Origem
Nasceu na Pérsia no ano 394. E, logo que
evangelizado, engajou-se na igreja e descobriu a sua vocação ao diaconato.
“Para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fl 1,21). Jovem mártir da
igreja, São Benjamim encarnou na vida as palavras do apóstolo Paulo aos
filipenses, dando a sua vida pelo evangelho e conversão das almas.
Vida
Naquela época, tensões políticas e religiosas,
entre o rei persa e o domínio romano, desencadearam numa grande perseguição aos
cristãos que durou cerca de três anos. O diácono Benjamim, cuja atividade e
influência desagradaram ao rei Isdeberg, foi espancado e preso.
Ardor
apostólico
Benjamim era um jovem com muito ardor
apostólico e amor pelas almas. Exímio pregador, falava com eloquência levando
muitos a se converterem, inclusive sacerdotes persa de uma seita pagã. Durante
o período de um ano de encarceramento, dedicou-se à oração, à meditação e à
escrita.
São Benjamin: santidade e
martírio
A
prisão e negociação
Do lado de fora da prisão, ocorriam negociações para restabelecer a paz entre o
rei persa e o embaixador de Roma. O embaixador pediu a liberdade de Benjamim. O
rei consentiu, mas impôs a condição do diácono prometer não voltar a exercer o
seu ministério entre os magos e sacerdotes da religião persa. Benjamim declarou
que nunca fecharia aos homens as fontes da graça divina, nem deixaria de fazer
brilhar diante dos seus olhos a verdadeira luz – disse ainda: “de outra forma,
eu próprio incorreria nos castigos que o Mestre reserva aos servos que enterram
o seu talento”. Mesmo assim, foi posto em liberdade sob fiança do embaixador
romano.
O
retorno ao serviço a Deus
Com a alegria singular daqueles que fazem o encontro pessoal com Jesus,
Benjamim, agora em liberdade, rapidamente colocou-se a servir o Senhor e a
anunciar o evangelho. Muitos sinais foram realizados por meio dele: cegos
voltaram a ver, leprosos foram curados e muitas pessoas se converteram.
Confrontou
o rei
Logo que Isdeberg, o rei persa, ficou sabendo das atividades de Benjamim, ele o
intimou para estar na presença dele e, desta vez, ordenou-lhe que adorasse o
sol e o fogo. O diácono respondeu: “faz de mim o que quiseres, mas eu nunca
renegarei o Criador do Céu e da terra, para prestar culto a criaturas
perecedouras”. E, corajosamente, confrontou o rei indagando: “Que juízo farias
de um súdito que prestasse a outros senhores a fidelidade que te é devida a
ti?”.
Farpas
embaixo das unhas
Furioso, Isdeberg ordenou que o torturassem em
lugar público e, enquanto enfiavam farpas embaixo das unhas e em outras partes
sensíveis do corpo, o impeliam a negar a sua fé. Como persistiu em não negar a
Cristo, aplicaram-lhe o suplício da empalação. Por volta do ano 424, morre São
Benjamim, martirizado por anunciar e testemunhar Cristo.
Minha
oração
“Senhor Jesus, aos 30 anos, Benjamim teve a
coragem de sofrer e morrer por Ti. Dá-me essa graça, se preciso for. Amém.”
São
Benjamim, rogai por nós!
Fonte:
Canção Nova Notícias
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