O apelo do Papa, no Angelus, para que se ponha fim à onda de violência no país caribenho. O Pontífice invoca o "renovado apoio da comunidade internacional", sem esquecer outros cenários de guerra: na República Democrática do Congo, na Terra Santa e na "atormentada Ucrânia". Uma oração para que "as hostilidades que causam imenso sofrimento entre a população civil cessem o mais rápido possível"
Vatican News
Após a
oração mariana dominical da janela do Palácio Apostólico que dá para a Praça
São Pedro, o Papa Francisco expressou sua "preocupação e tristeza com a
grave crise que afeta o Haiti e os episódios violentos que ocorreram nos
últimos dias" e se disse próximo da Igreja e do "querido povo"
que vem sofrendo há anos.
Convido-os
a rezar, por intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, pelo fim de toda
violência e para que todos ofereçam sua contribuição para o crescimento da paz
e da reconciliação no país, com o apoio renovado da comunidade internacional.
Um país
paralisado
Arcebispo de Porto Príncipe: “Nosso povo é um povo que
quer viver"
Os
moradores da capital do Haiti buscaram segurança após a última onda de
violência de gangues. Um grupo da Onu lançou o alarme de uma "cidade
sitiada" depois que assaltantes armados atacaram o palácio presidencial e
a sede da polícia. Os grupos criminosos, que já controlam grande parte de Porto
Príncipe e as estradas que levam ao resto do país, desencadearam caos nos últimos
dias em uma tentativa de defenestrar o primeiro-ministro, Ariel Henry, da
liderança do país mais pobre do hemisfério ocidental. A polícia e os guardas do
palácio estão trabalhando para reconquistar algumas ruas da capital depois que
as gangues lançaram ataques maciços contra pelo menos três delegacias de
polícia. Os líderes do Caribe convocaram uma reunião de emergência para esta
segunda-feira, na Jamaica, sobre o que chamaram de "terrível"
situação no Haiti. O principal porto de Porto Príncipe fechou suas portas,
bloqueando dezenas de contêineres cheios de alimentos e suprimentos médicos, em
um momento em que, de acordo com as autoridades da Onu, metade dos mais de 11
milhões de habitantes do país não tem o suficiente para comer e 1,4 milhão está
passando fome.
Rezar pela
paz na RDCongo, na Terra Santa, na Ucrânia
Massacre do pão em Gaza, patriarcas e chefes das Igrejas
de Jerusalém pedem cessar-fogo
Nas
palavras do Papa, também a lembrança do início do Ramadã, na tarde deste
domingo, para "nossos irmãos muçulmanos". A todos eles o Pontífice
expressa sua proximidade.
E ao tempo
em que saúda "com afeto a comunidade católica da República Democrática do
Congo em Roma", mais uma vez os convida a rezar pela paz. Paz nesse país
africano, "assim como na atormentada Ucrânia e na Terra Santa.
Que as
hostilidades que causam imenso sofrimento entre a população civil cessem o mais
rápido possível.
E na
véspera do Ramadã, em meio a uma mobilização internacional para enviar ajuda
humanitária à população civil sitiada e faminta, o cenário do conflito no
Oriente Médio ainda está inflamado. O exército israelense voltou a lançar
bombas em Gaza, matando dezenas de pessoas. No âmbito de um corredor marítimo
humanitário anunciado pela União Europeia, o primeiro navio carregado de ajuda
sai de Chipre em direção ao território palestino.
De acordo
com o Hamas, houve 31.045 vítimas até o momento, a maioria delas civis, na
ofensiva militar em larga escala conduzida por Israel em retaliação a um ataque
sangrento em 7 de outubro. Ainda de acordo com as autoridades do Hamas, pelo
menos 85 palestinos morreram deste sábado para domingo em mais de 60 ataques
noturnos, que também atingiram casas no centro e no sul de Gaza, sobretudo em
Khan Younes.
No leste da
Ucrânia, um ataque com mísseis russos na região de Dnipropetrovsk atingiu uma
empresa. Enquanto isso, "a Rússia começou a usar uma poderosa bomba aérea
que dizimou as defesas ucranianas e transferiu o equilíbrio para a linha de
frente. Para isso, converteu uma arma básica da era soviética em uma bomba
planadora que pode causar uma cratera de quinze metros de largura". Diz reportagem
da Cnn.
