O santo
de hoje nasceu no ano de 1605 em Corleone, Sicília, na Itália. Como é belo
poder perceber o testemunho de hoje! Como a misericórdia de Deus fez maravilhas
a partir do arrependimento!
São Bernardo foi crescendo numa
vida longe do relacionamento com Deus e com a Igreja. Logo, distante de si e do
amor aos irmãos, o orgulho foi tomando conta do seu coração. Então, decidiu
entrar para a vida militar; não para servir a sociedade, mas para dominá-la. De
fato, ele estava longe de Deus. Resultado: numa das muitas discussões que
viraram briga, ele acabou num duelo, ferindo de morte um companheiro seu da
vida militar. Foi neste momento trágico de sua história que ele abriu o coração
para Deus, pois sua consciência foi pesando. Embora ele tenha fugido e recorrido
a um chamado “direito de asilo”, não foi preso, mas estava preso a uma vida de
pecado. Quem poderia resgatá-lo? Nosso Senhor Jesus Cristo, o Verbo encarnado
que veio nos assumir na nossa fragilidade e nos revelar este amor que redime,
que salva e é a nossa esperança.
Assim, arrependeu-se e começou a
busca de uma vida em Deus, uma vida de Igreja, sacramental. Discerniu um
chamado à vida religiosa, buscou a família franciscana e ali tornou-se irmão
religioso, fiel às regras. De fato, se antes expressava arrogância, agora
comunicava paz, penitência, luta contra o pecado.
Ele foi se santificando também no
serviço ao próximo. “Santidade sem serviço aos outros pode ser apenas um ideal,
mas, no concreto, essa luta, esse bom combate é para sermos melhores em Deus,
melhores uns para os outros”.
Religioso, capuchinho, modelo de
vida na pobreza, na castidade e na obediência. Este santo do século XVII nos
convida, neste novo milênio, a sermos sinais no poder que a misericórdia divina
tem de, com a nossa ajuda e nosso sim, fazer-nos santos.
São
Bernardo de Corleone, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
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