domingo, 31 de janeiro de 2021

O PAPA SERÁ SUBMETIDO A UMA CIRURGIA DEVIDO À DOR NO CIÁTICO

 



 Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa

 

Vaticano,  (ACI).- Nas últimas horas, surgiram rumores sobre se o Papa Francisco em breve faria uma operação nas costas, visto que teve que se ausentar de seus compromissos no Vaticano devido a uma inflamação do nervo ciático. Nesta matéria, contamos tudo o que precisa saber sobre isso.

A sala de imprensa da Santa Sé informou que por causa de uma "dolorosa ciatalgia", o Papa Francisco não celebraria a oração das Vésperas no dia 31 de dezembro com o Te Deum, nem a Missa no dia 1º de janeiro. Quem o substituiu foi o decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Giovanni Battista Re, e depois o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin.

No entanto, o Santo Padre conduziu a oração do Ângelus da biblioteca do Palácio Apostólico em 1º de janeiro.

A segunda ocasião foi no dia 24 de janeiro, Domingo da Palavra de Deus, quando o diretor da sala de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, informou, horas antes, que o Papa Francisco não iria celebrar a Missa por causa da dor causada pelo "recorrência da ciatalgia", por isso a Eucaristia foi celebrada pelo presidente do Pontifício Conselho para a promoção da nova evangelização, Dom Rino Fisichella.

Bruni também informou que o Vaticano adiou o encontro agendado para 25 de janeiro pela manhã com o Corpo Diplomático junto à Santa Sé e que a oração das Vésperas no encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que o Papa Francisco deveria presidir na tarde do dia 25 de janeiro, seria presidido pelo presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, o cardeal Kurt Koch”.

No entanto, o Pontífice conduziu a oração do Ângelus da biblioteca do Palácio Apostólico no domingo, 24 de janeiro.

O sacerdote Antonio Pelayo escreveu nesta quinta-feira, 28 de janeiro, no site espanhol Vida Nueva, que “algumas fontes adiantaram a possibilidade de que o Papa tenha que fazer uma intervenção cirúrgica para aliviar tão dolorosas crises” e que segundo os especialistas seria “uma operação relativamente simples” por isso uma pessoa com a idade do Santo Padre “poderia suportar sem maiores problemas”.

Por sua vez, a jornalista Franca Giansoldati publicou no jornal Il Messaggero que o Santo Padre "não terá que fazer nenhuma cirurgia" para aliviar as fortes dores que ocasionalmente o afligem e que se devem ao nervo ciático.

Além disso, a jornalista italiana descreveu que “o diagnóstico que foi feito refere-se a uma inflamação crônica do nervo ciático que deve ser tratada com fisioterapia e uma dieta rigorosa para que possa emagrecer, pelo menos 7 a 8 quilos para aliviar a carga nas articulações afetadas”.

Até o momento, o Vaticano não confirmou nenhuma dessas versões e só poderia se falar efetivamente de uma cirurgia com um anúncio oficial da Santa Sé.

O que é a ciatalgia?

De acordo com o MedlinePlus, um serviço de informações da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, "a ciatalgia é um sintoma de um problema com o nervo ciático, o nervo mais longo do corpo".

“Esse nervo controla os músculos da parte posterior do joelho e da perna e proporciona sensações na parte posterior da coxa, em parte da perna e na sola do pé”, explica.

A ciatalgia causa “dor, fraqueza, dormência ou formigamento. Pode começar na parte baixa das costas e estender-se para a perna, as panturrilhas e inclusive para os dedos dos pés. Costuma afetar apenas um lado do corpo”, acrescenta MedlinePlus.

Publicado orginalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

 

Fonte: ACI Digital

 

O PAPA NO ANGELUS: "JESUS FALA COM AUTORIDADE, O FILHO DE DEUS QUE CURA"

 


O Papa Francisco pediu novamente aos fiéis que carreguem no bolso, na bolsa um pequeno Evangelho para lê-lo durante o dia, para ouvir aquela palavra com autoridade de Jesus. “Todos nós temos problemas, peçamos a Jesus a cura de nossos pecados de nossos males”.

