6 DE DEZEMBRO DE 2023
4ª. FEIRA DA 1ª.
SEMANA DO
ADVENTO
Cor roxo
1ª Leitura - Is 25,6-10a
Leitura
do Livro do Profeta Isaías 25,6-10a
Naquele dia: 6O Senhor dos exércitos dará
neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com
vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. 7Ele
removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em
que tinha envolvido todas as nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a
morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu
povo em toda a terra, o Senhor o disse. 9Naquele dia, se dirá: 'Este é o nosso
Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado:
vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo'.
10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.
Palavra do Senhor.
Reflexão – Na
Eucaristia e na Palavra nós antecipamos o Banquete do céu!
A Salvação
prometida por Deus está desvendada nesta profecia de Isaias que nos fala do
Banquete preparado pelo Senhor para todos os povos. O Banquete é a Salvação que
Jesus veio nos oferecer quando nos libertou do pecado e nos concedeu a
dignidade de filhos e filhas de Deus. Pelo pecado original todos nós estávamos
envolvidos na teia e destinados à morte eterna. Jesus
veio e nos libertou do cativeiro. Este
Banquete representa também a comunhão universal de todos os homens entre si e
com Deus. Já chegou o tempo previsto e
hoje nós também podemos afirmar com convicção: 'Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o
Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo'.
Esta profecia já se realizou para nós que abraçamos a Salvação de Jesus e
sentimos a manifestação da Sua Presença por meio Espírito Santo. Na
Eucaristia nós já nos deliciamos comungado o Corpo e o Sangue de Jesus como
prova do poder de Deus que nos assegura uma comunhão eterna. Na reflexão com a
Palavra nós alimentamos a nossa alma e sentimos a presença de Jesus no nosso
coração, portanto, isto nos leva a experimentar antecipadamente a alegria do
Banquete no céu! – Você ainda tem
expectativa para este Banquete ou já o está experimentando aqui na terra? –
Para você como será este Banquete? – Você acha que ainda pesa alguma culpa
sobre si? – Você sente a presença de Deus na sua vida e tem se alegrado com
Ele?
Salmo - Sl 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6 (R.
6cd)
R. Na casa do Senhor habitarei pelos
tempos infinitos.
1O Senhor é o pastor que me conduz;*
não me falta coisa alguma.
2Pelos prados e campinas verdejantes*
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha,*
3ae restaura as minhas forças.R.
3bEle me guia no caminho mais seguro,*
pela honra do seu nome.
4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,*
nenhum mal eu temerei.
Estais comigo com bastão e com cajado,*
eles me dão a segurança!R.
5Preparais à minha frente uma mesa,*
bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça,*
e o meu cálice transborda.R.
6Felicidade e todo bem hão de seguir-me,*
por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei* pelos tempos infinitos.
Reflexão - O salmo nos coloca numa
perspectiva de ovelhas conduzidas pelo pastor. O pastor é Jesus e não faltará
coisa alguma àquele (a) que se deixar governar por Ele. O Senhor sabe o que nos
fará descansar, Ele sabe onde se encontra o alimento para as nossas carências e
conhece o caminho mais seguro para nós. Por isso, se nos deixamos guiar por
Ele, nada haveremos de temer. O Senhor já providenciou tudo de que precisamos,
portanto, a felicidade e todo o bem haverão de seguir-nos até que habitemos na
casa do Senhor que é o nosso destino.
Evangelho - Mt 15,29-37
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Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15,29-37
Naquele tempo: 29Jesus foi para as
margens do mar da Galiléia,
subiu a montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele,
levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então
os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado, quando
viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos
enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus chamou seus discípulos e
disse: 'Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e
nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem
pelo caminho.' 33Os discípulos disseram: 'Onde vamos buscar, neste deserto,
tantos pães para saciar tão grande multidão?' 34Jesus perguntou: 'Quantos pães
tendes?' Eles responderam: 'Sete, e alguns peixinhos'. 35E Jesus mandou que a
multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu
graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões.
37Todos comeram, e ficaram satisfeitos. e encheram sete cestos com os pedaços
que sobraram. Palavra da Salvação.
Reflexão
– O alimento para o
nosso corpo e nossa alma.
Todos nós temos alguma deficiência originária das sequelas do pecado que ainda quer nos escravizar. A salvação de Jesus compreende o homem total, corpo e alma, pois, Ele veio nos libertar do pecado e das suas consequências nefastas, fome, miséria, doenças etc. Hoje, como naquele tempo, Jesus nos olha com compaixão e nos distingue no meio da multidão, pois, conhece profundamente o que cada um de nós necessita no agora da nossa vida. Ele conhece as nossas dores, as nossas carências, a nossa fome material e a nossa fome espiritual. No episódio da multiplicação dos pães, depois de ter curado coxos, aleijados, cegos e mudos, Jesus olhou para a fome material. Em muitas outras passagens do Evangelho Jesus também manda alimentar aquele que foi curado. Faz parte do Projeto Salvífico de Deus acudir todas as necessidades humanas. Naquele cenário Jesus contou com Seus discípulos que lhe apresentaram sete pães e alguns peixinhos, para que fossem apresentados ao Pai, partidos e distribuídos com a multidão, que estava sentada. O milagre da multiplicação aconteceu! Da mesma forma que fez com os apóstolos Jesus, hoje, quer saber de nós o que poderemos oferecer para alimentar àqueles que, perto de nós, estão com fome e pergunta: “Quantos pães tendes?” Hoje, também, Jesus precisa de discípulos para alimentar as multidões famintas e conta conosco, que apesar das limitações, temos condições para ajudar no Seu projeto de Salvação. Não podemos esconder de Jesus os “sete pães e alguns peixinhos” que temos conosco. Às vezes queremos receber tudo de Deus sem esforço nenhum, mas para que os milagres aconteçam na nossa vida será necessária a nossa participação e adesão na providência de Deus para com nosso próximo. O pouco que nós temos, quando é colocado nas mãos do Senhor, multiplicar-se-á a ponto de que possamos nos sentar e partilhar com as pessoas as quais encontramos no nosso caminho e, ainda ter de sobra.
– Você já experimentou a Salvação de Jesus no seu corpo e na sua alma?
– Como você tem contribuído no plano de Deus para a salvação das pessoas carentes que convivem consigo?
– Quantos pães e peixes você possui?
– Pense nos seus dons e perceba se você os está usando de alguma forma?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missinária Um Novo Caminho
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