Resumo
Jovem camponesa que foi à frente
de um pequeno exército para salvar a sua pátria; foi morta queimada viva e
balbuciando os nomes de Jesus e Maria.
Origens
Joana d’Arc, filha de
camponeses, nasceu num vilarejo na França no ano de 1412. Não foi ensinada a
ler nem a escrever, mas, desde pequena, foi alimentada com amor ao catolicismo
e os seus ensinamentos pela sua mãe, considerada uma mulher muito piedosa.
Vozes
misteriosas
Tinha 13 anos quando começou a
ter experiências místicas. E, ao rezar na igreja de seu povoado, começou a
ouvir misteriosas “vozes”. Ouvia as “vozes” do Arcanjo São Miguel, de
Santa Catarina de Alexandria e de Santa Margarida de Antioquia. Essas vozes a
convidavam a libertar a França, que, na época, estava em grande parte dominada
pelos ingleses.
Triunfos
militares
Ao falar com aquele que seria o
futuro rei, Carlos VII, ela mostrou conhecer coisas que jamais poderiam ter-lhe
sido reveladas, se não fosse o próprio céu a fazê-lo.
No ano de 1429, Joana partiu
para uma expedição com o propósito de salvar a cidade de Orleans, carregando
uma bandeira com os nomes de Jesus e de Maria, além de uma imagem do Pai
Eterno. Em maio de 1429, ela expulsou os ingleses de Orleans. Após as lutas, a
cidade foi recuperada; e Joana cumpriu o que lhe foi confiado, seguindo uma
carreira cheia de triunfos militares.
Presença
no exército
Alguns soldados e oficiais
testemunharam a modéstia de Joana D’arc e como ela influenciou no modo como se
comportavam, inclusive um de seus feitos no exército foi a expulsão de
prostitutas do acampamento. Ela ainda implementou a participação na Santa Missa
e a os sacramentos pelos soldados.
Prisão
e morte
Anos mais tarde, ela foi
aprisionada pelos ingleses. Esses a fecharam numa jaula de ferro, na cidade de
Ruão. Julgada por uma centena de prelados e teólogos que a consideraram
mentirosa, exploradora do povo, blasfemadora de Deus, idólatra, invocadora de diabos
e herege, eles decidiram queimá-la viva.
Presa em um poste, ela apertava
uma cruz sobre o coração, invocando o nome de Jesus Cristo e as suas “vozes”. O
poste caiu nas chamas, mas, mesmo assim, a ouviram gritar seis vezes “Jesus”.
Os ingleses lançaram as cinzas dela no rio Sena.
Sem derramar uma só gota de
sangue, Santa Joana manteve-se sempre em oração. Com um exército de cinco mil
soldados, até então sempre abatidos, a santa estabeleceu uma série de vitórias.
Beatificação
e canonização
O seu processo de incriminação
foi revisado e, em 1909, foi beatificada por São Pio X; no ano de 1920, foi
canonizada pelo Papa Bento XV.
A
minha oração
“Senhor Deus, peço a Ti que
afine os meus ouvidos para também ouvir as inspirações interiores que o Senhor
mesmo suscita em mim; e Te peço também a força para cumprir com cada um dos
Teus desígnios, a exemplo e pela intercessão de Santa Joana D’arc. E que, em
cada luta, eu possa ter gravados em meu coração os nomes de Jesus e Maria.
Assim seja!”
Santa
Joana d’Arc, rogai por nós!
Fonte:
Canção Nova otícias
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