Infância
Catarina,
nome recebido em seu batismo, nasceu em Florença, na Itália, no dia 2 de abril
de 1566. Desde pequena, o seu amor por Cristo e pela Santíssima Virgem eram
visíveis: agarrava-se à sua mãe com extraordinário ardor quando esta voltava
para casa após ter comungado, mas se ela não comungara, sua filha não tinha as
mesmas expansões.
Antes
mesmo que aprendesse a ler, foi favorecida com o dom da oração e, com apenas
sete a oito anos, já se confessava com um jesuíta, padre Rossi. Aos dez anos,
recebeu a primeira comunhão e, a partir disso, consagrou a Deus a sua
virgindade.
Esposa
de Cristo
Desde
então, considerou-se esposa de Cristo e teve em si um grande desejo de dar-se
aos sofrimentos por amor ao seu divino Esposo. Era a própria vida de Jesus na
cruz que lhe inspirava, todos os dias, uma nova mortificação.
Pretendida
Com
apenas 15 anos, Catarina já era pretendida por muitos devido ao seu nascimento
no seio de uma nobre família, à sua beleza e fortuna, mas sobretudo à sua
virtude. Seus pais, como também eram muito virtuosos e viam na filha uma
vocação muito patente, acolheram o voto que tinha feito de ser religiosa e de
nunca ter outro esposo senão o Cristo.
Virgem
carmelita
No
ano de 1582, escolheu entrar no carmelo, porque ali as religiosas comungavam
todos os dias. Ingressou, então, com pouco mais de 16 anos, no convento de
Santa Maria dos Anjos, onde, depois de alguns combates, deixaria o nome de
batismo pelo de Madalena. A sua profissão se realizou na festa da Santíssima
Trindade, com tal amor para com Deus, que esteve em êxtase por horas.
Transportes
de amor
Viveu experiências místicas impressionantes, onde eram comuns os êxtases
durante a penitência, oração e contemplação, originando extraordinárias visões
proféticas. Em alguns transportes de amor, corria por toda a casa, com o rosto
abrasado, dizendo: “Eu vivo, eu vivo, mas não sou eu que vivo, é Jesus Cristo
que vive em mim”.
Enfermidades
e purificação da alma
Muitas foram as mortificações vividas por Santa Maria Madalena de Pazzi,
mas a purificação de sua alma aconteceu nas provações e tentações vividas, por
cinco anos, quando experimentou a escuridão e a aridez
espiritual.
Também
suas dores e enfermidades, começadas já no início de sua vida monacal,
aumentavam dia após dia, e não se compreendia como um corpo tão fraco podia
resistir a tantos males. Suportou tudo sem nenhuma queixa, entregando-se
exclusivamente à Paixão de Jesus.
Páscoa
Sofreu
com várias enfermidades até que entrou no Céu, com 41 anos, no dia 25 de maio
de 1607. Faleceu no convento de Santa Maria dos Anjos, que hoje leva o seu
nome.
Beatificada
pelo Papa Urbano VIII, no ano de 1626, foi inserida no catálogo dos Santos, em
1669, pelo Papa Clemente IX. Seu lema foi: “Padecer, Senhor, e não morrer!”.
A
minha oração
“Meu Senhor e meu Deus, eu quero um amor tão ardente e entregue por Ti
como o de Santa Maria Madalena de Pazzi. Ensinai-me a viver todos os processos
de enfermidades e provações sempre com a esperança e a paz interior de que, por
Teu amor e por Tua presença, tudo vale a pena sofrer. Eu também quero poder
proclamar que és Tu, meu Cristo, quem vive em mim e não mais eu e as minhas
vontades.”
Santa
Maria Madalena de Pazzi, rogai por nós!
Fonte:
Canção Nova Notícias
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