A Santa Sé anunciou, nesta
quarta-feira, 15 de junho, a decisão do Papa Francisco em aceitar o pedido de
renúncia apresentado por dom Vicente Costa ao governo pastoral da diocese de
Jundiaí (SP), por motivo de idade. Foi nomeado como novo bispo da diocese dom
Arnaldo Carvalheiro Neto, atualmente bispo de Itapeva (SP).
Novo bispo de Jundiaí (SP)
Natural de São
Paulo, dom Arnaldo, nasceu em 11 de abril de 1967. Estudou Filosofia na
Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras na UNISAL, em Lorena (SP),
e Teologia no Instituto Teológico “Rainha dos Apóstolos”, em Marília (SP).
Frequentou cursos de direção espiritual no Institute for Spiritual Leadership
em Chicago, nos Estados Unidos, e de capelania hospitalar no Mater
Misericordiae Hospital em Dublin, na Irlanda. Além disso, obteve a licenciatura
em Pastoral Counseling na Loyola University of Chicago.
Dom Arnaldo
recebeu a ordenação sacerdotal em 17 de maio de 1997 e foi incardinado na
diocese de Araçatuba (SP). Em seu ministério sacerdotal desempenhou as funções
de pároco da paróquia de São Brás, em Birigui (SP); vigário paroquial da
paróquia Saint Roman, em Chicago. Além disso, foi diretor espiritual do
Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos em Marília (SP). Também foi pároco da
paróquia São Pedro Apóstolo, em Gabriel Monteiro (SP), e reitor do Seminário
Propedêutico de Araçatuba (SP).
Foi nomeado
bispo em 4 de maio de 2016 e ordenado em 17 de julho do mesmo ano. Em 25 de
julho de 2016, foi nomeado bispo coadjutor de Itapeva (SP). Em 19 de outubro do
mesmo ano, nomeado como o sexto bispo desta Igreja particular, que foi criada
em 2 de março de 1968 pelo Papa Paulo VI.
Novo bispo emérito
Natural de Birkirkara, Ilha de Malta (Europa), dom Vicente Costa
nasceu em 1º de janeiro de 1947. Fez seus estudos primários na escola
governamental de Birkirkara, de 1954 a 1957; os estudos secundários no
seminário menor em Floriana, de 1958 a 1963. De 1964 a 1968 fez a faculdade de
Filosofia na Universidade de Malta. Veio para o Brasil onde cursou a faculdade
de Teologia no Studium Theologicum, em Curitiba, de 1969 a 1971.
Nos anos de 1971
e 1972 fez o doutorado na pontifícia universidade Gregoriana, em Roma. Aos 17
de dezembro de 1972 foi ordenado sacerdote. Foi vigário paroquial da catedral
Nossa Senhora da Glória em Maringá, em 1973; foi pároco em São Jorge do Ivaí,
de 1974 a 1978; foi pároco em Sarandi, no Paraná, de 1979 a 1984; coordenador
arquidiocesano de Pastoral de 1985 a 1987 e de 1991 a 1994; estudou novamente
em Roma, de 1987 a 1991; foi vigário paroquial da catedral, novamente em
Maringá, de 1994 a 1997; foi professor no Instituto Paulo VI em Londrina, de
1991 a 1997, e professor no Centro Interdiocesano de Teologia (CINTEC), em
Cascavel, de 1996 a 1998.
Ele foi
ordenado bispo em 1º de julho de 1998, em Maringá (PR). Ele foi bispo da
diocese de Umuarama (PR) no período de 9 de outubro de 2002 até 28 de fevereiro
de 2010. Antes, ele foi bispo auxiliar da diocese de Londrina (PR), entre os
anos 1998 a 2002. Seu lema episcopal é “Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo 2,
5)”. Em 7 de março de 2010, tomou posse como o quinto bispo de Jundiaí.
Saudação a Dom Arnaldo
Carvalheiro Neto
Estimado irmão,
Dom Arnaldo Carvalheiro Neto,
Recebemos com
alegria a notícia de sua nomeação como novo bispo da diocese de Jundiaí (SP).
Nessa nova missão, possa o Espírito Santo continuar o inspirando a ser uma
presença que espalha perfume do Evangelho, com renovado ardor pastoral em
favor do povo de Deus nesta nova Igreja particular.
Sabemos do seu
compromisso com as populações mais vulneráveis, da sua comunhão com a Igreja no
Brasil e com o magistério do Papa Francisco no esforço de buscar uma Igreja
cada vez mais sinodal e em saída, enfrentando os desafios da nova
evangelização, com renovado método e ardor, em vista de uma autêntica conversão
pastoral do povo a Deus e a seu Reino.
Junto com
nossas felicitações e votos de um frutuoso ministério, gostaríamos de oferecer
essa reflexão do Papa Francisco, para iluminar sua trajetória:
“Não é fácil
ser testemunha da esperança cristã no contexto cultural do consumismo e do
descarte, sempre propenso a aumentar um bem-estar superficial e efêmero.
Requer-se uma mudança de mentalidade para redescobrir o essencial, para
encarnar e tornar incisivo o anúncio do Reino de Deus. É precisamente esta
confiança no Senhor, esta certeza de não ser abandonado, que convida os pobres
à esperança. Sabe que Deus não o pode abandonar. Eles precisam das nossas mãos
para se reerguer, dos nossos corações para sentir de novo o calor do afeto, da
nossa presença para superar a solidão. Precisam simplesmente de amor…”
(Discurso do Papa Francisco para o III Dia Mundial dos Pobres, 17 de novembro
de 2019)
Nossa Senhora
Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, o acompanhe e proteja.
Em Cristo,
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler
Arcebispo
de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo
de Cuiabá (MT)
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB
Agradecimento a Dom
Vicente Costa
Estimado irmão,
Dom Vicente Costa,
A Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta gratidão pelo seu ministério
episcopal, que agora entra em nova etapa, com a emeritude.
Receba o nosso
agradecimento pelas mais de cinco décadas da sua vida dedicadas à sua missão no
Brasil como sacerdote e como pastor nos estados do Paraná e São Paulo. A sua
trajetória na Igreja no Brasil testemunha inúmeros e generosos frutos que foram
colhidos do seu pastoreio.
Que esta nova
etapa de sua vida, com as graças próprias do tempo, seja oportunidade de
fortalecer ainda mais sua consagração, frutificando em bênçãos para a Igreja.
Em Cristo,
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB
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