quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

O PAPA TANTA CRUELDADE NA GUERRA, O GRITO DAS VÍTIMAS CIVIS SUSCITE PROJETOS DE PAZ


Francisco, no final da audiência geral, citou o Dia Nacional das Vítimas Civis de Guerra que é celebrado na Itália todo dia primeiro de fevereiro e, à memória dos que morreram nas duas guerras mundiais, uniu sua oração por aqueles que perdem a vida no Oriente Médio, na Ucrânia e em outras áreas do mundo: "Que o grito de dor deles toque os corações dos responsáveis pelas nações". O Pontífice denunciou a "crueldade" dos conflitos: "Peçamos a paz ao Senhor, que é sempre manso, nunca cruel

Vatican News

Não há tempo, não há espaço, mas somente um longo rastro de sangue e de dor que une duas épocas: a das guerras mundiais e a atual dos conflitos "em pedaços" que dilaceram a humanidade. Francisco elevou aos céus uma recordação e uma oração por aqueles que morreram em batalha hoje e ontem, no final da audiência geral desta quarta-feira na Sala Paulo VI, no Vaticano, quando - no momento das saudações em italiano - recordou o Dia Nacional das Vítimas Civis de Guerra que é celebrado na Itália todo dia primeiro de fevereiro.

À oração em memória daqueles que morreram nas duas guerras mundiais, associamos também os muitos – demasiados - civis, vítimas indefesas das guerras que infelizmente ainda mancham nosso planeta com sangue, como no Oriente Médio e na Ucrânia.

Pedimos paz ao Senhor, que não é cruel, mas manso

O Papa: a ira é um pecado desenfreado, destrói as relações humanas

Notícias dramáticas que chegam nestas horas dos dois territórios em guerra: mais de dez civis mortos durante um bombardeio em uma casa em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza; ataques de drones, casas destruídas, civis feridos e mortos, em Karkhiv, Bakhmut e outros territórios ucranianos.

Que o "grito de dor" das vítimas, espera o Papa, "toque os corações dos responsáveis pelas nações e suscite projetos de paz". Pronunciando algumas palavras fora do texto previamente preparado, uma constatação amarga dos limites da desumanidade que a guerra sistematicamente rompe.

Quando se lêem histórias destes dias, na guerra, há tanta crueldade, tanta... Peçamos ao Senhor a paz que é sempre mansa, não cruel.

A recordação de Dom Bosco

Antes de conclui sua saudação aos de língua italiana, o Papa recordou hoje, 31 de janeiro, a memória litúrgica de Dom Bosco, sacerdote fundador dos salesianos, modelo de educação, cuidado e acolhimento dos jovens:

Invoco sobre vós a proteção de São João Bosco que hoje a Igreja recorda, a fim de que torne fecunda a vocação de cada um na Igreja e no mundo.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-01/papa-francisco-audiencia-geral-apelo-paz-oriente-medio-ucrania.html

 


 

PAPA NOMEIA DOM JOEL PORTELLA AMADO COMO BISPO DA DIOCESE DE PETRÓPOLIS (RJ)



 O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 31 de janeiro, dom Joel Portella Amado, como bispo para a diocese de Petrópolis (RJ). A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou saudação ao novo bispo de Petrópolis (RJ).

Saudação a Dom Joel Portella Amado

Estimado irmão, Dom Joel Portella Amado,

Saudamo-lhes, com muita alegria, neste dia em que fazemos memória de São João Bosco, por sua nomeação ao governo pastoral da diocese de Petrópolis (RJ).

Ao felicitá-lo, agradecemos pela grande colaboração que destes durante anos na formação de sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos e leigas na Igreja no Brasil. Somos gratos imensamente pela sua generosa contribuição à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil como seu secretário-geral e agora como presidente da Comissão para a Doutrina da Fé.

Recordamos, nesta ocasião de sua nomeação, as palavras do Papa Francisco em sua recente mensagem para o 58º o Dia Mundial das Comunicações Sociais:

“Neste tempo que corre o risco de ser rico em técnica e pobre em humanidade, a nossa reflexão só pode partir do coração humano. Somente dotando-nos dum olhar espiritual, apenas recuperando uma sabedoria do coração é que poderemos ler e interpretar a novidade do nosso tempo e descobrir o caminho para uma comunicação plenamente humana”.

Pedimos a Nossa Senhora do Amor Divino, padroeira da diocese de Petrópolis, que interceda sempre pelo seu ministério, para que com criatividade e simplicidade nessa nova missão, anuncie com alegria e esperança o Evangelho de Cristo.

Em Cristo,

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Presidente da CNBB

Dom João Justino de Medeiros da Silva
Arcebispo de Goiânia (GO)
1º Vice- Presidente da CNBB

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife (PE)
2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília (DF)
Secretário-Geral da CNBB

Biografia e trajetória eclesial

Dom Joel nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 2 de outubro de 1954. Estudou Filosofia no Instituto Aloisiano da Companhia de Jesus e Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), onde fez o doutorado em Teologia. Cursou ainda a faculdade de Direito na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Foi ordenado presbítero em 12 de outubro de 1982 no Rio de Janeiro.

