15 DE SETEMBRO DE 2021
4ª. FEIRA – NOSSA SENHORA DAS DORES
Cor
Branco
1ª.
Leitura
Leitura da Carta aos
Hebreus 5,7-9
7Cristo, nos
dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas,
com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi
atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu
o que significa a obediência a Deus
por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida,
tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. Palavra do Senhor.
Reflexão – “A obediência de Jesus é modelo
para nós”
Jesus é para nós modelo de obediência e de submissão, pois, mesmo sendo
Deus acatou e se submeteu ao plano do Pai para a redenção da humanidade. Em muitos momentos e, muitas vezes, em
oração, Jesus chorou rogando ao Pai por causa das dificuldades pelas quais
teria de enfrentar na sua caminhada. Ele era homem e como nós, sentia as
limitações próprias do ser humano, porém, confiava plenamente no Plano do Pai e
na Sua proteção. Assim, Ele “dirigiu
preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de
salvá-lo da morte e foi atendido”!
Foi atendido em vista da Sua entrega a Deus, mas não sem antes passar
pelo sofrimento, e pela Cruz. Se não fora a obediência de Jesus não teria
havido Cruz e nem tampouco, salvação. Jesus era um homem livre e, por isso,
poderia ter dito não à vontade de Deus, no entanto, se entregou inteiramente,
pois, tinha consciência de que aquele momento era precioso para que o plano do
Pai acontecesse. A obediência de Jesus é, portanto, para nós modelo de como
também nós podemos obedecer, mesmo que isso nos custe caro. Diante do
sofrimento, mesmo cheio de temor Ele não se acovardou, mas se rendeu à vontade
do Pai dizendo: “todavia não se faça o
que eu quero, mas sim o que tu queres” (Mateus 26,39b). Assim também precisa acontecer conosco nos
momentos de aflição quando precisamos enfrentar horas tormentosas em favor de
que algo maior aconteça. Há ocasiões na
nossa vida em que será preciso nos submeter totalmente ao sofrimento porque
assim será feita a vontade do Pai. Nessas horas, contudo, o Senhor nos
conforta, nos consola, toma-nos nos braços, nos ampara e transforma a nossa dor
em amor. As nossas lágrimas se convertem em bênçãos e a nossa incapacidade em
ação. Isto é salvação! – Qual é a mensagem que você tira desta
leitura para a sua vida atual? - A
quem você deve obediência? - Quem Deus constituiu com autoridade sobre si? -
Como você se sente quando tem que acatar as ordens de alguém? - Você resiste ou
aceita numa boa?
Salmo -
30(31),2-3a.3bc-4.5-6.15-16.20 (R. 17b)
R. Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
2Senhor, eu
ponho em vós minha esperança;* que eu não fique envergonhado eternamente! 3aPorque
sois justo, defendei-me e libertai-me* apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me.R
3bSede uma rocha
protetora para mim,* 3cum abrigo bem seguro que me salve! 4Sim,
sois vós a minha rocha e fortaleza;* por vossa honra orientai-me e
conduzi-me!R.
5Retirai-me
desta rede traiçoeira, * porque sois o meu refúgio protetor! 6Em vossas
mãos, Senhor, entrego o meu espírito, * porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
R. 15A vós, porém, ó meu Senhor,
eu me confio, * e afirmo que só vós sois o meu Deus! 16Eu entrego em
vossas mãos o meu destino;* libertai-me do inimigo e do opressor!R.
20Como é grande,
ó Senhor, vossa bondade, * que reservastes para aqueles que vos temem! Para
aqueles que em vós se refugiam, *
mostrando, assim, o vosso amor perante os homens.R.
Reflexão - Este salmo fez parte da oração de
Jesus, na Cruz, quando deu então um grande brado e disse: “Pai, nas tuas mãos
entrego o meu espírito.” Com Jesus nós aprendemos que Deus é o nosso refúgio na
hora da dificuldade e que só Nele devemos pôr a nossa esperança. Mesmo passando
por momentos de tribulação o justo clama a Deus e é socorrido no tempo certo.
Entregar-se nas mãos do Senhor é abandonar-se ao poder do Seu Espírito Santo
sem questionar reconhecendo que o Seu Amor nos levará por caminhos seguros.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
19,25-27
Naquele tempo: 25Perto da cruz de Jesus,
estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava,
disse à mãe: "Mulher, este é o teu filho". 27Depois disse ao
discípulo: "Esta é a tua mãe". Daquela hora em diante,
o discípulo a acolheu consigo. Palavra da Salvação.
Reflexão - “Maria, presente na hora da festa e na hora da
dor”
Suspenso na Cruz e submisso à vontade de Deus, Jesus nos entregou a Sua Mãe para ser também a nossa Mãe. Aos pés da Cruz, na hora do maior sofrimento da sua vida e, também, submissa à vontade de Deus, Maria recebeu de Jesus a missão de ser a Mãe de toda a humanidade. A mesma humanidade que condenara o Seu Filho à Morte de Cruz lhe era agora entregue por Jesus, representada na pessoa do apóstolo João: “Mulher, este é o teu filho!” “Esta é a tua mãe!” Por isso, Maria e Jesus são para nós exemplo de aceitação da vontade do Pai, a ser seguido. Nossa Senhora tornou-se nossa Mãe e Mãe da Igreja quando passou pelo momento mais angustiante da sua vida. Para dar amparo a humanidade Jesus esperou pela hora da Cruz e nos deu o entendimento de que Maria estaria presente na nossa vida na hora da festa e na hora da dor como intercessora e modelo de fé e aceitação da vontade do Pai. Como mulher e como Mãe, Maria saberia compreender as nossas fraquezas, as nossas dificuldades e, mesmo sem compreender, tornar-se exemplo de fortaleza, de obediência e de acolhimento da vontade de Deus. Acolher Maria é trazê-la conosco dentro do nosso coração como uma Mãe que se faz presente na nossa vida e na vida da nossa família.
- O que significa para você o “ficar de pé”, junto à Cruz?
- Você já levou Maria para a sua vida junto aos seus pertences?
-Ela faz parte de você, da sua casa, da sua família?
- Reze agora uma Ave-Maria e reflita sobre o significado das
palavras dessa oração tão simples!
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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