Silvonei José – Vatican News

"A passagem do Evangelho deste domingo narra um dia típico do ministério de Jesus; em particular, é um sábado, um dia dedicado ao descanso e à oração": assim iniciou o Papa Francisco a sua alocução neste domingo que precedeu a Oração mariana do Angelus, recitada, como nos domingos precedentes, na Biblioteca do Palácio Apostólico no Vaticano, devido à pandemia de coronavírus.

Na sinagoga de Cafarnaum, - continuou o Papa - Jesus lê e comenta as Escrituras. Os presentes são atraídos pela maneira como ele fala; eles se maravilham porque ele demonstra uma autoridade diferente da dos escribas. Além disso, Jesus se revela poderoso também nas obras. De fato, um homem na sinagoga se volta contra ele, questionando-o como o Enviado de Deus; Ele reconhece o espírito maligno, ordena-lhe que saia daquele homem, e assim o expulsa.

Francisco afirma sem seguida que “aqui vemos os dois elementos característicos da ação de Jesus: a pregação e a obra taumatúrgica de cura”.

“Ambos os aspectos se destacam na passagem do evangelista Marcos, mas o mais destacado é o da pregação; o exorcismo é apresentado como uma confirmação da singular "autoridade" de Jesus e de seu ensinamento. Ele prega com autoridade própria, como alguém que possui uma doutrina que deriva de si mesmo, e não como os escribas que repetiam tradições precedentes e leis promulgadas. Eles repetiam palavras, palavras, apenas palavras - como cantava a grande Mina; eles eram assim. Apenas palavras. Ao invés em Jesus, a palavra tem autoridade, Jesus tem autoridade. E isto toca o coração”. 

Por que? Pergunta o Papa. Porque a Sua palavra realiza o que Ele diz. Porque Ele é o profeta definitivo. Mas por que eu digo isto, - interrogou Francisco - que Ele é o profeta definitivo? Recordemos a promessa de Moisés: Moisés diz: "depois de mim, no futuro, virá um profeta como eu - como eu! - que ensinará vocês". Moisés anuncia Jesus como o profeta definitivo.

“O ensinamento de Jesus tem a mesma autoridade de Deus que fala; de fato, com um único comando, ele liberta facilmente o possuído do maligno e o cura. Por isso ele fala não com autoridade humana, mas com autoridade divina, porque tem o poder de ser o profeta definitivo, isto é, o Filho de Deus que nos salva, nos cura a todos”.

O Pontífice em seguida disse que o segundo aspecto, o da cura, mostra que a pregação de Cristo tem como objetivo derrotar o mal presente no homem e no mundo.

“Sua palavra - disse - aponta diretamente contra o reino de Satanás, o coloca em crise e o faz recuar, o obriga a sair do mundo. Aquele homem possuído, alcançada pelo comando do Senhor, é libertado e transformado em um nova pessoa. Além disso, a pregação de Jesus pertence a uma lógica oposta à do mundo e do mal: suas palavras se revelam como a perturbação de uma ordem errada de coisas. O demônio presente no homem possuído, de fato, grita quando Jesus se aproxima: "Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir"? Estas expressões indicam a total estranheza entre Jesus e Satanás: eles estão em planos completamente diferentes; não há nada em comum entre eles; são o oposto um do outro”.

"Jesus fala com autoridade, o Filho de Deus que cura". Nós ouvimos as palavras de Jesus que tem autoridade, "não se esqueçam - disse o Papa – carreguem no bolso, na bolsa um pequeno Evangelho para lê-lo durante o dia, para ouvir aquela palavra com autoridade de Jesus". “Todos nós temos problemas, peçamos a Jesus a cura de nossos pecados de nossos males”.

A Virgem Maria – concluiu o Papa - sempre conservou em seu coração as palavras e os gestos de Jesus, e o seguiu com total disponibilidade e fidelidade. “Que ela também nos ajude a ouvi-Lo e a segui-Lo, para que possamos experimentar em nossas vidas os sinais de sua salvação”.