Em 7 de dezembro de 2016 foi designado bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, pelo Papa Francisco, tendo recebido a ordenação episcopal no dia 28 de janeiro de 2017 na catedral metropolitana do Rio de Janeiro. Desempenhou, desde, então o serviço de bispo auxiliar da referida arquidiocese.

Como padre, dom Joel desempenhou as funções de: Pároco nas Paróquias Jesus Ressuscitado e Nossa Senhora da Vitória (1982 – 1991); Pároco na Paróquia Nossa Senhora da Vitória (1991 – 2014); Vigário Forâneo, Membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores, Coordenador de Pastoral e Vigário Geral. Foi membro do INP – Instituto Nacional de Pastoral (2008 – 2012); Membro da equipe de reflexão teológico-pastoral do CELAM (2014 – 2016); Membro do Cabido Metropolitano e nomeado Capelão de Sua Santidade, pelo Santo Padre Bento XVI. É ainda membro da Academia Luso-Brasileira de Letras. (2014 – 2016); Pároco da Catedral de S. Sebastião do Rio de Janeiro. (2016 – 2016).

Foi professor no Instituto Superior de Teologia da arquidiocese do Rio de Janeiro e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, por 30 anos, e membro da Comissão Organizadora de elaboração das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil da CNBB 2019-2023.

Atuação na CNBB
Durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em maio de 2019, em Aparecida (SP), foi eleito secretário-geral da CNBB, para o quadriênio 2019-2023. Como secretário-geral, dom Joel conduziu a CNBB e garantiu a animação pastoral da Igreja no Brasil no período da pandemia da covid-19, com destaque para a coordenação da Ação Emergencial “É Tempo de Cuidar”.

Também foi um dos dinamizadores da Animação do Sínodo no Brasil, tendo acolhido, em Brasília (DF), em março de 2023, o encontro do Cone Sul da Etapa Continental do Sínodo, coordenou a Edições CNBB, presidiu o Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade e também foi um dos responsáveis por implementar a modernização da gestão na sede e filiais. Na 60ª Assembleia Geral da CNBB, em abril de 2023, dom Joel foi eleito para presidir a Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da CNBB para o quadriênio 2023-2027.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/papa-nomeia-dom-joel-portella-amado-como-bispo-da-diocese-de-petropolis/

O TEMPO DE DEUS

Pe. Johnja López Pedrozo

 

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,1-6

Naquele tempo: 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam.

2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam

ficavam admirados e diziam:

'De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria?

E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos?

3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas

e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?' E ficaram escandalizados por causa

dele. 4Jesus lhes dizia: 'Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus

parentes e familiares'. 5E ali não pôde fazer milagre algum.

Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé

deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURASS DE HOJE

 31 DE JANEIRO DE 2024

4ª. FEIRA QUARTA SEMANA DO

TEMPO COMUM


Cor Verde


1ª. Leitura – II Sam 24,2.9-17


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Leitura do Segundo Livro de Samuel 24,2.9-17

Naqueles dias: 2Disse, o rei Davi a Joab e aos chefes do seu exército que estavam

com ele: 'Percorre todas as tribos de Israel,

desde Dã até Bersabéia, e faze o recenseamento do povo, de maneira que eu saiba o

seu número. 9Joab apresentou ao rei o resultado do recenseamento do povo: havia

em Israel oitocentos mil homens de guerra, que manejavam a espada; e, em Judá,

quinhentos mil homens. 10Mas, depois que o povo foi recenseado,

Davi sentiu remorsos e disse ao Senhor: 'Cometi um grande pecado, ao fazer o que

fiz. Mas perdoa a iniquidade do teu servo,

porque procedi como um grande insensato'. 11Pela manhã, quando Davi se levantou,

a palavra do Senhor tinha sido dirigida ao profeta Gad, vidente de Davi, nestes

termos: 12'Vai dizer a Davi: Assim fala o Senhor: dou-te a escolher três coisas:

escolhe aquela que queres que eu te envie'. 13Gad foi ter com Davi e referiu-lhe

estas palavras, dizendo: 'Que preferes: três anos de fome na tua terra, três meses de

derrotas diante dos inimigos que te perseguem, ou três dias de peste no país?

Reflete, pois e vê

o que devo responder a quem me enviou'. 14Davi respondeu a Gad: 'Estou em grande

angústia. É melhor cair nas mãos do Senhor,

cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens!'

15E Davi escolheu a peste. Era o tempo da colheita do trigo.

O Senhor mandou, então, a peste a Israel, desde aquela manhã até ao dia fixado, de

modo que morreram setenta mil homens da população, desde Dã até Bersabéia.

16Quando o anjo estendeu a mão para exterminar Jerusalém, o Senhor arrependeu-

se desse mal e disse ao anjo que exterminava o povo: 'Basta! Retira agora a tua mão!'