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Após a
oração mariana dominical da janela do Palácio Apostólico que dá para a Praça
São Pedro, o Papa Francisco expressou sua "preocupação e tristeza com a
grave crise que afeta o Haiti e os episódios violentos que ocorreram nos
últimos dias" e se disse próximo da Igreja e do "querido povo"
que vem sofrendo há anos.
Convido-os
a rezar, por intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, pelo fim de toda
violência e para que todos ofereçam sua contribuição para o crescimento da paz
e da reconciliação no país, com o apoio renovado da comunidade internacional.
Um país
paralisado
Os
moradores da capital do Haiti buscaram segurança após a última onda de
violência de gangues. Um grupo da Onu lançou o alarme de uma "cidade
sitiada" depois que assaltantes armados atacaram o palácio presidencial e
a sede da polícia. Os grupos criminosos, que já controlam grande parte de Porto
Príncipe e as estradas que levam ao resto do país, desencadearam caos nos
últimos dias em uma tentativa de defenestrar o primeiro-ministro, Ariel Henry,
da liderança do país mais pobre do hemisfério ocidental. A polícia e os guardas
do palácio estão trabalhando para reconquistar algumas ruas da capital depois
que as gangues lançaram ataques maciços contra pelo menos três delegacias de
polícia. Os líderes do Caribe convocaram uma reunião de emergência para esta
segunda-feira, na Jamaica, sobre o que chamaram de "terrível"
situação no Haiti. O principal porto de Porto Príncipe fechou suas portas,
bloqueando dezenas de contêineres cheios de alimentos e suprimentos médicos, em
um momento em que, de acordo com as autoridades da Onu, metade dos mais de 11
milhões de habitantes do país não tem o suficiente para comer e 1,4 milhão está
passando fome.
Rezar pela
paz na RDCongo, na Terra Santa, na Ucrânia
Massacre do pão em Gaza, patriarcas e chefes das Igrejas
de Jerusalém pedem cessar-fogo
Nas
palavras do Papa, também a lembrança do início do Ramadã, na tarde deste
domingo, para "nossos irmãos muçulmanos". A todos eles o Pontífice
expressa sua proximidade.
E ao tempo
em que saúda "com afeto a comunidade católica da República Democrática do
Congo em Roma", mais uma vez os convida a rezar pela paz. Paz nesse país
africano, "assim como na atormentada Ucrânia e na Terra Santa.
Que as
hostilidades que causam imenso sofrimento entre a população civil cessem o mais
rápido possível.
E na
véspera do Ramadã, em meio a uma mobilização internacional para enviar ajuda
humanitária à população civil sitiada e faminta, o cenário do conflito no
Oriente Médio ainda está inflamado. O exército israelense voltou a lançar
bombas em Gaza, matando dezenas de pessoas. No âmbito de um corredor marítimo
humanitário anunciado pela União Europeia, o primeiro navio carregado de ajuda
sai de Chipre em direção ao território palestino.
De acordo
com o Hamas, houve 31.045 vítimas até o momento, a maioria delas civis, na
ofensiva militar em larga escala conduzida por Israel em retaliação a um ataque
sangrento em 7 de outubro. Ainda de acordo com as autoridades do Hamas, pelo
menos 85 palestinos morreram deste sábado para domingo em mais de 60 ataques
noturnos, que também atingiram casas no centro e no sul de Gaza, sobretudo em
Khan Younes.
No leste da
Ucrânia, um ataque com mísseis russos na região de Dnipropetrovsk atingiu uma
empresa. Enquanto isso, "a Rússia começou a usar uma poderosa bomba aérea
que dizimou as defesas ucranianas e transferiu o equilíbrio para a linha de
frente. Para isso, converteu uma arma básica da era soviética em uma bomba
planadora que pode causar uma cratera de quinze metros de largura". Diz
reportagem da Cnn.
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Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-03/papa-francisco-angelus-haiti-rdc-congo-palestina-israel-ucrania.html
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