No final de mais uma noite do novenário de ontem, dia 16 deste mês de agosto, o padre Santino Sacramento realizou
mais um sorteio de brindes, doados por comerciantes e paroquianos; a equipe de
Liturgia promoveu mais peça teatral, mostrando uma nova etapa da vida de São
João Eudes e o pároco agradeceu a equipe de Música, o Ministério Extraordinário
da Sagrada Comunhão (MESC) e ao padre Cristiano Henrique de Sousa, por suas
participações no 7º dia dos festejos em homenagem a São João Eudes.
Quando o pároco Santino Sacramento pronunciou o nome do padre Cristiano os fiéis bateram fortes e prolongadas palmas, uma maneira que eles encontraram para demonstrar que todos aprovaram a sua passagem pela Paróquia São João Eudes, no bairro Luciano Cavalcante.
Hoje, o
padre Cristiano está prestando os seus serviços à Diocese de Limoeiro do Norte,
mais precisamente em Morada Nova, cidade pertencente a Região Jaguaribana, onde
ele chegou, mas pelo município histórico de Aracati, como vigário paroquial. Ele
está há dois anos em Morada Nova.
O padre
Cristiano foi ordenado no dia 5 de dezembro de 2008 por dom José Antonio
Aparecido Tosi Marques, Arcebispo de Fortaleza. Passou 7 anos na Paróquia São João
Eudes. Daqui foi para Salvador. Voltou. Passou mais um ano nesta capital. Em
seguida viajou para a França, onde fez um curso de formação e na volta se transferiu
para a Diocese de Limoeiro.
Terminada a
celebração o padre Cristiano foi participar da procissão depois da missa, mas não chegou ao
final. Teve que atender a um grande número de amigos e teve uma grande alegria,
quando ficou frente a frente com o Pedro (Pedrinho), a primeira criança que ele
batizou e participou da missa ao lado de sua mãe.
EPIDEMIA
Toda noite,
um grupo teatral conta um pouco da história de São João Eudes e a apresentação de ontem ocorreu entre
os anos 1600 e 1670, pelo menos quatro ondas de epidemia mataram mais de dois
milhões de pessoas. Quem podia fugir punha-se a salvo desta situação, mas a
grande maioria ficava. Abandonados pelos seus, pelos médicos, e por vezes até
pelos sacerdotes. João Eudes sentiu-se chamado a enfrentar esta desgraça e
conseguiu de seu superior, Padre de Bérulle, autorização para assistir os empestados.
Visitava os doentes, assistindo-lhes da melhor maneira possível, confessava e
dava a comunhão aos moribundos.
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