sábado, 6 de julho de 2024

DOM GREGÓRIO PAIXÃO, OSB, RECEBE PÁLIO ARQUIEPISCOPAL

 


Dom Gregório, após a imposição do Pálio – Foto: Comunidade Shalom

O Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, Dom Gregório Paixão, OSB, recebeu o Pálio Arquiepiscopal na manhã deste sábado, 6 de julho, na Sé Catedral. A cerimônia de entrega da insígnia episcopal foi realizada pelo Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giambattista Diquattro, representante do Papa Francisco.




“O pálio sempre lembra que foi constituído para o grande mistério da comunhão da igreja, o edifício espiritual construído sobre cristo como sua pedra angular e sobre a rocha de Pedro. Somos colaboradores dessa verdade única e sincrônica”, afirma o Núncio.

Dom Gregório Paixão, em sua homilia, expressou profunda gratidão ao Papa Francisco pela confiança depositada nele para pastorear o povo de Deus em Fortaleza. Ele reconhece suas próprias limitações, mas se compromete com a missão de guiar e cuidar das ovelhas que lhe foram confiadas, seguindo o exemplo do Bom Pastor.




Sobre o distintivo dos metropolitas, Dom Gregório diz: “O que trago sobre os meus ombros é tão somente o encargo de levar as ovelhas sobre as costas, de entender seus sentimentos, de incentivá-las a retornar ao caminho da vida”.

Essa celebração não apenas marca um evento singular na vida de Dom Gregório, mas também reforça os laços de comunhão entre a Sé Apostólica, representada pelo Papa, e a Igreja local de Fortaleza, enriquecendo a missão evangelizadora e pastoral da Arquidiocese.

Pálio



O pálio é realmente uma insígnia muito significativa na Igreja Católica, carregando uma rica história e simbolismo. Originalmente uma simples tira de pano usada por todos os bispos nos primeiros séculos do cristianismo, o pálio evoluiu para seu formato atual ao longo dos séculos.

No século IX, assumiu a forma de um “Y” estilizado, com as duas extremidades caindo abaixo do pescoço até o meio do peito na frente e nas costas, sendo distintivo dos arcebispos metropolitanos que o recebem diretamente do Papa. O pálio é uma faixa estreita de tecido branco, cerca de cinco centímetros de largura, feita de lã, decorada com seis cruzes negras de seda. Estas cruzes simbolizam as feridas de Cristo e são distribuídas ao longo das abas do “Y” e na curvatura central.

É tradicionalmente usado sobre a casula pelos arcebispos metropolitanos em certas ocasiões litúrgicas e representa sua ligação com o Papa e com a Igreja universal. As três alfinetes de gema aciculada, um na frente e dois atrás, que prendem o pálio no ombro esquerdo do arcebispo, são um lembrete de sua origem humilde como um simples lenço dobrado e fixado com um alfinete.

Este simbolismo não apenas marca a autoridade e responsabilidade do arcebispo na sua arquidiocese, mas também sua unidade com a Sé Apostólica e com toda a Igreja.

 Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza

Fotos de José Maria Melo,

Comunidade Católica Shalom, 

Pequena Via Fotografia e 

Ta Hagia Fotografia


 

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