A Comissão Episcopal para
a Comunhão e Partilha da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
encontrou-se nesta quarta-feira, 11 de março, em sua segunda reunião do ano com
o objetivo de fazer o planejamento da liberação dos recursos em 2021.
A primeira
reunião do ano aconteceu dia 4 de fevereiro e focou na avaliação do projeto em
2020. No ano passado, mesmo com o contexto da pandemia, foram arrecadados
R$ 3.089.000,00, distribuídos em 10 parcelas mensais de cerca de R$ 309.000,00
à 46 dioceses do Brasil. O total permitiu apoiar a formação de cerca de 400
seminaristas na filosofia e teologia.
Em 2021, mesmo
com a pandemia, a comissão estima atender o pedido de 46 dioceses, o que vai
permitir a formação de quase 395 seminaristas. O bispo de São José dos Campos
(SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Comunhão e Partilha da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom José Valmor Cesar
Teixeira, explica que a pandemia não afetou a solidariedade na Igreja no Brasil
e o número de dioceses atendidas deve manter-se o mesmo do ano passado.
Participaram da
reunião, os membros da comissão: o bispo de São José de Campos (SP), dom José
Valmor Cesar Teixeira (presidente), o bispo de Formosa (GO), dom Adair José
Guimarães, o bispo de Corumbá (MS), dom João Aparecido Bergamasco e
representantes da CNBB, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral,
dom Joel Portella Amado, o subscretário-adjunto geral, padre Dirceu de Oliveira
Medeiros, o ecônomo monsenhor Nereudo Freire
Como
funciona o projeto Comunhão e Partilha
O projeto
“Comunhão e Partilha” foi aprovado em 2012 na 50ª Assembleia Geral da CNBB,
como uma resposta concreta do episcopado brasileiro às celebrações dos 50 anos
do Concílio Vaticano II. É financiado com a contribuição mensal de 1% da renda
ordinária das dioceses com melhores condições financeiras para a formação de
seminaristas de filosofia e teologia de dioceses com menos recursos. Proposto
por cinco anos o projeto teve seu prazo estendido por mais cinco em votação
unânime pelos bispos na 55ª AG em 2017.
As dioceses que
recebem a ajuda são divididas em três grupos: A, B e C. O grupo A reúne as
dioceses que possuem renda de R$ 10 mil reais. Estas recebem dois salários
mínimos por seminarista. Já o grupo B agrupa as dioceses que conta com renda
mensal de até R$ 20 mil reais; e o grupo C é formado pelas dioceses com renda
de até 30 mil reais.
Dioceses beneficiadas pelo
projeto “Comunhão e Partilha”
Ano
Dioceses
Seminaristas
2012
36
110
2013/2014 44
264
*2015
48
333
2016
52
403
2017
48
393
2018
49
431
2019
47
447
2020
46
400
*2015 é uma média pois o
projeto não tem os dados atualizados.
Fonte: CNBB
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