Francisco, no final da
audiência geral, citou o Dia Nacional das Vítimas Civis de Guerra que é
celebrado na Itália todo dia primeiro de fevereiro e, à memória dos que
morreram nas duas guerras mundiais, uniu sua oração por aqueles que perdem a
vida no Oriente Médio, na Ucrânia e em outras áreas do mundo: "Que o grito
de dor deles toque os corações dos responsáveis pelas nações". O Pontífice
denunciou a "crueldade" dos conflitos: "Peçamos a paz ao Senhor,
que é sempre manso, nunca cruel
Vatican News
Não há
tempo, não há espaço, mas somente um longo rastro de sangue e de dor que une
duas épocas: a das guerras mundiais e a atual dos conflitos "em
pedaços" que dilaceram a humanidade. Francisco elevou aos céus uma
recordação e uma oração por aqueles que morreram em batalha hoje e ontem, no
final da audiência geral desta quarta-feira na Sala Paulo VI, no Vaticano,
quando - no momento das saudações em italiano - recordou o Dia Nacional das
Vítimas Civis de Guerra que é celebrado na Itália todo dia primeiro de
fevereiro.
À oração em
memória daqueles que morreram nas duas guerras mundiais, associamos também os
muitos – demasiados - civis, vítimas indefesas das guerras que infelizmente
ainda mancham nosso planeta com sangue, como no Oriente Médio e na Ucrânia.
Pedimos paz
ao Senhor, que não é cruel, mas manso
O Papa: a ira é um pecado desenfreado, destrói as
relações humanas
Notícias
dramáticas que chegam nestas horas dos dois territórios em guerra: mais de dez
civis mortos durante um bombardeio em uma casa em Deir al-Balah, no centro da
Faixa de Gaza; ataques de drones, casas destruídas, civis feridos e mortos, em
Karkhiv, Bakhmut e outros territórios ucranianos.
Que o
"grito de dor" das vítimas, espera o Papa, "toque os corações
dos responsáveis pelas nações e suscite projetos de paz". Pronunciando
algumas palavras fora do texto previamente preparado, uma constatação amarga dos
limites da desumanidade que a guerra sistematicamente rompe.
Quando se
lêem histórias destes dias, na guerra, há tanta crueldade, tanta... Peçamos ao
Senhor a paz que é sempre mansa, não cruel.
A
recordação de Dom Bosco
Antes de
conclui sua saudação aos de língua italiana, o Papa recordou hoje, 31 de
janeiro, a memória litúrgica de Dom Bosco, sacerdote fundador dos salesianos,
modelo de educação, cuidado e acolhimento dos jovens:
Invoco
sobre vós a proteção de São João Bosco que hoje a Igreja recorda, a fim de que
torne fecunda a vocação de cada um na Igreja e no mundo.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-01/papa-francisco-audiencia-geral-apelo-paz-oriente-medio-ucrania.html
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