REDAÇÃO
CENTRAL, 11 jul. 21 / 05:00 am (ACI).- “Ora et labora”
(orar e trabalhar) é o famoso lema do grande São Bento Abade, padroeiro da
Europa e patriarca dos monges do Ocidente. Por seu legado e influência, segue
sendo um dos santos mais venerados de toda a cristandade e sua festa litúrgica
é celebrada hoje, 11 de julho.
São
Bento nasceu em Núrsia (Norcia – Itália), em 480. Sua irmã gêmea foi Santa
Escolástica. Depois de estudar retórica e filosofia em Roma, São Bento se
retirou da cidade para Enfide (atualmente, Affile) para aprofundar o estudo e
dedicar-se à disciplina ascética.
Aos
20 anos, foi para o Monte Subiaco e viveu em uma caverna com a orientação de um
eremita. Anos mais tarde, foi com os monges de Vicovaro, que depois o elegeram
prior.
Não durou tanto tempo, já que tentaram envenená-lo devido à disciplina que
exigia. Como era seu costume, São Bento fez o sinal da cruz sobre o vidro que
lhe tinham dado e o objeto se quebrou em pedaços. Após fazê-los cair em si
sobre o que fizeram, afastou-se deles.
Com
um grupo de jovens, impressionados por seu exemplo de cristão, fundou
mosteiros, um deles em Monte Cassino, e escreveu sua famosa Regra que se tornou
inspiração para inúmeros regulamentos de comunidades religiosas monásticas até
hoje. Do mesmo modo, iniciou centros de formação e cultura.
São
Bento era muito conhecido pelo seu trato amável e por seus sacrifícios.
Levantava-se de madrugada para rezar os salmos, rezava e meditava por várias
horas, jejuava diariamente e ajudava os povoados ao pregar. O santo via o
trabalho como algo honroso que levava à santidade.
Da
mesma forma, consolava os doentes, dava esmolas e alimento aos necessitados e
conta-se que em algumas ocasiões “ressuscitou” os mortos com a ajuda de Deus.
Encontrou
seu amor e força no Cristo crucificado e, como exorcista, submetia os espíritos
malignos com a famosa “cruz de São Bento”.
O
santo previu a data de sua morte, que ocorreu em 21 de março 547, poucos dias
depois que faleceu sua irmã Santa Escolástica. Morreu de pé na capela com as
mãos levantadas para o céu. “Deve-se ter um imenso desejo de ir para o céu”,
foram suas últimas palavras.
No
final do século VIII, em muitos lugares, começou-se a celebrar a sua festa no
dia 11 de julho.
Fonte: ACI Digital
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