Neste dia, nós contemplamos o fiel testemunho de Luís que, ao ser crismado, acrescentou ao seu prenome o nome de Maria, devido a devoção dele a Virgem Maria, que permeou toda sua vida.
Nascido na França, no ano de 1673, de uma família muito
numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e, assim,
percorreu o caminho dos estudos.
Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a
levar o povo, por meio de suas missões populares, a viver Jesus pela
intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração,
amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres; como bom escravo da Virgem
Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais
rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na
consagração total e liberal à Santa Maria.
São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação
das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o
próprio Maligno derramou sobre ele; tanto era assim que foi à Roma para pedir
ao Papa permissão para sair da França, mas esse não lhe concedeu tal pedido. Na
força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, que nunca o abandonara, São
Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam
afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.
São
Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o “Tratado da verdadeira devoção à
Santíssima Virgem”, que influencia ainda hoje, muitos filhos de Maria.
Influenciou, inclusive, o saudoso Papa João Paulo II que, por viver o que São
Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus, Mariae, isto
é, “Sou todo teu, ó Maria”.
São Luís
Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!
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