Fonte: Vatican News

O PAPA: EM JULHO, O PRIMEIRO DIA MUNDIAL DOS AVÓS E DOS IDOSOS



Será realizado a partir deste ano, no quarto domingo de julho, próximo à festa dos Santos Joaquim e Ana, avós de Jesus e permitirá, como anunciado neste domingo por Francisco no final da oração do Angelus, recordar e celebrar o dom da velhice e daqueles que, antes de nós e para nós, guardam e transmitem a vida e a fé.

Gabriella Ceraso, Silvonei José – Vatican News

A nossa memória, as raízes dos povos, a ligação entre gerações, um tesouro a ser preservado. Isto é o que os idosos e os avós são no pensamento do Papa, um verdadeiro "presente" cuja riqueza muitas vezes esquecemos. Por esta razão, como anunciado no final do Angelus, Francisco decidiu dedicar-lhes um Dia Mundial, a partir do próximo mês de julho. O ponto de partida do Pontífice é a Festa da Apresentação de Jesus no Templo, em 2 de fevereiro, quando dois idosos, Simeão e Ana, "iluminados pelo Espírito Santo, reconheceram Jesus como o Messias". E esta é a primeira grandeza daqueles que nos precederam no caminho da vida:

O Espírito Santo ainda desperta pensamentos e palavras de sabedoria nos idosos: sua voz é preciosa porque canta os louvores de Deus e conserva as raízes dos povos. Eles nos lembram que a velhice é um presente e que os avós são o elo entre as diferentes gerações, para transmitir aos jovens a experiência da vida e da fé.

Um Dia para não esquecer

Hoje, mais do que nunca devido à pandemia que primeiro os colocou em risco e sacrificou tantos, os idosos muitas vezes permanecem sozinhos e longe de suas famílias, e ao invés disso, devem ser preservados como uma memória a ser transmitida. Daí a decisão do Papa:

Os avós, tantas vezes são esquecidos e nós esquecemos esta riqueza de conservar as raízes e transmitir. E por esta razão decidi instituir o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, que será celebrado em toda a Igreja, todos os anos, no quarto domingo de julho, próximo à festa dos Santos Joaquim e Ana, os avós de Jesus.

Avós e jovens: sonho e profecia

Dos avós aos jovens: o vínculo é muito estreito, o diálogo deve ser constante. O Papa tem reiterado isto muitas vezes ao longo do tempo, até mesmo dizendo que sonha com "um mundo que viva precisamente do abraço deles". Foi o que retornou a enfatizar nesta ocasião especial:

É importante que os avós se encontrem com os netos e que os netos se encontrem com os avós, porque - como diz o profeta Joel - os avós diante dos netos sonharão, terão a ilusão e os jovens, tomando força dos avós, seguirão adiante, profetizarão. E precisamente 2 de fevereiro é a festa do encontro dos avós com seus netos.

O PAPA: QUEM NÃO SEGUE O CONCÍLIO NÃO ESTÁ NA IGREJA



Um forte discurso com extensos acréscimos, foi dirigido pelo Papa Francisco àqueles que colaboram com o Escritório Catequético Nacional italiano no 60º aniversário de seu nascimento. Francisco enfatizou a necessidade de ação, lembrando que o Concílio é magistério da Igreja e deve ser seguido. Depois, o convite à Igreja italiana para lançar um Sínodo nacional.

Adriana Masotti, Silvonei José – Vatican News

A ocasião da audiência do Papa Francisco, na manhã deste sábado (30), aos membros do Escritório Catequético da Conferência Episcopal Italiana é o 60º aniversário do início de sua atividade, destinada a apoiar a Igreja italiana no campo, precisamente, da catequese após o Concílio Vaticano II. Um aniversário não só serve como um lembrete, mas também é uma oportunidade para "renovar o espírito de anúncio", disse o Papa em seu discurso, e por esta razão ele disse querer "compartilhar três pontos que eu espero que os ajudem no trabalho dos

Próximos anos

No coração da catequese, a pessoa de Jesus

O primeiro ponto é: catequese e kerygma. "A catequese é o eco da Palavra de Deus", afirmou o Papa, e através da Sagrada Escritura proclamada, cada pessoa entra a fazer parte "da mesma história de salvação" e com sua própria singularidade "encontra seu próprio ritmo". Francisco enfatizou que o coração do mistério da salvação é o kerygma, e que o kerygma é uma pessoa: Jesus Cristo. A catequese deve "favorecer o encontro pessoal com Ele" e, portanto, não pode ser feita sem relações pessoais.

