Família
Francisco
Paleari nasceu em Pogliano Milanese, na arquidiocese de Milão, em 22 de outubro
de 1863, penúltimo de oito filhos. Sua família carecia de recursos financeiros
e não podia enviar o jovem ao seminário diocesano. No entanto, pôde cumprir a
sua vocação sacerdotal em Turim, na Pequena Casa da Providência.
Vocação
ao sacerdócio
Ordenado
sacerdote em 18 de setembro de 1886, foi um sacerdote exemplar ao longo de sua
vida. Dotado de uma vasta cultura, foi um apóstolo incansável no cumprimento de
tarefas de grande responsabilidade com sabedoria e prudência, como mestre,
confessor, diretor espiritual, pregador e responsável geral da arquidiocese de
Turim.
Um
espírito simples
A vida de
Francisco Paleari não foi feita de episódios sensacionais, mas de acontecimentos
de encantadora simplicidade e doçura. Pequeno em estatura e esbelto em
constituição, ele praticava constantemente as virtudes, que se tornaram uma
segunda natureza para ele. Pode-se dizer que em sua existência manifestou a
mansidão e doçura de São Francisco de Sales, a pobreza e humildade de São
Francisco de Assis, o espírito missionário de São Francisco Xavier, a atenção
aos pequeninos de São Vicente de Paula, o dinamismo pedagógico de Dom Bosco.
Mas, sobretudo, refletia o rosto de Cottolengo, vivendo seu carisma com
entusiasmo e convicção.
Oração
e caridade
O espírito de fé, que se manifestava em ver
tudo à luz de Deus, era sustentado pela oração, por um excepcional fervor
eucarístico e por uma filial piedade mariana. Da prolongada oração de adoração
e contemplação, originou-se a sua heroica caridade para com Deus e para com o
próximo. Eram as duas chamas que estavam sempre vivas, que emanavam de seu
coração: uma se elevava para Deus, a outra se inclinava para o próximo. Passou
a maior parte de sua vida na Casinha, visitando amorosamente os doentes a quem
confortava com palavras de consolo. Além disso, ele preparou prisioneiros para
a Páscoa e ajudou sacerdotes e leigos que acorreram a ele para aconselhamento e
orientação. Sua misericórdia na confissão era ilimitada. Na Casinha correu o
boato de que Dom Francesco Paleari era um padre santo e que se confessava
santo. Os próprios penitentes diziam que com ele se sentiam próximos de Deus,
sua alegria tinha uma abertura do céu.
Preparando-se
para o céu
A qualquer hora e em qualquer escritório
movimentado, o Venerável Servo de Deus poderia ter respondido que estava se
preparando para ir para o céu. Desta forma a experiência da cruz não o pegou
desprevenido, mas aceitando a longa doença que começou em 1936. A certeza de
poder unir os seus sofrimentos com os de Cristo para o bem da Igreja e a
esperança de alcançar a recompensa eterna no final da sua peregrinação terrena
fizeram-no exclamar: “A cruz é
primeiro amarga, depois amarga, depois doce e finalmente sequestra em êxtase”. O Senhor o chamou para Si em 7 de maio
de 1939.
A
minha oração
“Ao nosso beato, querido padre, companheiro e
amigo, ajuda-nos a viver o teu espírito de simplicidade e doação. A caridade
apaga uma multidão de pecados, e foi assim que tu tornas-te bem aventurado,
conduza-nos também pelo mesmo caminho. Amém!”
Beato
Francisco Paleári, rogai por nós!
Fonte:
Canção Nova Notícias
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