O anjo estava junto à eira de Areuna, o jebuseu. 17Quando Davi viu o anjo que

afligia o povo, disse ao Senhor:

'Fui eu que pequei, eu é que tenho a culpa. Mas estes, que são como ovelhas, que

fizeram? Peço-te que a tua mão se volte contra mim e contra a minha família! '

Palavra do Senhor.

Reflexão - Os homens são implacáveis e injustos, Deus, no entanto, é justo

e misericordioso!

A confiança é a atitude do homem que mais é apreciada por Deus. Neste

relato nós vimos que Davi, irritado com o povo de Israel, mandou fazer um

recenseamento a fim de que pudesse ter ciência do número exato dos seus

subordinados.  Assim agindo, David mostrou confiar mais nos efetivos humanos

do que em Deus, pois, desejou ter conhecimento para ter domínio da situação

e mostrar o seu poder.  Depois, arrependido Davi sentiu remorso e pediu

clemência ao Senhor, mesmo assim sofreu as consequências da sua

insensatez.  Teve então, que escolher uma entre as três punições previstas

pela Lei para quem atraiçoasse a Aliança. Três anos de fome; três meses de

derrota diante dos inimigos; três dias de peste. “É melhor cair nas mãos do

Senhor cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens,” disse

David. Ele, então, prefere a peste à guerra, porque um castigo vindo da mão

de Deus permite esperar na misericórdia divina. De fato, Deus sente

compaixão por Jerusalém e poupa-a. O próprio rei intercede pelo povo

inocente e assume as responsabilidades pelo sucedido. Podemos constatar até

hoje que os homens são implacáveis e injustos. Deus, no entanto, é justo e

misericordioso. Não nos trata segundo as nossas faltas.  Diante desta

narrativa, temos entendimento da lógica da história da nossa salvação:

pecado, castigo, arrependimento, perdão, e percebemos também que o


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pecado de um, pode ter consequências na vida de todos.  A conduta de uma

pessoa pode repercutir-se, para o bem e para o mal, em toda a comunidade,

principalmente se esta pessoa tiver responsabilidades sobre ela. Por exemplo,

se for um governante, um rei, alguém que estiver à frente do povo, todos

suportarão as implicações dos seus atos. Aprendemos também, que, às vezes,

o querer saber demais com o intuito de dominar e mostrar poder, desperta a

ira de Deus contra nós.  Portanto, precisamos dar provas de que fazemos a

nossa parte, mas o Senhor é soberano e é Ele quem nos dá resposta para os

nossos questionamentos e dúvidas. – Você é uma pessoa que gosta de fazer

muitos cálculos para não ser pego de surpresa? – Você confia na

providência de Deus? – Quem é que dá resposta para os seus

questionamentos e dúvidas? – Você confia na misericórdia de Deus?


Salmo - Sl 31, 1-2. 5. 6. 7 (R. Cf. 5c)

R. Perdoai-me, Senhor, meu pecado!

1Feliz o homem que foi perdoado *

e cuja falta já foi encoberta!

2Feliz o homem a quem o Senhor

não olha mais como sendo culpado, *

e em cuja alma não há falsidade!R.

5Eu confessei, afinal, meu pecado, *

e minha falta vos fiz conhecer.

Disse: 'Eu irei confessar meu pecado!' *

E perdoastes, Senhor, minha falta.R.

6Todo fiel pode, assim, invocar-vos, *

durante o tempo da angústia e aflição,

porque, ainda que irrompam as águas, *

não poderão atingi-lo jamais.R.

7Sois para mim proteção e refúgio;*

na minha angústia me haveis de salvar,

e envolvereis a minha alma no gozo *

da salvação que me vem só de vós.R.

Reflexão - A decisão que tomamos de confessar o nosso pecado e pedir

perdão ao Senhor pelas nossas faltas nos traz como consequência uma

experiência de grande felicidade e a certeza do amor misericordioso do Pai.

Por isso, o salmista proclamou: “Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha

falta vos fiz conhecer... E perdoastes, Senhor minha falta”. Enquanto

guardamos conosco as nossas faltas e não reconhecemos os nossos pecados

para confessá-los, nós encurralamos a nossa alma e não deixando que ela se

sinta livre, por isso, seremos eternos prisioneiros de nós mesmos. Aquele que

confessa o seu pecado merece ser perdoado e quando invocar o Senhor

durante a sua angústia, será escutado e acolhido.

Evangelho - Mc 6,1-6


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+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,1-6

Naquele tempo: 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam.

2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam

ficavam admirados e diziam:

'De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria?

E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos?

3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas

e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?' E ficaram escandalizados por causa

dele. 4Jesus lhes dizia: 'Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus

parentes e familiares'. 5E ali não pôde fazer milagre algum.

Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé

deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando. Palavra da Salvação.

Reflexão – A incredulidade é uma barreira para que a vontade de Deus se

manifeste na nossa vida.