Não existe uma verdadeira catequese sem o testemunho de homens e mulheres em carne e osso. Quem entre nós não se recorda de pelo menos um de seus catequistas? Eu me recordo. Recordo-me da irmã que me preparou para a minha primeira comunhão e me fez muito bem. Os primeiros protagonistas da catequese são eles, mensageiros do Evangelho, muitas vezes leigos, que se põem em jogo com generosidade para compartilhar a beleza de ter encontrado Jesus. "Quem é o catequista? Ele é aquele que guarda e alimenta a memória de Deus; ele a guarda em si mesmo – ele guarda a memória da história da salvação - e ele sabe como despertar essa memória nos outros. Ele é um cristão que põe esta memória a serviço do anúncio; não para ser visto, não para falar de si mesmo, mas para falar de Deus, de seu amor, de sua fidelidade".

O anúncio é o amor de Deus na linguagem do coração

O Papa então indicou algumas características que o anúncio deve possuir hoje, isto é, que saiba revelar o amor de Deus diante de toda obrigação moral e religiosa; que não se impõe, mas leva em conta a liberdade; que testemunha a alegria e a vitalidade. Para isso, aquele que evangeliza deve expressar "proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena". E falando do catequista, Francisco acrescentou, improvisando, que "a fé deve ser transmitida em dialeto", explicando que se referia ao "dialeto da proximidade", ao dialeto que é compreendido pelo povo ao qual se dirige:

Toca-me muito aquela passagem de Macabeus, dos Sete Irmãos. Duas ou três vezes eles disseram que sua mãe os apoiava, falando com eles em dialeto. É importante: a verdadeira fé deve ser transmitida em dialeto. Os catequistas devem aprender a transmiti-la em dialeto, ou seja, aquela linguagem que vem do coração, que nasce, que é a mais familiar, a mais próxima de todos. Se não houver dialeto, a fé não é transmitida totalmente e bem.

A catequese está sempre escutando o coração do homem

O segundo ponto indicado pelo Papa Francisco é: catequese e futuro. Recordando o 50º aniversário do documento "A Renovação da Catequese", com o qual a Conferência Episcopal Italiana recebeu as indicações do Concílio, celebrado no ano passado, Francisco citou algumas palavras do Papa Paulo VI nas quais convidava a Igreja italiana a olhar com gratidão para o Concílio, que dizia "será o grande catecismo dos novos tempos" e observou como a tarefa constante da catequese é "compreender estes problemas que surgem do coração do homem, para levá-los de volta à sua fonte escondida: o dom do amor que cria e salva". Francisco, portanto, reiterou que a catequese inspirada pelo Concílio é "sempre com um ouvido atento, sempre atento a renovar-se". E a propósito do Concílio, acrescentou uma extensa reflexão:

O Concílio é magistério da Igreja. Ou você está com a Igreja e, portanto, segue o Concílio, e se não segue o Concílio ou o interpreta à sua maneira, à sua própria vontade, você não está com a Igreja. Temos que ser exigentes e rigorosos neste ponto. O Concílio não deve ser negociado para ter mais destes... Não, o Concílio é assim. E este problema que estamos enfrentando, da seletividade do Concílio, se repetiu ao longo da história com outros Concílios. Para mim, isso me faz pensar tanto num grupo de bispos que depois do Vaticano I foram embora, um grupo de leigos, grupos ali, para continuar a "verdadeira doutrina" que não era a do Vaticano I. "Nós somos os verdadeiros católicos" ... Hoje eles ordenam mulheres. A atitude mais severa para custodiar a fé sem o magistério da Igreja, nos leva à ruína. Por favor, nenhuma concessão para aqueles que tentam apresentar uma catequese que não esteja de acordo com o Magistério da Igreja.

