No próximo dia 19 de
abril, às 8h30, acontece a sessão solene de abertura da 60ª Assembleia Geral da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de
Convenções Padre Vítor Coelho de Almeida, do Santuário Nacional de Aparecida,
em Aparecida (SP). O encontro do episcopado brasileiro se estende até o dia 28,
com 22 sessões ao longo das duas semanas.
Dada a
proximidade do evento, o portal da CNBB divulga os dados atualizados do
episcopado no Brasil, com informações estratégicas para que os jornalistas
conheçam tudo sobre as circunscrições eclesiásticas, as dioceses vacantes, o
número de bispos ativos e os eméritos.
Atualmente, a
Igreja no Brasil conta com um total de 326 bispos ativos e o número de 157
bispos eméritos, aqueles que, de acordo com o Código de Direito Canônico,
perdem “o ofício por limite de idade ou por renúncia aceite”.
Circunscrições
eclesiásticas
A Igreja no
Brasil possui 279 circunscrições eclesiásticas, ou seja, territórios ou
“Igrejas Particulares” confiadas aos cuidados de um bispo. A circunscrição
eclesiástica pode ser uma prelazia, uma diocese, arquidiocese, eparquia ou
exarcado para fiéis de ritos específicos, e também circunscrições que não tem
uma limitação territorial, como a administração apostólica pessoal.
De acordo com
as informações sistematizadas pela Secretaria Técnica da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) as circunscrições eclesiásticas estão divididas
assim: 219 são dioceses, 45 arquidioceses, 7 prelazias, 3 eparquias, 1
exarcado, 1 rito próprio, 1 ordinariado militar, 1 administração apostólica
pessoal e 1 arquieparquia. Cada uma delas conta com um bispo eleito pelo Papa
para administrar o governo pastoral.
Dioceses vacantes
O levantamento
mostra também que, até esta quarta-feira, 12 de abril, 10 dioceses brasileiras
estão vacantes, ou seja, sem o bispo titular à frente do governo. Renúncia,
transferência, falecimento ou perda de ofício são alguns dos motivos que podem
tornar uma sede vacante, expressão oriunda do latim que significa trono vazio e
que é usada pela Igreja para dizer que uma Sede Episcopal está sem o seu ocupante
no governo pastoral.
Neste período,
a Igreja Particular fica aos cuidados de um administrador diocesano, eleito
pelo Colégio de Consultores, que pode desempenhar algumas funções limitadas
pelo Código de Direito Canônico; ou por um administrador apostólico, um bispo
nomeado pelo Papa.
Confira,
abaixo, as 10 dioceses vacantes:
Diocese de
Almenara (MG)
Diocese de Amargosa (BA)
Diocese de Cametá (PA)
Diocese de Divinópolis (MG)
Diocese de Januária (SE)
Diocese de Jataí (GO)
Diocese de Marajó (PA)
Diocese de Parnaíba (PI)
Diocese de Quixadá (CE)
Diocese de Tubarão (SC)
Fonte: https://www.cnbb.org.br/cnbb-divulga-dados-atualizados-do-episcopado-no-brasil/
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