No final do Regina Caeli,
Francisco expressa tristeza e preocupação com os ataques do Irã a Israel e pede
que parem com qualquer ação que possa levar o Oriente Médio a um conflito
bélico maior. O pontífice voltou a propor a solução de dois Estados:
"Todas as nações devem tomar o partido da paz e ajudar israelenses e
palestinos a viverem em dois Estados, em segurança. Esse é o desejo e o direito
deles".
Vatican News
A voz do Papa ressoa em meio à tensão internacional por causa da
escalada do conflito no Oriente Médio, após o ataque de Teerã a Israel na noite
passada com centenas de drones e mísseis. Francisco, da janela do Palácio
Apostólico, no final do Regina Caeli, relança um apelo sincero pela paz e pela
"negociação, com determinação".
“Chega de guerra, chega de
ataques, chega de violência! Sim ao diálogo e à paz.”
Não
a um conflito bélico ainda maior
Diante dos
milhares de fiéis na Praça São Pedro, após a oração mariana, o Papa expressou
sua "preocupação" e "tristeza" pessoal pelas notícias que
chegaram nas últimas horas sobre o "agravamento" da situação em
Israel, "devido à intervenção do Irã". Em seguida, dirigindo-se aos
responsáveis por essa situação, pediu:
"Faço um premente apelo para que cesse qualquer ação que
possa alimentar uma espiral de violência, com o risco de levar o Oriente Médio
a um conflito bélico ainda maior."
Dois
Estados, lado a lado, em segurança
Em
seguida, Francisco renovou seu apelo por uma solução de "dois
Estados" para Israel e Palestina, que a Santa Sé sempre apoiou.
"Ninguém deve ameaçar a existência de outros, todas as nações devem tomar
o partido da paz e ajudar os israelenses e palestinos a viverem em dois
Estados, lado a lado, em segurança", e completou: "Esse é o desejo
profundo e legítimo deles, e é um direito deles. Dois Estados vizinhos".
Cessar
fogo em Gaza
Ao voltar
seu olhar para a Faixa de Gaza, onde o Ministério da Saúde, liderado pelo
Hamas, anunciou recentemente um novo número de mortos de mais de 33.700 desde 7
de outubro, o Pontifice reforcou seu apelo:
"É preciso chegar logo a um cessar-fogo em Gaza, os
caminhos da negociação devem ser seguidos. Uma negociação com determinação,
para ajudar essa população imersa em uma catástrofe humanitária."
Liberdade
para os reféns israelenses
Francisco,
como tem feito desde o início do conflito, renova seu pedido de libertação
"imediata" dos reféns israelenses sequestrados há seis meses nas mãos
do Hamas.
Por fim, o Papa fez
um apelo a todos os fiéis, pedindo-lhes que nunca deixem de suplicar a Deus:
"Quanto sofrimento! Rezemos pela paz".
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