Sabemos que Nossa Senhora foi
visitada pelo Arcanjo Gabriel com essa mensagem de amor, com a proposta de
fazer d’Ela a mãe do nosso Salvador. E Ela aceitou. E aceitar Jesus é estar
aberto a aceitar o outro. O anjo também comunicou a Ela que sua parenta – Santa
Isabel – já estava grávida. Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem,
no Evangelho de São Lucas, no capítulo 1, quando, depois de andar cerca de 100
km, Ela encontrou-se com Isabel.
Nesta festa, também vamos descobrindo
a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat, glorificando a Deus. Em certa altura, Ela reconheceu sua pequenez, e a
razão pela qual devemos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque
olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão
bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48)
A Palavra de Deus nos convida a
proclamarmos Bem-aventurada Aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à
necessidade do outro. É impossível dizer que ama a Deus, se não ama o outro. A
visitação de Maria à Sua prima nos convoca para essa caridade ativa, para a fé
que opera por esse amor de que o outro tanto precisa.
Quem será que precisa de nós?
Peçamos a Virgem Maria que interceda
por nós junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro,
mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, e sim se concretize
através da caridade.
Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai
por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
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