A catequese, disse o Papa, retomando a leitura do discurso, deve se renovar para afetar todas as áreas do cuidado pastoral. E recomendou:

Não devemos ter medo de falar a linguagem das mulheres e dos homens de hoje. Sim, de falar a linguagem fora da Igreja: disso, devemos ter medo. Não devemos ter medo de falar a linguagem do povo. Não devemos ter medo de ouvir suas perguntas, sejam elas quais forem, suas questões não resolvidas, de ouvir suas fragilidades e suas incertezas: disso, não temos medo. Não devemos ter medo de desenvolver instrumentos novos.

Redescobrir o sentido de comunidade

A catequese e a comunidade representam o terceiro ponto, um ponto de particular relevância em um tempo que, por causa da pandemia, tem visto um crescimento isolado e uma sensação de solidão. O vírus", disse o Papa, "escavou no tecido vivo de nossos territórios, especialmente os existenciais, alimentando medos, suspeitas, desconfianças e incertezas". Tem minado práticas e hábitos estabelecidos e assim nos provoca a repensar o nosso ser comunitário". Também nos fez compreender que só juntos podemos avançar, cuidando uns dos outros. O senso de comunidade deve ser redescoberto.

A catequese e o anúncio não podem deixar de colocar esta dimensão comunitária no centro. Este não é o momento para estratégias elitistas. E a grande comunidade: qual é a grande comunidade? O povo santo e fiel de Deus. (...) Este é o momento de sermos artesãos de comunidades abertas que sabem valorizar os talentos de cada um. É o tempo das comunidades missionárias, livres e desinteressadas, que não buscam importância e vantagem, mas que percorrem os caminhos do povo de nosso tempo, dobrando-se sobre aqueles que estão à margem. É o momento para as comunidades que olham nos olhos os jovens decepcionados, que acolhem os estranhos e dão esperança aos desanimados. É o momento para as comunidades que dialogam destemidamente com aqueles que têm ideias diferentes. É o momento para as comunidades que, como o Bom Samaritano, sabem como estar perto daqueles feridos pela vida, para enfaixar suas feridas com compaixão.

Uma catequese que acompanha e acaricia

Repetindo o que ele disse no Encontro Eclesial de Florença, Francisco reiterou seu desejo de uma Igreja "cada vez mais próxima dos abandonados, dos esquecidos, dos imperfeitos", uma Igreja alegre que "compreenda, acompanhe, acaricie". Isto, continuou, também se aplica à catequese. E fez um convite à criatividade para uma proclamação centrada no kerygma, "que olha para o futuro de nossas comunidades, para que sejam cada vez mais enraizadas no Evangelho, fraternas e inclusivas".

A Igreja italiana inicie um Sínodo nacional

Finalmente, cinco anos após o Encontro de Florença, Francisco convidou a Igreja italiana a iniciar um processo sinodal em nível nacional, comunidade por comunidade, diocese por diocese. "Também este processo será uma catequese. No Encontro de Florença há precisamente a intuição do caminho a ser percorrido neste Sínodo. Agora, retomou: é o momento. E começar a caminhar".

Fonte: Vatican News

EVANGELHO DO DIA

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,21-28

 

21Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou:
24'Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir?
Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus'. 25Jesus o intimou: 'Cala-te e sai dele!' 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: 'O que é isto?
Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!' 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galiléia. Palavra da Salvação.

 

 

 

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

 

31 DE JANEIRO DE 2021

 

4º DOMINGO DO TEMPO

 

 COMUM

 

Cor Verde

1ª. Leitura - Deut 18,15-20

 

Leitura do Livro do Deuteronômio 18,15-20

 

Moisés falou ao povo dizendo: 15O Senhor teu Deus fará surgir para ti, da tua nação e do meio de teus irmãos, um profeta como eu: a ele deverás escutar. 16Foi exatamente o que pediste ao Senhor teu Deus, no monte Horeb, quando todo o povo estava reunido, dizendo: 'Não quero mais escutar a voz do Senhor meu Deus, nem ver este grande fogo, para não acabar morrendo'. 17Então o Senhor me disse: 'Está bem o que disseram. 18Farei surgir para eles, do meio de seus irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar. 19Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as minhas palavras que ele pronunciar em meu nome. 20Mas o profeta que tiver a ousadia de dizer em meu nome alguma coisa que não lhe mandei ou se falar em nome de outros deuses, esse profeta deverá morrer'. Palavra do Senhor.

