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DE FEVEREIRO DE 2021
SÁBADO
– 4ª. SEMANA DO
TEMPO
COMUM
Cor
Verde
1ª.
Leitura – Hb 13, 15-17.20-21
Leitura da Carta aos Hebreus
13,15-17.20-21
Irmãos: 15Por
meio de Jesus, ofereçamos a Deus um perene sacrifício de louvor, isto é, o
fruto dos lábios que celebram o seu nome. 16Não
vos esqueçais das boas ações e da comunhão, pois estes são os sacrifícios que
agradam a Deus. 17Obedecei
aos vossos líderes e segui suas orientações, porque eles cuidam de vós como
quem há de prestar contas. Que possam fazê-lo com alegria, e não com queixas,
que não seriam coisa boa para vós. 20O Deus
da paz, que fez subir dentre os mortos aquele que se tornou, pelo sangue de uma
aliança eterna, o grande pastor das ovelhas, nosso Senhor Jesus, 21vos torne aptos a todo bem, para fazerdes a sua
vontade; que ele realize em nós o que lhe é agradável, por Jesus Cristo, ao
qual seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém! Palavra do Senhor
Reflexão
– “sacrifício com alegria!”
O louvor que é fruto dos lábios
de quem celebra o nome de Deus é um sacrifício agradável ao Senhor, porém, o
que mais se destaca como sacrifício que agrada a Deus, são as nossas boas ações
e a comunhão entre nós. De fato, o nosso louvar a Deus será imperfeito se
agirmos mal e não tivermos comunhão fraterna com nossos irmãos. Temos comunhão também quando obedecemos às
pessoas que foram escolhidos para cuidar de nós: nossos pais, os pastores da
Igreja, os superiores, os coordenadores, os guias, os professores e todas as
pessoas que hierarquicamente estão à nossa frente. Mesmo que seja difícil para
nós reconhecer, sempre haverá alguém a quem devemos seguir e obedecer a fim de
que a vontade de Deus aconteça na nossa vida. A vontade de Deus, também se
manifesta por meio da vontade de pessoas que estão nos conduzindo ou de alguém
de quem nem gostamos muito. Para que o
nosso mérito seja maior, tudo isto, porém, deve ser feito com alegria a fim de
que tenhamos a paz em Cristo, porque isso também é bom e agradável a Deus. – As suas ações têm sido agradáveis ao
Senhor? – Você tem comunhão fraterna com todas as pessoas ou somente com
alguns? – A quem você acha que deve obediência? – Você tem feito isso? – Você
tem dificuldade de seguir a orientação de pessoas “superiores” a você?
Salmo 22,1-3a.
3b-4. 5. 6 (R. 1)
R.
O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
1O Senhor é o pastor que me conduz;*
não me falta coisa alguma.
2Pelos prados e campinas verdejantes*
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha,*
3ae restaura as minhas forças.R.
3bEle me guia no caminho mais seguro,*
pela honra do seu nome.
4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,*
nenhum mal eu temerei.
Estais comigo com bastão e com cajado,*
eles me dão a segurança!R.
5Preparais à minha frente uma mesa,*
bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça,*
e o meu cálice transborda.R.
6Felicidade e todo bem hão de seguir-me,*
por toda a minha vida;
e, na casa do Senhor, habitarei*
pelos tempos infinitos.R.
Reflexão - As boas ações nós as
praticamos quando nos deixamos guiar pelo Pastor que é Jesus! Não nos faltará coisa
alguma porque Ele nos conduz pelos caminhos mais seguros e nos ampara com o Seu
bordão e com o Seu cajado, assim sendo estaremos amparados. O nosso desígnio e
o objetivo da nossa vida é habitar na casa do Senhor por tempos infinitos e
somente o Bom Pastor tem a chave desta casa e a abre para nós.
Evangelho – Mc 6, 30-34
+ Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,30-34
Naquele tempo: 30Os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o
que haviam feito e ensinado. 31Ele
lhes disse: 'Vinde sozinhos para um lugar deserto, e descansai um pouco'.
Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para
comer. 32Então foram sozinhos, de barco, para um
lugar deserto e afastado. 33Muitos
os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades,
correram a pé, e chegaram lá antes deles. 34Ao
desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como
ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.Palavra da Salvação.
Reflexão
– “a compaixão do pastor”
Quando Jesus andava pelo mundo instaurando o Seu reino a compaixão era o aspecto que mais O identificava. Ele se apiedava da multidão, pois conhecia as dores que sofriam aqueles que O seguiam dia e noite. Por isso, não conseguia descansar diante do sofrimento daquele povo. Percebia que aquela multidão era como “ovelhas sem pastor” e não deixava nada para o outro dia, e, mesmo cansado, ocupava-se com aquele povo faminto. Hoje também, a multidão necessita de ajuda e sem ter muita consciência busca algo ou alguém que possa preencher o vazio do seu coração. Assim como fez com os Seus discípulos Jesus também nos chama a um lugar deserto e nos prepara para que possamos ser pastores de pessoas desanimadas e sem esperança. Ser pastor é saber dar testemunho de fé, de confiança no plano de Deus e, assim, ser luz para o irmão que também passa por necessidade. Jesus nos cura e nos ensina também muitas coisas a fim de que sejamos, refrigério e luz, tanto para a nossa felicidade pessoal, como também, comunitária e familiar. Ele nos ensina a arte de viver melhor em qualquer circunstância enfrentando todas as dificuldades. Desse modo nós poderemos também ajudar a todos os que ainda não O conhecem. Mesmo passando por dificuldades e sofrimentos nós podemos ajudar aos outros dando testemunho das nossas experiências de dor e de sofrimento, amparados por Jesus! Assim nós aprendemos com a nossa própria experiência.
– Você se sente pastor (a) de alguém ou está em busca de algum pastor?
– Você dá testemunho das suas experiências de dor para ajudar a alguém?
– Alguma vez Jesus já o (a) levou para o deserto?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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