O bispo de Chapecó (SC) e
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação
Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Odelir
José Magri, participou na manhã desta sexta-feira, 29 de janeiro, da aula de
encerramento do 2º módulo da pós-graduação Latu
Sensu em Missologia, realizada pelo Centro Cultural
Missonário (CCM) em parceria com a Faculdade de Teologia (Fateo) de Brasília
(DF).
A disciplina
Espiritualidade Missionária, ministrada pelo diretor nacional das Pontifícias
Obras Missionárias (POM), padre Maurício da Silva Jardim, encerra o
aprofundamento e reflexão do segundo módulo do curso que começou dia 18 de
janeiro e aprofundou as seguintes matérias: Teologia da Missão I e II, Fontes
Bíblicas da Missão, Missão e Doutrina Social e Missão Ad Gentes e Inter Gentes.
O curso teve
início em janeiro de 2020 com um módulo presencial. Este segundo módulo, em
razão da pandemia do novo Coronavírus, aconteceu de modo virtual com aulas
online. Os 45 alunos assistiram às aulas no período da manhã, das 8h15 às
11h45, e participaram das orientações pedagógicas no período da tarde. A
formação prevê ainda a realização de um terceiro módulo de aprofundamento e o
trabalho de conclusão da pós.
Missão
e formação permanentes
Dom Odelir, que também é vice-presidente do CCM, filial
vinculada à CNBB, ressaltou a alegria de ver a concretização da pós graduação
em Missiologia, ação prevista como uma das prioridades do Programa Missionário
Nacional (PMN 2019-2023) aprovado pelo episcopado brasileiro, em maio de 2019,
na 57ª Assembleia.
Ele lembrou que
a formação é a quarta prioridade do PMN e prevê a formação dos agentes
missionários das comunidades eclesiais missionárias e também a formação de uma
rede de assessores. “Queremos envolver todas as dioceses na estratégia de
buscar uma Igreja em estado permanente de missão e de formação”, disse.
“Queremos
envolver todas as dioceses na estratégia de buscar uma Igreja em estado
permanente de missão e de formação”, disse.
O presidente da
Comissão para a Ação Missionária da CNBB ressaltou o caráter pioneiro da
formação oferecida e disse que os alunos terão o papel de ajudar na
criação de Escolas Missionárias pelo país e na produção de uma reflexão mais
sistemática e de subsídios para contribuir na caminhada missionária da Igreja
no Brasil.
“Os formandos
nesta turma pioneira podem prestar um melhor serviço à Igreja, ajudar na
formação permanente e na reflexão missionária do povo de Deus”, disse. Para
além da formação, ele também apontou como importante a rede de amizade que se
cria entre os alunos e em torno da missão. “Se o coração não arde, os pés não
se movem”, concluiu.
Fonte: CNBB
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