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DE FEVEREIRO DE 2021
QUARTA
FEIRA – 4ª. SEMANA DO
TEMPO
COMUM
Cor Verde
1ª.
Leitura
Leitura da Carta aos Hebreus 12,4-7.11-15
Irmãos: 4Vós
ainda não resististes até ao sangue na vossa luta contra o pecado, 5e já esquecestes as palavras de encorajamento
que vos foram dirigidas como a filhos: 'Meu filho, não
desprezes a educação do Senhor, não te desanimes quando ele te repreende;
6pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem
aceita como filho'. 7É para a vossa educação que sofreis, e é
como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige?
11No momento mesmo, nenhuma correção parece alegrar,
mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de
justiça para aqueles que nela foram exercitados. 12Portanto,
'firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos; 13acertai os passos dos vossos pés', para que não se
extravie o que é manco,
mas antes seja curado. 14Procurai
a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; 15cuidai para que ninguém abandone a graça de Deus. Que
nenhuma raiz venenosa cresça no meio de vós, tumultuando e contaminando a
comunidade. Palavra do Senhor.
Reflexão – “a correção
traz fruto de paz e de justiça!”
A Palavra de Deus é para nós uma fonte perene de
ensinamentos que nos ajudam a enfrentar a vida e as dificuldades. Por isso, nós
que vivemos em comunidade e em família, precisamos nos apossar de tudo o que
Deus realiza em nós acolhendo as Suas exortações, através de uns e de outros. Deus que é Pai e Santo, deseja formar em nós,
Seus filhos e Suas filhas, um corpo também, santo, sem defeitos, a fim de que
todos os nossos membros sejam sãos. Não podemos desprezar a correção do Senhor quando
nos admoesta e repreende, “pois o Senhor
corrige a quem ele ama e castiga a quem Ele aceita como filho”. Assim
sendo, longe de ser uma coisa negativa e humilhante, a exortação e admoestação
que recebemos das pessoas a quem devemos obediência são como dádivas preciosas
para o nosso crescimento. O Senhor usa de todos os métodos e meios para nos
edificar e fazer de nós homens e mulheres justos (as)! Mesmo que,
aparentemente, soframos humilhação, e momentaneamente nos sintamos “ofendidos”
(as), a repreensão e a correção que o Senhor nos faz em vista das nossas más
ações, por meio das pessoas, nos são salutares. “Portanto, firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos”
diz-nos o Senhor. Que nenhum de nós abandone a graça de Deus por causa de ressentimentos
e mal entendidos, em vista da correção. E que nenhuma raiz venenosa, isto é,
nenhuma intriga nem fofoca cresçam no meio de nós, desordenando e contagiando a
nossa comunidade e a nossa família. Somos da família de Deus e formamos o Corpo
de Cristo. – Você se ressente quando recebe alguma admoestação? – Você sabe
reconhecer quando está errado (a)? – Você aceita a correção do Senhor por meio
de outras pessoas? – Você também sabe admoestar a alguém quando ele erra?
Salmo 102,1-2.
13-14. 17-18a (R. Cf. 17)
R.
O amor do Senhor por quem o respeita, é de sempre e para sempre
1Bendize, ó minha alma, ao Senhor, *
e todo o meu ser, seu santo nome!
2Bendize, ó minha alma, ao Senhor, *
não te esqueças de nenhum de seus favores!R.
13Como um pai se compadece de seus filhos, *
o Senhor tem compaixão dos que o temem.
14Porque sabe de que barro somos feitos, *
e se lembra que apenas somos pó.R.
17Mas o amor do Senhor Deus por quem o teme *
é de sempre e perdura para sempre;
e também sua justiça se estende *
por gerações até os filhos de seus filhos,
18aos que guardam fielmente sua Aliança.R.
Reflexão - Deus é um pai que se compadece
de nós como seus filhos e tem compaixão das nossas misérias. Ele conhece as
nossas limitações, sabe de qual barro nós somos feitos, por isso não cobra de
nós mais do que o que podemos dar. O temor do Senhor é o princípio de tudo e,
se respeitamos o Senhor, e tememos em ofendê-Lo, sentiremos no coração a sua
justiça e o seu amor. Que a nossa alma bendiga ao Senhor e que nunca nos
esqueçamos de nenhum de seus favores.
Evangelho – Mc 6, 1-6
+ Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,1-6
Naquele tempo: 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o
acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar
na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam:
'De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta
sabedoria?
E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos?
3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e
irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui
conosco?' E ficaram escandalizados por causa dele. 4Jesus lhes dizia: 'Um profeta só não é estimado em
sua pátria, entre seus parentes e familiares'. 5E
ali não pôde fazer milagre algum.
Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria
os povoados das redondezas, ensinando. Palavra
da Salvação.
Reflexão
– “a quem estamos valorizando?”
Jesus não conseguia ser escutado nem tampouco ser levado a sério no meio das pessoas que viviam próximas de si. Elas não admitiam que alguém tão simples como Ele pudesse ter tanta sabedoria e duvidavam de que o poder de Deus estivesse com Ele. Hoje também ainda acontece assim, pois, na maioria das vezes nós também não damos ouvido nem valor às pessoas que estão muito próximas de nós nem tampouco àquelas que são humildes e simples. Porque nos acostumamos a conviver com elas, não percebemos que elas são instrumentos de Deus para o nosso crescimento e até para nossa salvação. Se déssemos mais atenção àqueles (as) a quem Deus colocou como instrumentos para nossa edificação, muitos milagres poderiam ser provados no nosso meio. A verdade é que não aceitamos alguém que é simples, humilde e, às vezes, até inculto, seja sábio aos olhos de Deus. Confundimos a sabedoria que vem de Deus com o conhecimento que o mundo dá. Valorizamos mais a quem for instruído, a quem tiver profissão brilhante ou dinheiro que compra tudo, só não compra a sabedoria que vem de Deus. Diante disso, todos nós necessitamos, então, perceber a quem estamos valorizando, o que é que nos prende a atenção e ao que estamos dando importância: às coisas simples do alto, ou às coisas complicadas daqui de baixo. Faça, pois, uma reflexão:
- O que é simples me incomoda ou me atrai?
– Tenho dado atenção às pessoas da minha casa quando me aconselham?
– Como tenho tratado as pessoas que chegam a mim como mensageiros de Deus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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