 

Reflexão – “O que é preciso para ser profeta?”

O povo que caminhava no deserto pedia a Deus um profeta que lhe instruísse, pois temia escutar a voz do Senhor quando se manifestava acompanhada de um grande fogo. Moisés, então os exortou a permanecer atentos, pois o Senhor lhes enviaria profetas. E explicou para eles qual era o papel do profeta.   O profeta é alguém que fala em nome de Deus, para animar, para exortar, para consolar, para orientar, para admoestar, para denunciar. Deus ao longo da história enviou ao Seu povo muitos profetas para que os escutasse e permanecesse firme, ajustado ao Seu plano de amor.  Hoje, cada um de nós que fomos batizados (as) somos chamados (as), também a ser profetas. No entanto, só podemos falar em nome de Deus se estivermos ligados a Ele, em oração, em pensamento, em abertura de coração. É nosso dever permanecer em sintonia com a Palavra de Deus e escutar a sua voz no nosso coração para edificação da comunidade. Quem usa o nome de Deus de maneira leviana há de sofrer as consequências, conforme o próprio Deus afirma no trecho deste livro. Para ser profeta o homem não precisa de nenhum curso de especialização, mas deverá ter o coração rendido e o ouvido interior de sentinela. A voz de Deus produz paz, alegria, convicção. - Você tem parado para escutar a voz de Deus no seu coração? -  O que Deus tem confidenciado no seu coração você tem tido coragem de expressar?  - Você confia na voz dos profetas?

 

 Salmo - Sl 94,1-2.6-7.8-9 (R. 8)

 

R. Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!

1Vinde, exultemos de alegria no Senhor,*
aclamemos o Rochedo que nos salva!
2Ao seu encontro caminhemos com louvores,*
e com cantos de alegria o celebremos!R.

6Vinde adoremos e prostremo-nos por terra,*
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
7Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor,
e nós somos o seu povo e seu rebanho,*
as ovelhas que conduz com sua mão.R.

8Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:*
'Não fecheis os corações como em Meriba,
9como em Massa, no deserto, aquele dia,
em que outrora vossos pais me provocaram,*
apesar de terem visto as minhas obras'.R.

 

Reflexão - O Senhor unge as pessoas para que nos deem ensinamentos para a nossa felicidade, por isso, somos tocados pela Sua graça e poderemos ter o coração transformado. Quando escutamos alguém falando em Nome do Senhor nós também sentimos a Sua presença e o nosso espírito se alegra. Não podemos tapar os ouvidos e desprezar as palavras dos profetas, pois Deus os usa para o nosso crescimento espiritual e humano. É por meio dos Seus pastores que o Senhor cuida de nós, Seu rebanho. Somos ovelhas que Ele conduz com a Sua mão.

 

2ª. Leitura – I Cor 7,32-35

 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 7,32-35

 

Irmãos: 32Eu gostaria que estivésseis livres de preocupações.
O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor. 33O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua mulher 34e, assim, está dividido.
Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito.
Mas a que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu marido. 35Digo isto para o vosso próprio bem
e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações. Palavra do Senhor! 