Deus é simples e a simplicidade de Deus escandaliza as pessoas. A maneira

como Ele opera os Seus planos, também nos deixa confusos. Esperamos

grandes coisas, grandes acontecimentos e o Senhor nos fala e orienta na

simplicidade dos nossos corações. Porque nós não olhamos com os olhos da Fé,

os milagres também são difíceis de acontecer na nossa vida. Necessitamos do

extraordinário e temos planos complicados que vêm dos nossos desejos

humanos, não trabalhamos o nosso ser espiritual para perceber os gestos

simples. Não acreditamos nos planos de Deus e, principalmente, no que Ele

deseja realizar por meio de coisas e de pessoas simples. Jesus não pôde fazer

milagre algum na Sua terra, porque o povo não acreditava que Ele, um

simples filho de carpinteiro, tivesse tanta sabedoria. Ainda hoje, nós também

damos pouco valor às pessoas que estão muito próximas de nós,

principalmente, àquelas que são humildes e simples. Acostumamo-nos a

conviver com elas e não percebemos que elas são instrumentos de Deus para o

nosso crescimento e até para o nosso livramento. A incredulidade é uma

barreira que impede até que a vontade de Deus se manifeste na nossa vida.

Muitos milagres poderiam acontecer no nosso meio se déssemos atenção

àquelas pessoas que são instrumentos de Deus para nós. Não entendemos,

porque pessoas simples e humildes possam ser sábias aos olhos de Deus.

Confundimos a sabedoria que vem de Deus com o conhecimento que o mundo

dá. Jesus, o Salvador visitou a sua casa, mas os Seus não O reconheceram.

Assim também, Jesus Salvador, visita a nossa casa, o nosso coração. Está

dentro de nós e mora conosco, está ao nosso alcance achamos que só vamos

encontrá-Lo lá fora. Procuramos longe, Aquele que está tão perto de nós e

quer fazer maravilhas na nossa vida. Reflita 

- O que é simples, o incomoda ou atrai? 

-  Você sabe valorizar as pessoas da sua casa quando lhe dão algum conselho?

 – Na sua casa, os profetas são bem recebidos por você? 

- A quem você está valorizando, o que prende a sua atenção e a que você está

dando importância: às coisas simples do alto, ou às coisas complicadas

daqui de baixo?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO JOÃO BOSCO

 Origens

Nasceu perto de Turim, na Itália, em 16 de agosto de 1815. Muito cedo, conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu seu pai tendo apenas dois anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.

Vida Sacerdotal
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve de sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Entrou para o seminário em 1835, e, em junho de 1841, aos 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. 

Ousado e cheio do Divino Espírito Santo
Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, que se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver e necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos, devido à sua ousadia e docilidade ao Divino Espírito Santo.

São João Bosco: Dedicou-se aos jovens

Devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora
Dom Bosco, criador dos oratórios, e por meio deles as catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu, e por isso enraizado com o sofrimento humano, especialmente dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. 

Juventude
Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Em 1859, tendo o auxílio de Papa Pio IX, fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.

São João Bosco e a Canção Nova

Canção Nova
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, ele é um grande intercessor porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel ao Nosso Senhor Jesus Cristo.

Páscoa
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu, mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão. 

Via de Santificação
Foi beatificado por Pio XI em 2 de junho de 1929 e canonizado pelo mesmo em 1 de abril de 1934. Por ocasião do centenário de sua morte, São João Paulo II o declarou “pai e mestre da juventude”.

Oração a São João Bosco:

Oh, Dom Bosco Santo, que com tão grande amor e zelo cultivastes as múltiplas formas de ação católica que hoje florescem na Igreja, concedei a suas associações o maior progresso e desenvolvimento. Redobrai, em todos os corações, a devoção à Santíssima Eucaristia e a Maria Auxiliadora dos cristãos.

Acrescentai neles o amor ao Papa, o zelo pela propagação da fé, um solícito esmero pela educação da juventude e grandes entusiasmos para suscitar novas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias. Fazei que, em cada uma das nações, fomente-se e inicie a guerra contra a blasfêmia, o mal falar e a imprensa ímpia; fazendo surgir em todas as partes novos cooperadores para as diversas formas de apostolado recomendadas pelo Vigário de Cristo.

Infundi em todos os corações católicos a chama de vosso zelo, para que, vivendo em caridade difusiva, possam, ao fim de suas vidas, recolher o fruto das muitas obras boas praticadas durante ela.

Rezar um Pai-Nosso, Deus te salve e Glória.

Minha oração

“Pai e mestre da juventude, foste um modelo e espelho do Bom Pastor, sinal do amor paterno de Deus para conosco. Cuidai e preenchei o coração dos órfãos, das carências familiares afetivas e efetivas, seja nosso pai e protetor. Rogai para que outros também o imitem na mesma paternidade e bondade. Amém.”

São João Bosco, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA REÚNE LIDERANÇAS DE TODO O BRASIL PARA ENCONTRO DE FORMAÇÃO EM APARECIDA (SP)

 


 

A Renovação Carismática Católica (RCC) do Brasil se reunião, de 24 a 28 de janeiro,  no Centro de Eventos do Santuário Nacional de Aparecida, para seu tradicional Encontro Nacional de Formação (ENF). O evento, que reuniu cerca de nove mil pessoas, tem como objetivo orientar a missão do Movimento no ano de 2024.

