REDAÇÃO
CENTRAL, 21 nov. 21 / 05:00 am (ACI).- “Sim, eu sou rei. É
para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo” (Jo 18,37). Com a Solenidade
de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a Igreja Católica
conclui o Ano Litúrgico recordando aos fiéis e ao mundo que ninguém e nenhuma
lei está acima de Deus.
A
Solenidade de Cristo Rei foi instituída pelo papa Pio XI em 1925 e celebra
Cristo como o Rei bondoso e singelo que, como pastor, guia sua Igreja peregrina
para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa
transformar o mundo no qual peregrina.
Por ocasião desta solenidade, em 2012, ao presidir a missa, o papa Bento XVI explicou que “neste último domingo do Ano Litúrgico, a Igreja nos convida a celebrar Jesus Cristo como Rei do universo; chama-nos a dirigir o olhar em direção ao futuro, ou melhor em profundidade, para a meta última da história, que será o reino definitivo e eterno de Cristo”.
A
possibilidade de alcançar o Reino de Deus foi estabelecida por Jesus Cristo ao
nos deixar o Espírito Santo que nos concede as graças necessárias para obter a
santidade e transformar o mundo no amor. Essa é a missão que Jesus deixou à
Igreja ao estabelecer seu Reino.
Em
um mundo onde prima a cultura de morte e o crescimento de uma sociedade
hedonista, a festividade anual de Cristo Rei anima uma doce esperança nos
corações humanos, já que impulsiona à sociedade a voltar-se para Salvador.
Conforme
declarou Bento XVI, “com o seu sacrifício, Jesus
abriu-nos a estrada para uma relação profunda com Deus: nele nos tornamos
verdadeiros filhos adotivos, participando assim da sua realeza sobre o mundo.
Portanto, ser discípulos de Jesus significa não se deixar fascinar pela lógica
mundana do poder, mas levar ao mundo a luz da verdade e do amor de Deus”.
E,
recordando a oração do Pai-Nosso, o agora papa Emérito sublinhou “as palavras
‘Venha a nós o vosso reino’, que equivale a dizer a Jesus: Senhor, fazei que
sejamos vossos, vivei em nós, reuni a humanidade dispersa e atribulada, para
que em Vós tudo se submeta ao Pai da misericórdia e do amor”.
Fonte: ACI Digital
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