Em
entrevista à TV dos bispos italianos, o cardeal secretário de Estado reitera as
palavras do Papa Francisco no Angelus de que "a Santa Sé está pronta para
fazer tudo, para colocar-se a serviço desta paz."
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''Acredito
que o que deve ser feito agora, antes tudo, seria parar as armas, parar os
combates, mas sobretudo evitar uma escalada. E a primeira escalada é justamente
a verbal'', afirmou o cardeal secretário de Estado Pietro Parolin na entrevista
ao TG2000, o noticiário da TV2000 dos bispos italianos.
''Quando
se começa a usar certas palavras, certas expressões – explicou – a única coisa
que fazem é inflamar os ânimos e levam, eu diria, naturalmente,
insensivelmente, também ao uso de outros meios, que são as armas mortais que
vemos em ação neste momento na Ucrânia.''
''A
Santa Sé atua em diversos níveis, precisou o secretário de Estado. A nível
religioso, que é convidar a uma insistente oração, para que Deus dê a paz
àquela terra martirizada e envolver os crentes nesta oração uníssona. Depois,
há o aspecto humanitário, sobretudo por meio das Caritas e das dioceses
que estão muito empenhadas na acolhida aos refugiados que vêm da Ucrânia. E
depois há também iniciativas, acima de tudo há a disponibilidade de iniciativas
no plano diplomático.”
Oferecemos,
como disse o Papa, a disponibilidade da Santa Sé em ajudar de todas as maneiras
para poder deter as armas e a violência e negociar uma solução. “Já
existem várias tentativas em andamento em todo o mundo. Portanto, estamos
disponíveis, se for considerado que a nossa presença e a nossa ação podem
ajudar, nós estamos aí”.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/vaticano/news/2022-03/santa-se-guerra-ucrania-cardeal-pietro-parolin.html
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