Até o próximo domingo (28), as lideranças da RCC do Brasil participarão de momentos de oração, de fraternidade, celebração da Santa Missa e intensas atividades de formação. Segundo Vinícius Simões, presidente do Conselho Nacional da RCCBRASIL, o ENF marca o primeiro passo da missão da RCC durante o ano vigente.

Em 2024, o encontro contou com 21 workshops que promovem a formação e aprofundamento espiritual para os servos que atuam nos grupos de oração da RCC em todo o Brasil. Além de serviços diretamente ligados às reuniões de oração, como Ministérios de Música e Artes e Pregação, os workshops também são direcionados para o estado de vida dos participantes, tais como jovens, universitários, famílias, religiosas, seminaristas e ministros ordenados.

Bispos do Brasil marcam presença no ENF 2024


O assessor eclesiástico da CNBB para a Renovação Carismática Católica do Brasil, dom José Aparecido, bispo de Itumbiara (GO), acompanhou o evento desde sua abertura e também ministra algumas palestras. “O ENF é um encontro em que se reflete profundamente sobre a Palavra de Deus, sobre os objetivos da Renovação Carismática e que se enquadram no âmbito da evangelização da Igreja no Brasil”, afirmou dom José.

Ele também destaca que espera que os membros da Renovação Carismática coloquem em prática os três pedidos feitos por Papa Francisco à RCC: “O primeiro é a partilha da experiência do batismo no Espírito Santo com toda a Igreja. Segundo, o ecumenismo espiritual, uma preocupação com a unidade das igrejas, especialmente com aquelas comunidades que partilham da mesma espiritualidade pentecostal. E o terceiro é o cuidado com os pobres, que inclui a Casa Comum também”.

Dom Giovane Pereira de Melo, presidente da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, participou pela primeira vez do evento e manifestou a alegria de ver tantas pessoas reunidas e que expressam a capilaridade da Renovação Carismática pela Igreja do Brasil.

“Destaco também que o ENF, além de ser um encontro de louvor, de celebrações, é um encontro de formação. Junto com o louvor, com essa dimensão da convivência, há toda uma preocupação de formar os animadores de grupos de oração, as coordenações e os diversos ministérios”, ressaltou.

Dom Giovani destacou ainda o esforço e desejo da Renovação Carismática Católica de caminhar na comunhão, na unidade com a CNBB, com nossas dioceses e paróquias. “E é isso que o Senhor pede de cada um de nós, que pede da Renovação, mas também de toda a Igreja, que a gente viva a comunhão e a unidade na diversidade, que a gente beba dessa riqueza de carismas e de dons que o Espírito Santo sopra sobre nós e que edifica a Igreja”, disse.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/renovacao-carismatica-catolica-reune-liderancas-de-todo-o-brasil-para-encontro-de-formacao-em-aparecida-sp/

ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA PARTICIPA DE ENCONTRO NACIONAL EM PREPARÇÃO AO JUBILEU DE 2025

 



Padre Watson Façanha e dom Rino Fisichella – Foto: arquivo pessoal

 

Acontece nos dias 29 e 30 de janeiro o Encontro Nacional “Preparando o Jubileu 2025” na Casa Dom Luciano Mendes, em Brasília (DF), com aproximadamente 300 pessoas de todos os 19 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Bispos, padres, religiosos e leigos juntos, “peregrinos da esperança” para celebrar esse tempo importante e fecundo para a Igreja.

“Entre os presentes, destacou-se a presença de dom Rino Fisichella, Pró-Prefeito do Dicastério para a Evangelização no Vaticano e uma figura-chave na organização do Jubileu de 2025. Como convidado especial, dom Rino compartilhou sobre o significado do Jubileu e alguns dos anseios do Papa Francisco para o próximo Ano Santo, sob o tema “Peregrinos de Esperança””, lê-se no site da CNBB.

Da Arquidiocese de Fortaleza participaram dom Júlio César Souza de Jesus, bispo auxiliar e padre Watson Holanda Façanha, coordenador arquidiocesano de pastoral e Moysés Azevedo, fundador e moderador da Comunidade Católica Shalom. Além deles, também estiveram padres das dioceses cearenses de Itapipoca, Crato, Quixadá e Limoeiro do Norte.

 

“Estes dias de encontro nacional em preparação para o ano jubilar de 2025, tem sido uma experiência singular de comunhão com os representantes diocesanos vindos dos 19 regionais. Com muito cordialidade, dom Rino, convidado pela presidência da CNBB para nos falar dos passos já dados na preparação do Jubileu, em suas colocações nos motivou a criar caminhos diocesanos que ajudem o povo de Deus a vivenciar bem este tempo de graça e renovação”, expressa padre Watson Façanha.

