Serão
três dias em Nur-Sultan, no coração da Ásia, para participar do Congresso dos
Líderes das religiões mundiais e tradicionais. Uma oportunidade, como disse no
Angelus de domingo passado, para dialogarmos como irmãos, animados pelo desejo
comum de paz, de que o nosso mundo tem sede. A decolagem de Roma-Fiumicino foi
às 7h36. Aos jornalistas da comitiva os votos de um bom trabalho
Vatican News
Uma pomba, um ramo de oliveira, as mãos dos
"mensageiros da paz e da unidade" unidas. No logotipo e no lema as palavras-chave
da 38ª Viagem Apostólica do Papa Francisco, que começou na manhã desta
terça-feira, 13, e que o verá até 15 de setembro na Ásia Central, Cazaquistão,
uma antiga República Soviética ao longo da antiga Rota da Seda, espremida entre
a China e a Rússia, encruzilhada de diferentes culturas, credos e grupos
étnicos. A ocasião é a participação no VII Congresso dos Líderes das Religiões
Mundiais e Tradicionais, para reafirmar a contribuição positiva das fés para a
harmonia entre os povos. Mas o Pontífice também vai para encontrar, animar e
renovar na fé a pequena comunidade católica local, menos de 1% dos 19 milhões
de habitantes, mas apreciada, num contexto religioso-cultural muito
diversificado.
A partida e os primeiros compromissos
Por volta das 6h30, o Papa se transferiu de carro
da Casa Santa Marta para o aeroporto de Roma-Fiumicino, onde embarcou em um
Airbus A330 da ITA Airways. O avião decolou às 7h36, com destino a Nur-Sultan,
a futurista capital cazaque conhecida até março de 2019 como Astana, com
destino ao aeroporto internacional.
O telegrama ao Presidente Mattarella
Cerca de 6h30 horas de voo, durante as quais o
Airbus sobrevoará Itália, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro,
Bulgária, Turquia, Geórgia, Azerbaijão.
Ao deixar a Itália, o Papa enviou um telegrama ao
presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, no qual dirige a sua
"cordial saudação ao Chefe de Estado e a todos os italianos, que acompanho
com votos de serenidade e harmonia. oração a Deus pelo bem e progresso de toda
a nação”.
Como
em todas as viagens, Francisco saudou os cerca de 80 jornalistas que o
acompanham na viagem: 'Bom dia, muito obrigado pela sua presença e pela sua
ajuda nesta viagem', afirmou. "Desejo-lhes uma boa viagem e um bom
trabalho! Falaremos quando voltarmos, obrigado e tenham um bom dia".
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