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REDAÇÃO CENTRAL, 01 mar. 21 / 04:00
pm (ACI).- A tradição da Igreja atribuiu
uma devoção especial a cada mês do ano, e março é dedicado em particular a São
José, casto esposo da Virgem Maria e padroeiro da Igreja
universal.
São José é conhecido como o “Santo do
Silêncio” porque não se conhece uma palavra pronunciada por ele, mas sim as suas
obras, sua fé e amor que influenciaram em Jesus e em seu santo matrimônio.
Uma das pessoas que mais difundiu a
devoção a São José foi Santa Teresa d’Ávila, que através da intercessão do
santo foi curada de uma doença que a deixou quase paralisada e que era
considerada incurável.
Santa Teresa costumava repetir que
“outros santos parecem ter um poder especial para resolver certos problemas.
Mas Deus concedeu a São José um grande poder para ajudar em tudo”.
Até o final de sua vida,
a santa carmelita destacou que “durante 40 anos, todos os anos, na festa de São
José, pedi-lhe alguma graça ou favor especial, e não falhou comigo nem uma vez.
Eu digo àqueles que me escutam que façam o ensaio de rezar com fé a este grande
santo, e verão os grandes frutos que conseguirão”.
O Papa Francisco também dedicou
várias reflexões a São José. Da mesma forma, foi o Pontífice que, por decreto
da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, decidiu fazer uma pequena modificação nas
orações da Missa para incentivar a devoção a este
santo.
Especificamente, com esta
modificação, São José é mencionado nas Orações Eucarísticas II, III e IV da
terceira edição típica do Missal Romano, colocando-se após o nome da Virgem
Maria.
Em dezembro de 2017, na homilia da Missa que
presidiu na Casa Santa Marta, o Papa disse sobre São José que “deste homem que
assumiu a paternidade e o mistério afirma-se que era a sombra do Pai, a sombra
de Deus Pai. E Jesus homem aprendeu da vida, do testemunho de José, a chamar
‘papá’, ‘pai’, ao seu Pai que conhecia como Deus: o homem que preserva, que faz
crescer, o homem que leva em frente qualquer paternidade e qualquer mistério,
mas nada conserva para si. Nada”.
Além disso, o Pontífice convocou um
Ano de São José de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021, para
comemorar os 150 anos do decreto Quemadmodum Deus, por meio do qual
o Beato Pio IX declarou São José como padroeiro da Igreja.
Para isso, o Papa Francisco escreveu
a Carta Apostólica Patris corde para que “todos os
fiéis, seguindo o seu exemplo (de São José), possam fortalecer diariamente a
sua vida de fé em plena realização da vontade de Deus”.
“Todos podem encontrar em São José –
o homem que passa despercebido, o homem da presença quotidiana discreta e
escondida – um intercessor, um amparo e uma guia nos momentos de dificuldade”,
escreveu o Papa em Patris corde.
Além disso, o Santo Padre indicou que
deseja destacar o papel de São José como um pai que serviu sua família com
caridade e humildade, acrescentando que “a Igreja de hoje precisa de pais”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por
Nathália Queiroz.
Fonte ACI Digital
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