“O Jubileu representou sempre na vida da Igreja um acontecimento de grande relevância espiritual, eclesial e social. Desde que Bonifácio VIII, em 1300, instituiu o primeiro Ano Santo – com recorrência centenária, passando depois, segundo o modelo bíblico, a cinquentenária e por fim fixada de vinte e cinco em vinte e cinco anos –, o fiel e santo povo de Deus viveu esta celebração como um dom especial de graça, caracterizado pelo perdão dos pecados e, em particular, pela indulgência, expressão plena da misericórdia de Deus”, salienta o Papa Francisco.

Segundo, dom Rino Fisichella são esperados 32 milhões de peregrinos na cidade eterna, Roma, durante o jubileu, destes 250 mil peregrinos oriundos do Brasil. Na ocasião, o Pró-Prefeito para a Evangelização divulgou o calendário geral do Jubileu explicando as atividades de cada mês, desde abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, em 24 de dezembro deste ano até o Jubileu dos Reclusos em 14 de dezembro de 2025.

“Retornando as nossas dioceses, busquemos na escuta do Espírito Santo estabelecer de forma criativa itinerários espirituais diocesanos que aproximem a celebração do Jubileu das famílias, dos jovens, das comunidades e paroquiais”, conclui padre Watson.

Fonte: Site da Arquidiocese de Fortaleza

 

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López Pedrozo

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 5, 21-43

Naquele tempo: 21Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra

margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia.

22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando

viu Jesus, caiu a seus pés,

23e pediu com insistência: 'Minha filhinha está nas últimas. Vem e pðe as

mãos sobre ela, para que ela sare e viva!' 24Jesus então o acompanhou. Uma

numerosa multidão o seguia e o comprimia.

25Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com uma

hemorragia; 26tinha sofrido nas mãos de muitos médicos,

gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.

27Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da

multidão, e tocou na sua roupa. 28Ela pensava:

'Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada'. 29A hemorragia parou

imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si

que estava curada da doença. 30Jesus logo percebeu que uma força tinha

saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: 'Quem tocou na

minha roupa?' 31Os discípulos disseram: 'Estás vendo a multidão que te

comprime e ainda perguntas: 'Quem me tocou'?' 32Ele, porém, olhava ao redor

para ver quem havia feito aquilo. 33A mulher, cheia de medo e tremendo,

percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e

contou-lhe toda a verdade. 34Ele lhe disse:

'Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença'. 35Ele estava

ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e

disseram a Jairo: 'Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?'

36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: 'Não tenhas medo. Basta

ter fé!' 37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago

e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga,

Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando.

39Então, ele entrou e disse: 'Por que essa confusão e esse choro?

A criança não morreu, mas está dormindo'. 40Começaram então a caçoar

dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e

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os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde

estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: 'Talitá cum' - que

quer dizer: 'Menina, levanta-te!' 42Ela levantou-se imediatamente e começou

a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43Ele recomendou

com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer

à menina. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 30 DE JANEIRO DE 2024

3ª. FEIRA DA 4ª. SEMANA DO

TEMPO COMUM


Cor - Verde


1ª. Leitura - II Sam 18,9-10.14b.24-25a.30 - 19,3

Leitura do Segundo Livro de Samuel 18,9-10.14b.24-25a.30 - 19,3

Naqueles dias: 9Absalão encontrou-se por acaso na presença dos homens de

Davi. Ia montado numa mula e esta meteu-se sob a folhagem espessa de um

grande carvalho. A cabeça de Absalão ficou presa nos galhos da árvore, de

modo que ele ficou suspenso entre o céu e a terra, enquanto que a mula em

que ia montado passou adiante. 10Alguém viu isto e informou Joab, dizendo:

'Vi Absalão suspenso num carvalho'. 14bJoab tomou então três dardos e

cravou-os no peito de Absalão. 24Davi estava sentado entre duas portas da

cidade. A sentinela que tinha subido ao terraço da porta, sobre a muralha,

levantou os olhos e divisou um homem que vinha correndo, sozinho 25aPôs-se

a gritar e avisou o rei, que disse: 'Se ele vem só, traz alguma boa nova'. 30O

rei disse-lhe: 'Passa e espera aqui'. Tendo ele passado e estando no seu lugar,


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31apareceu o etíope e disse: 'Trago-te, senhor meu rei, a boa nova: O Senhor

te fez justiça contra todos os que se tinham revoltado contra ti'. 32O rei

perguntou ao etíope: 'Vai tudo bem para o jovem Absalão?' E o etíope disse:

'Tenham a sorte deste jovem os inimigos do rei, meu senhor, e todos os que se

levantam contra ti para te fazer mal! ' 19,1 Então o rei estremeceu,

subiu para a sala que está acima da porta e caiu em pranto.

Dizia entre soluços: 'Meu filho Absalão! Meu filho, meu filho Absalão! Por que

não morri eu em teu lugar? Absalão, meu filho, meu filho! ' 2Anunciaram a

Joab que o rei estava chorando e lamentando-se por causa do filho. 3Assim, a

vitória converteu-se em luto, naquele dia, para todo o povo, porque o povo

soubera

que o rei estava acabrunhado de dor por causa de seu filho. Palavra do

Senhor.

