Ao
receber no Vaticano os participantes e organizadores do Christmas Contest, um
concurso que dá voz aos jovens, convidando-os a criar novas canções inspiradas
no Natal e em seus valores, Francisco lembrou que o nascimento de Cristo é
"a festa da compaixão, a festa da ternura. A sua beleza é humilde e cheia
de calor humano".
Mariangela Jaguraba - Vatican News
O
Papa Francisco recebeu em audiência, na Sala Clementina, no Vaticano, nesta
segunda-feira (22/11), os participantes e organizadores do Christmas Contest,
um concurso de canções voltado para os jovens, que dá voz aos
jovens, convidando-os a criar novas canções inspiradas no Natal e em
seus valores, promovido pela Fundação Pontifícia Gravissimum Educationis e
Missões Dom Bosco Valdocco.
Francisco manifestou sua
alegria de encontrar os participantes da iniciativa "às portas do Advento,
período que a cada ano nos introduz no Natal e ao seu mistério".
Natal, festa da ternura
Também
neste ano as suas luzes serão submersas pelas consequências da pandemia, que
ainda pesa sobre o nosso tempo. Somos chamados a questionar-nos e a não perder
a esperança. A festa do nascimento de Cristo não destoa da provação que estamos
vivendo, porque é por excelência a festa da compaixão, a festa da ternura. A
sua beleza é humilde e cheia de calor humano.
A coragem de colocar a pessoa no centro
É
neste espírito que criamos o Pacto Educativo Global, uma ampla aliança
educacional "para formar pessoas maduras, capazes de superar a
fragmentação, a contraposição e reconstruir o tecido de relações para uma
humanidade mais fraterna".
Segundo o Papa, "para alcançar estes objetivos requer
coragem: «A coragem de colocar a pessoa no centro» e de «colocar-se a serviço
da comunidade». É preciso coragem e também criatividade. Por exemplo, vocês
compuseram novas músicas de Natal e as compartilharam num projeto maior, um
projeto que acredita na beleza como forma de crescimento humano, para juntos
sonharem com um mundo melhor".
O mundo precisa da beleza de Deus
Francisco recordou as palavras de São Paulo VI: "«Este
mundo em que vivemos precisa da beleza para não cair no desespero». Que beleza?
Não falsa beleza, feita de aparências e riqueza terrena, que é vazia e gera
vazio. Não. Mas a beleza de um Deus que se fez carne, a beleza dos rostos, de
histórias; a beleza das criaturas que compõem nossa Casa comum e que - como nos
ensina São Francisco - participam dos louvores ao Altíssimo".
Fonte:
Vatican News
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