antigas. Imagina-se
que a sua origem esteja ligada à festa da dedicação de uma igreja a Maria.
Segundo a tradição, era a casa dos pais de Maria, Joaquim e Ana. É localizada
em Jerusalém, construída no século IV: a basílica de Santa Ana, é onde nasceu a
Virgem. Em Roma, esta festa começou a ser celebrada no século VIII, durante o
pontificado do Papa Sérgio I (†8 de setembro de 701).
A
Natividade
A
Igreja católica não costuma celebrar o dia de nascimento dos santos, mas de sua
morte. Há, contudo, três celebrações de nascimento: de Jesus Cristo (Natal); de
São João Batista (ainda no ventre de Isabel, manifestou-se diante da
proximidade de Maria, que esperava Jesus e fora visitar sua parente); e o da
própria Virgem
Santíssima.
A
Tradição
Nos
Evangelhos não encontramos citações sobre esta festa, tampouco os nomes dos
pais de Maria. Só há referências a Virgem Maria quando se trata de ressaltar
algum fato que diga respeito ao Salvador. A Palavra de Deus nos mostra, mesmo
que de forma discreta, a presença de Maria Santíssima nos momentos centrais da
História da Salvação, como na encarnação, a inauguração do ministério de
Cristo, a crucifixão, o nascimento da Igreja com a vinda do Espírito Santo e
outros eventos.
Contudo,
os Evangelhos não nos dão informações a respeito da família de Maria, de sua
infância, de sua formação, de seu temperamento, de seu aspecto físico entre
outras características. Mas a tradição faz menção no Protoevangelho de
Tiago, apócrifo escrito no século II. Entretanto, o acontecimento fundamental
da vida de Maria continua sendo a Anunciação.
Relevância
da Festividade
A
maravilha deste nascimento não está no que os apócrifos narram com grande
detalhe e engenhosidade. Está no significativo passo em frente que Deus leva na
realização do seu eterno desígnio de amor. Por isso, a festa de hoje foi
celebrada com magníficos louvores por muitos Santos Padres, que se basearam em
seu conhecimento da Bíblia e em sua sensibilidade poética e ardor
O
Exemplo é Maria
Maria
é uma mulher que deve ser imitada pela sua confiança, mormente nos momentos
mais obscuros da vida do seu Filho Jesus. Isso e muitas outras coisas explicam
o fato do Povo de Deus recorrer a Ela para encontrar refúgio, conforto, ajuda e
proteção.
A
Igreja considera Maria como a Mãe de Deus, mas também como a discípula. Maria
foi exemplo e modelo de vida cristã: pela sua fé, obediência ao seu Filho, caridade
com a prima Isabel e nas Bodas de Caná.
A
Celebração
A
Natividade de Nossa Senhora é celebrada nove meses depois da celebração da
solenidade da Imaculada Conceição (8 de dezembro). É toda a Igreja que faz o
convite:
“Vinde,
todas as nações, vinde, homens de todas as raças, línguas e idades, de todas as
condições: com alegria celebremos a natividade da alegria! (…) Que a criação
inteira se alegre, festeje e cante a natividade de uma santa mulher, porque ela
gerou para o mundo um tesouro imperecível de bondade, e porque por ela o
Criador mudou toda a natureza humana em um estado melhor!”
(S.
João Damasceno – século VIII)
Protetora
e Padroeira
Nossa
Senhora da Natividade é padroeira e protetora das costureiras. Além dos
cozinheiros, dos destiladores, dos fabricantes de alfinetes e panos e da
hospedaria.
Minha
oração
“No
dia do teu aniversário, quero louvar a Deus e celebrar a grande graça que é ter
te recebido como Mãe. Obrigado, por tanto carinho e proteção, obrigado por
todas as graças que recebo de ti diariamente. Seja hoje e sempre nossa
Senhora!”
Nossa
Senhora da Natividade, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
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