Reflexão - Os sentimentos do nosso coração valem muito mais do que a

nossa própria razão!

Meditando sobre a história de Davi com o seu filho Absalão, nós percebemos

que os sentimentos do nosso coração valem muito mais do que a nossa própria

razão. Absalão encontrou a morte ao perseguir seu próprio pai para apoderar-

se do seu trono. Foi uma fatalidade, mas ali estava se cumprindo o que o

profeta Natã havia lhe dito da parte do Senhor: “Por isso, a espada jamais se

afastará de tua casa”. Mesmo tendo sido perseguido pelo seu filho, Davi

chorou a sua morte quando soube da notícia. Vemos então, que Davi

conquistou a vitória, pois finalmente se viu livre da perseguição que seu filho

lhe impunha, mas pagou alto preço com a dor pela sua morte. Muitas vezes,

também, nós conquistamos a vitória, ela nos foi justa, mas ficamos tristes e,

por isso, pagamos um preço alto. Diante da dor de Davi, o povo, que se

considerava vitorioso, se solidarizou com ele, se entristeceu e respeitou o seu

luto. Chegamos à conclusão de que nem todas as vitórias que conquistamos

são desejadas pelo nosso coração. Nem tudo o que perseguimos com tanto

afinco é o que o nosso coração espera. Só o Senhor que nos sonda sabe qual é,

verdadeiramente, a vitória que desejamos. Às vezes estamos lutando para

conseguir, mas choramos porque alcançamos. O que isto pode lhe dizer?

Reflita - Você também, tem pagado o preço pelas suas vitórias? Você

sente-se injustiçado por isso? - Você acredita que o ter razão nem sempre

é o que traz felicidade? – Qual a mensagem que esta passagem dá para a

sua vida pessoal?

Salmo - Sl 85, 1-2. 3-4. 5-6 (R. 1a)

R. Inclinai vosso ouvido, ó Senhor, e respondei-me!

1Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido, *

escutai, pois sou pobre e infeliz!

2Protegei-me, que sou vosso amigo,

e salvai vosso servo, meu Deus, *

que espera e confia em vós!R.

3Piedade de mim, ó Senhor, *


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porque clamo por vós todo o dia!

4Animai e alegrai vosso servo, *

pois a vós eu elevo a minh'alma.R.

5Ó Senhor, vós sois bom e clemente, *

sois perdão para quem vos invoca.

6Escutai, ó Senhor, minha prece, *

o lamento da minha oração!R.

Reflexão - Quando estamos sendo afligidos, somente a oração em forma de

clamor nos aquece a esperança e nos consola o coração. O sofrimento, nos faz

lembrar de Deus e o seu olhar pousado sobre nós recobra o ânimo da nossa

alma. Nunca devemos esquecer de que o Senhor está atento ao clamor da

nossa oração e pronto para nos atender em momentos de aflição.

Evangelho - Mc 5, 21-43

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 5, 21-43

Naquele tempo: 21Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra

margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia.

22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando

viu Jesus, caiu a seus pés,

23e pediu com insistência: 'Minha filhinha está nas últimas. Vem e pðe as

mãos sobre ela, para que ela sare e viva!' 24Jesus então o acompanhou. Uma

numerosa multidão o seguia e o comprimia.

25Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com uma

hemorragia; 26tinha sofrido nas mãos de muitos médicos,

gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.

27Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da

multidão, e tocou na sua roupa. 28Ela pensava:

'Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada'. 29A hemorragia parou

imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si

que estava curada da doença. 30Jesus logo percebeu que uma força tinha

saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: 'Quem tocou na

minha roupa?' 31Os discípulos disseram: 'Estás vendo a multidão que te

comprime e ainda perguntas: 'Quem me tocou'?' 32Ele, porém, olhava ao redor

para ver quem havia feito aquilo. 33A mulher, cheia de medo e tremendo,

percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e

contou-lhe toda a verdade. 34Ele lhe disse:

'Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença'. 35Ele estava

ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e

disseram a Jairo: 'Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?'

36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: 'Não tenhas medo. Basta

ter fé!' 37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago

e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga,

Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando.

39Então, ele entrou e disse: 'Por que essa confusão e esse choro?

A criança não morreu, mas está dormindo'. 40Começaram então a caçoar

dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e

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os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde

estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: 'Talitá cum' - que

quer dizer: 'Menina, levanta-te!' 42Ela levantou-se imediatamente e começou

a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43Ele recomendou

com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer

à menina. Palavra da Salvação.

Reflexão – Jesus quer que sejamos transparentes nas nossas súplicas!

