As
vítimas e os feridos do terremoto que atingiu o país asiático esta terça-feira,
21 de junho, mas também a tristeza pelo assassinato de dois jesuítas e um leigo
no México e a necessidade de não esquecer a Ucrânia ainda em guerra, nas
palavras de Francisco na audiência geral desta quarta-feira
Adriana Masotti – Vatican News
O Papa Francisco expressa sua proximidade à
população do Afeganistão, atingido na noite desta terça-feira, 21 de junho, por
um forte terremoto que provocou ao menos 250 vítimas. O abalo sísmico, com uma
magnitude de 5.9, teve seu epicentro no sudeste do país, na fronteira com o
Paquistão. Dezenas de pessoas ficaram feridas. O governo solicitou ajuda
imediata das agências humanitárias para evitar uma catástrofe humanitária.
Estas foram as palavras do Papa na audiência geral desta quarta-feira, antes
das saudações em italiano:
Nas últimas horas, um terremoto causou vítimas e
grandes danos no Afeganistão: expresso minha proximidade aos feridos e aos
afetados pelo sismo, e rezo em particular por aqueles que perderam suas vidas e
por suas famílias. Espero que, com a ajuda de todos, o sofrimento do querido
povo afegão possa ser aliviado.
A violência no México
Em seguida, o Papa Francisco expressou "pesar
e consternação pelo assassinato, na segunda-feira, 20 de junho, no México, de
dois religiosos irmãos meus jesuítas e de um leigo". E afirmou:
Quantos assassinatos, no México! Faço-me próximo
com carinho e oração à comunidade católica atingida por esta tragédia. Mais uma
vez, repito que a violência não resolve os problemas, mas aumenta sofrimentos
inúteis.
Os dois religiosos, Javier Campos e Joaquin Mora,
foram mortos a tiros dentro da igreja em Cerocahui, Tarahumara, no estado de
Chihuahua, no norte do México. A identidade da terceira vítima ainda não foi
revelada. A dinâmica da matança ainda precisa ser esclarecida. No Tuíter, o
padre Arturo Sosa Abascal, prepósito geral da Companhia de Jesus, disse que
estava profundamente "chocado e triste" pelo que havia acontecido e
assegurou sua proximidade aos coirmãos no México e às famílias das vítimas,
exortando-os a "deter a violência em nosso mundo e tanto sofrimento
inútil".
Não esqueçamos o povo ucraniano
Por fim, mais uma vez, o pensamento de Francisco
foi para a guerra na Ucrânia, que na opinião pública corre o risco de ser
ofuscada, como já observado no Angelus do último domingo. O Papa disse:
As crianças que estavam comigo no papamóvel eram
crianças ucranianas: não esqueçamos a Ucrânia. Não percamos a memória do
sofrimento daquele povo atormentado.
As crianças da Ucrânia, que haviam entrado no carro do Papa, foram acolhidas por uma escola primária em Roma, a Alberto Cadlolo, para continuar seus estudos
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