Inundações
devastadoras na Alemanha e em outras partes da Europa ocidental foram descritas
como "catástrofe", "zona de guerra" e "sem
precedentes", deixando um rastro de destruição, pelo menos 180 mortos e
centenas de feridos.
Vatican News
Na quinta-feira o Papa já havia enviado um telegrama ao presidente da República Federal da
Alemanha, Franz-Walter Steinmeier, dizendo-se “profundamente
tocado” pelas notícias que chegavam sobre vítimas e destruição por causa das
inundações sem precedentes no país. Após o Angelus, Francisco
voltou a dirigr seu pensamento às populações atingidas:
Expresso minha proximidade às populações da
Alemanha, Bélgica e Holanda, atingidas por catástrofes e inundações. Que o
Senhor acolha os falecidos e conforte os familiares, sustente o apoio de todos
para socorrer quem sofreu graves danos.
Na manhã deste domingo foram confirmadas 180 mortes
em decorrência das inundações que flagelam a Alemanha, a Bélgica e Holanda.
Somente no norte da Renânia-Vestfália foram confirmadas 45 mortes nas últimas
horas – elevando a 156 vítimas fatais na Alemanha - e a polícia teme a
descoberta de novos corpos na região de Ahrweiler, epicentro do desastre no
Estado da Renânia-Palatinado. A polícia alemã confirmou a existência de 670
feridos, a maior parte no Vale do Ahr, onde as estradas estão bloqueadas e
pontes destruídas. A força das águas arrastou tudo o que encontrou pela frente,
destruindo casas, lojas, carros, pequenas cidades. Os danos são incalculáveis.
Nas últimas horas, também choveu torrencialmente na Alta Bavária.
A chanceler Angela Merkel visita hoje a cisade de
Schuld, na Renânia-Palatinado, antes da coletiva de imprensa ao lado da primeira-minstra
Malu Dreyer.
Na
Bélgica, além das 27 mortes confirmadas há 103 desaparecidos e as chances de
encontrá-los vivos diminuem a cada minuto. Na região da Valônia, sul de país,
cerca de 41 mil residências estão sem luz. Também a mobilidade está severamente
limitada, com serviços ferroviários e de ônibus suspensos.
Fonte: Vatican News
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