Visita consiste, especialmente, na
ida aos túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo e encontro com o Santo Padre.
O Arcebispo de Fortaleza Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques e seus bispos auxiliares, Dom Júlio César Souza de Jesus e Dom Valdemir Vicente Andrade Santos
participarão da Visita ad Limina
Apostolorum, agendada para o período de 6 a 16 de maio, em Roma.
A visita consiste em uma
peregrinação aos túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo, que os Bispos de
todo o mundo fazem a cada cinco anos. Para a Congregação dos Bispos, a visita
tem um significado preciso: “o revigoramento da própria responsabilidade de
sucessores dos Apóstolos e da comunhão hierárquica com o sucessor de Pedro”.
“ O primeiro objetivo da visita é a ida dos Bispos, em
peregrinação, aos túmulos dos Apóstolos, as duas colunas da Igreja. Outro ponto
alto da visita é o encontro com o Santo Padre, onde o sucessor de Pedro dá
algumas indicações a partir dos relatórios enviados previamente sobre a
situação de cada Diocese”, explica Padre Rafhael Maciel, sacerdote do clero da
Arquidiocese de Fortaleza, em missão de estudos em Roma.
O Diretório da Visita ad Limina Apostolorum da Congregação
dos Bispos pontua que a, “a veneração e a peregrinação às relíquias dos
Apóstolos Pedro e Paulo são praticadas desde a remota antiguidade cristã e
mantêm o seu profundo significado espiritual e de comunhão eclesial; por esta
razão foram institucionalizadas especialmente para os Bispos”.
O encontro com o Papa Francisco acontecerá no dia 12 de
maio. Os Bispos ainda vão participar de reuniões nos vários Dicastérios da
Santa Sé, organismos que ajudam o Santo Padre no Governo da Igreja.
No Brasil, a visita é dividida por regionais. Nesta comitiva estarão ainda todos os bispos do Regional Nordeste I, que compõem o Estado
do Ceará. A última Visita ad Limina do Regional aconteceu em 2009. “Com a
renúncia do Papa Bento XVI, em 2013, as Visitas de outras Conferências foram
adiadas, até que o Papa Francisco pudesse retomá-las, em meio a outros
compromissos. Então, acabou havendo um retardo de 10 anos, porque deveria ter
acontecido em 2020 e foi novamente adiada por conta da pandemia”, explica Padre
Rafhael
Com informações do setor de Comunicação
da Arquidiocese de Fortaleza
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