No meio daquele povo que comprimia Jesus havia duas pessoas que tinham

convicção do que esperavam Dele, se aproximaram e testemunharam a sua fé,

por isso, receberam a cura. É a fé expectante, aquela que nos faz sair do

nosso lugar com a certeza e a convicção de que receberemos a graça. Desta

forma, podemos avaliar o grande valor que tem a nossa fé quando, seguimos

Jesus no meio da multidão e nos aproximamos dele nos distinguindo dos

outros. Muitas vezes, seguimos a Jesus como mais um no meio da multidão,

porém, não temos consciência do que almejamos, do que precisamos nem

tampouco conhecemos a realidade da nossa vida e das nossas reais

necessidades. Queremos tudo e não conseguimos nada, porque não nos

manifestamos, não damos testemunho de confiança e ficamos parados, apenas

esperando que as coisas boas nos aconteçam. Deus espera de nós,

primeiramente, o anseio e, principalmente, que tenhamos consciência do que

queremos, do que desejamos e qual é a nossa enfermidade. Ele espera que

nós também nos aproximemos para tocá-Lo, com confiança! Jairo, o chefe da

sinagoga, aproximou-se de Jesus, caiu a seus pés e foi determinado quando

disse ao Mestre: “minha filhinha está nas últimas, vem e põe as mãos sobre

ela!” A hemorroísa, por sua vez, também enfrentou multidão para tocar em

Jesus. Ela não se importou em expor a sua enfermidade que àquela época era

considerada uma maldição e caiu aos pés de Jesus contando-lhe toda a

verdade. Jesus quer que sejamos transparentes e verdadeiros nas nossas

súplicas, pois Ele conhece quando O procuramos de coração e não temos

dúvidas em expor as nossas mazelas. Mesmo passando pelo vexame de ter os

nossos segredos revelados, em nome da fé, nós conseguiremos a cura e a

libertação das nossas misérias! A Fé, portanto, é a nossa maior motivação

para tocar em Jesus.

 – Você tem vergonha de expor diante da multidão as

suas mazelas, quando se aproxima de Jesus?

 – Você tem fé que Jesus pode curá-lo dos vícios que carrega?

 - Como você tem apresentado ao Senhor as suas enfermidades? 

-Você tem consciência do mal que o aflige? 

-Você tem ido com os seus pés em busca da cura?

- Ir com os pés é sair de si mesmo expor-se, confessar, pedir, reconhecer que Deus é capaz.


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SANTA JACINTA MARESCOTTI

 

Origens

Santa Jacinta Marescotti, que tinha como nome de batismo Clarice, nasceu no ano de 1585, em Roma. Pertencia a uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção e o amor acima de tudo. Seus pais eram o príncipe Marco Antônio Marescotti e Otávia Orsini, os dois faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.

Educação Religiosa
Ainda menina, foi enviada para um convento para a sua educação, numa escola franciscana. Sua irmã Inocência já era uma religiosa franciscana. Os pais desejavam para Clarice o mesmo caminho que a irmã seguia. No entanto, já moça, ela tinha o desejo de se casar e constituir sua família. Conheceu um jovem marquês por quem se apaixonou, mas coube-lhe o destino dele se casar com Ortênsia, sua irmã mais nova.

Franciscana
Decepcionada, Clarice decidiu não perdoar o pai por ter entregue à irmã o homem com quem ela queria se casar. Começou, então, a tomar outros caminhos para sua vida, entregando-se cada vez mais ao pecado. Desse modo, seu pai a enviou ao Mosteiro de São Bernardino, em Viterbo, onde ela havia estudado ainda pequena. Clarice não desanimou, recebeu o nome de Jacinta e submeteu-se ao hábito. Professou seu voto de castidade e tornou-se Terciária Franciscana, mas não fez os votos de pobreza, não abriu mão de suas roupas refinadas nem de uma moradia refinada.

Santa Jacinta Marescotti abandonou os luxos e as riquezas 

Reflexão
Viveu desta maneira por 15 anos, até que, com o assassinato do pai, ela começou a questionar a importância dos títulos, dos bens e do luxo. Em seguida, ela adoeceu seriamente e compreendeu que o Senhor a aguardava. Invocou ao Senhor dizendo: “Ó Deus, eu Vos suplico, dai sentido à minha vida, dai-me esperança, dai-me salvação”. Curando-se da enfermidade, pediu perdão às coirmãs,  abriu mão de todo o luxo e dedicou-se a uma total entrega ao Senhor.

Provações e Doação Total
Os próximos 24 anos de sua vida foram de privações e de doação ao próximo, especialmente aos pobres e doentes. Com o auxílio financeiro de velhos amigos, conseguiu dirigir obras que prestavam assistência sociais aos necessitados; fundou asilos e orfanatos. Tudo o que recebia, dedicava aos pobres.

Páscoa
Santa Jacinta Marescotti faleceu em 30 de janeiro de 1640, foi sepultada na igreja do convento onde se converteu, em Viterbo. Foi canonizada em 24 de maio de 1807 pelo Papa Pio VII.

Minha oração

“Por teu exemplo de desapego e pobreza, nos conduza a colocar Deus em primeiro lugar na nossa vida. Que vivamos buscando o essencial ao invés das riquezas desse mundo. Rogai para os mais favorecidos que tenham a generosidade de partilhar os seus bens e ajudar o próximo que mais sofre. Amém.”

Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós

Fonte: Canção Nova Notícias