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DE JUNHO DE 2022
4ª.
FEIRA DA DÉCIMA TERCEIRA SEMANA DO
TEMPO
COMUM
Cor Verde
1ª Leitura - Am
5,14-15.21-24
Leitura da Profecia de Amós 5,14-15.21-24
14Buscai o bem, não o mal, para terdes mais vida, só
assim o Senhor Deus dos exércitos vos assistirá, como tendes afirmado.
15Odiai o mal, amai o bem, restabelecei a justiça no julgamento,
talvez o Senhor Deus dos exércitos se
compadeça do resto da tribo de José. 21'Aborreço, rejeito vossas festas, não me agradam vossas assembleias de culto. 22Se me oferecerdes
holocaustos, não aceitarei
vossas oblações e não farei caso de vossos gordos animais de sacrifício. 23Livra-me da balbúrdia
dos teus cantos, não
quero ouvir a toada de tuas liras. 24Que a justiça seja abundante como água e a vida honesta, como torrente perene.'
Palavra
do Senhor.
Reflexão
– Odiar o mal e amar o bem é o modo de vida que o Senhor nos aponta para que
possamos buscar a justiça
Não serão as nossas celebrações festivas, o nosso cantar animado nos
momentos de louvores que nos darão entrada na vida plena, mas a nossa conduta
que é consequência de um coração reto e temente a Deus. O profeta Amós nos
conscientiza de que, apesar de sermos pecadores, o Senhor nos ensina a escolher
o caminho que nos levará à vida: o caminho do bem. Precisamos estar muito atentos quanto às
nossas atitudes, e o testemunho que estamos dando no mundo. O nosso comportamento,
as nossas atitudes e o nosso proceder coerentes são o resultado do bem que
buscamos. O bem não habita no meio de um ambiente em que o mal predomina. Odiar
o mal e amar o bem é o modo de vida que o Senhor nos aponta para que possamos
buscar a justiça. As nossas ações de bondade e de amor poderão se tornar preces
de intercessão pelo restante do mundo e contribuir para que este seja um mundo
mais justo. Uma alma que se eleva, faz com que o mundo melhore e seja elevado.
Assim sendo, precisamos perseguir insistentemente a vontade de Deus, não apenas
com os nossos sacrifícios e os nossos louvores exteriores. O mal ou o bem são
uma consequência do que cultivamos dentro de nós mesmos (as), portanto,
busquemos a fonte do Amor de Deus que mora em nós e poderemos viver a bondade
do Senhor aqui mesmo na terra dos viventes. - Como tem sido o
seu proceder no mundo? – Nos ambientes em que você tem frequentado predomina o
bem ou o mal? – Você acha que Deus está também nos “ambientes de pecado”? – De
que o seu coração o (a) acusa? – Quando canta louvando o Senhor você tem
certeza de que O está agradando? – Você percebe que o bem e o mal moram dentro
de si? – A qual deles você tem alimentado?
Salmo - Sl 49, 7. 8-9. 10-11. 12-13. 16bc-17 (R. 23b)
R. A todos que procedem retamente,
eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
7'Escuta, ó meu povo, eu vou falar; +
ouve, Israel, eu testemunho contra ti: *
Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu
Deus!R.
8Eu não venho censurar teus sacrifícios, *
pois sempre estão perante mim teus
holocaustos;
9não preciso dos novilhos de tua casa *
nem dos carneiros que estão nos teus
rebanhos.R.
10Porque as feras da floresta me pertencem *
e os animais que estão nos montes aos
milhares.
11Conheço os pássaros que voam pelos céus *
e os seres vivos que se movem pelos campos.R.
12Não te diria, se com fome eu estivesse, *
porque é meu o universo e todo ser.
13Porventura comerei carne de touros? *
Beberei, acaso, o sangue de
carneiros?R.
16bComo ousas repetir os meus preceitos *
16ce trazer minha Aliança em tua boca?
17Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos*
e deste as costas às palavras dos meus
lábios!R.
Reflexão - Este
salmo nos orienta: não é o nosso sacrifício, nem o que ofertamos de material
que agrada ao Senhor, mas um procedimento santo que leve ao mundo o testemunho
do amor de Deus. O Senhor é poderoso no amor, mas é justo nos Seus julgamentos.
Por isso, não nos enganemos querendo tapar o sol com a peneira oferecendo a Ele
“coisas” que não nos elevam o espírito. Deus é Pai e tudo o que realiza tem como
objeto do Seu amor o homem e a mulher criados à sua imagem e semelhança.
Evangelho - Mt 8,28-34
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
São Mateus 8,28-34
Naquele
tempo: 28Quando Jesus chegou à outra margem do lago,
na região dos gadarenos, vieram
ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo
dos túmulos. Eram tão violentos,
que ninguém podia passar por aquele
caminho. 29Eles então gritaram: 'O
que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes
do tempo?' 30Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios
suplicavam-lhe: 'Se
nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.' 32Jesus disse: 'Ide.' Os demônios saíram, e foram para os porcos. E
logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas
águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até à cidade, contaram tudo, inclusive
o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região
deles. Palavra da Salvação.
Reflexão
– O maligno sabe que já foi vencido por Jesus, mas continua explorando o ser
humano
O inimigo de Deus nos persegue e o seu maior desejo é fazer com que nós, os Seus filhos, rejeitemos o nosso Criador. No entanto, Jesus Cristo veio à terra para nos salvar e nos libertar do Mau que é o demônio com toda a sua carga prepotente e violenta. Os espíritos maus ainda hoje nos atormentam fazendo com que sejamos pessoas iradas, rebeldes, idólatras, materialistas, impacientes, murmuradoras, intolerantes, medrosas, arrogantes e, às vezes, tão violentas que podemos ser comparados (as) com verdadeiras “feras”. Jesus, porém, nos liberta do Mau para que possamos retornar ao caminho do bem e retomar a nossa dignidade de filhos e filhas de Deus. De acordo com o Evangelho nós vemos que para salvar os dois homens Jesus expulsou deles o demônio e o mandou para a manada de porcos a qual “atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas”. Os homens, às vezes, até inadvertidamente deixam-se apossar pelas obras do maligno, porém, nós que temos ciência de que Jesus já o derrotou quando venceu a morte que é a consequência do pecado, não podemos temer as suas investidas. Ele sabe que já foi vencido por Jesus, mas, mesmo assim continua explorando o ser humano. Se tivermos consciência de que Jesus já venceu a morte e que já nos deu a vida eterna, não cairemos nas malhas dos inimigos. O povo daquela cidade não entendia que Jesus queria dar dignidade ao homem, porque estava preso aos seus interesses: os porcos lhe rendiam dinheiro. Às vezes, também, a libertação nos trará consequências de perdas, de despojamento, por isso, não queremos sacrificar os bens que possuímos em troca da salvação da nossa alma. Preferimos a prisão, a violência, para poder ter uma vida mais próspera.
Você é uma pessoa fácil de ser influenciada e atraída para as coisas mundanas?
- Você será capaz de abdicar de alguma coisa
ou de alguém muito importante, para se ver livre do pecado que o (a) prende?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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