 

Reflexão - “solícito pelas coisas de Deus”

São Paulo aconselha às pessoas que queiram dedicar-se ao serviço do Senhor que se mantenham livres das obrigações próprias de quem abraça o matrimônio. Cada um deve meditar para perceber até que ponto é o seu chamado a entregar-se ao serviço do reino de Deus. Muitas vezes nós nem pensamos sobre isso e queremos adotar a regra que todo mundo segue quando na verdade, não era isso o que o nosso coração pedia. “O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor.” Com efeito, agora nós entendemos o porquê de a Igreja não permitir o casamento para os sacerdotes. Quando nos propomos a consagrar a nossa vida ao Senhor, o zelo pela Sua causa deve vir em primeiro lugar na escala dos nossos valores. No entanto, mesmo tendo escolhido a vocação do matrimônio, nós temos a oportunidade de servir ao Senhor sendo fiel ao nosso chamado dentro da nossa família e da nossa comunidade. Seria bom que todo jovem e toda jovem fizesse uma reflexão antes de abraçar o matrimônio, pois com certeza, perceberia o que mais lhe pode fazer feliz. – Você procura agradar ao Senhor em qualquer vocação que tenha abraçado? – Você é uma pessoa muito dividida entre as coisas de Deus e da sua família? – Peça ao Senhor para mostrar o que precisa ser feito, em primeiro lugar de acordo com o Seu plano para sua vida!

 

Evangelho - Mc 1,21-28

 

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,21-28

 

21Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou:
24'Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir?
Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus'. 25Jesus o intimou: 'Cala-te e sai dele!' 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: 'O que é isto?
Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!' 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galiléia. Palavra da Salvação.

 

 

Reflexão - “com o poder do Espírito Santo”

Jesus tinha convicção da Sua Missão libertadora e de que era o Ungido de Deus para cumprir o Seu Plano de Salvação. Por isso, o modo como pregava, como ensinava e curava os doentes, chamava a atenção de todos que frequentavam a sinagoga. Jesus não se condicionava às regras dos fariseus e mestres da lei que com a desculpa de serem fiéis à Lei de Moisés, desprezavam as pessoas a quem o demônio aprisionava. A Sua autoridade vinha do cumprimento da vontade do Pai e até os demônios O temiam. Conscientes da nossa missão de cristãos, comprometidos com o Evangelho, nós também hoje, somos chamados a ter autoridade conforme a vontade do Pai, para, em Nome de Jesus, afugentar os espíritos malignos que insistem em escravizar a nós e as pessoas a quem encontramos. Às vezes pensamos que estes são como cãezinhos que tomam conta da nossa voz, do nosso corpo, no entanto, eles podem advir dos nossos pensamentos impuros, das nossas más intenções ou de sentimentos que não condizem com o nosso ser cristão. “Cala-te e sai dele”, foram as palavras que Jesus anunciou para expulsar o espírito mau. Nós também podemos mandar calar a quem nos perturba.  Não precisamos ter medo de lutar contra o mal, pois o Espírito Santo que habita em nós é o nosso Auxiliador, Advogado e Defensor. Entregues e abandonados (as) ao poder do Espíritonós também podemos usar de autoridade para com as “feras” que estão dentro de nós ou fora, no mundo, para tentarem perder as almas.  

– O que você tem feito em Nome de Jesus?

– Você tem tentado expulsar os “espíritos maus” que o perturbam?

– Você fala com autoridade ou deixa dúvidas quando se expressa?

 – Você costuma pedir ajuda ao Espírito Santo quando fala?

 

Helena Colares Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

 

COMEÇAR DE NOVO

 

 

“Mas desejamos que cada um de vós mostre até o fim este mesmo empenho pela plena realização da esperança, para não serdes lentos à compreensão, mas imitadores daqueles que, pela fé e a perseverança, se tornam herdeiros das promessas”. (Hb 6, 11-12)

 

Há no coração de Deus um segredo que vai se revelando enquanto caminhamos firmados nas Suas promessas. Por meio de Jesus Cristo, Deus fez conosco uma Nova Aliança, que se baseia na Sua misericórdia e no esquecimento das nossas iniquidades. Por isso, na medida em que vamos peregrinando aqui na terra, o Senhor vai renovando em nós esta Aliança e nos dando oportunidade para sempre poder recomeçar.

 

No início de mais um Ano todos nós somos chamados a abraçar uma nova chance de perseverar e deixar que Jesus Cristo, o nosso Senhor, tome conta da nossa vida e dê o Norte para as nossas ações.

 

Que neste Ano não abandonemos as nossas assembleias, sejamos perseverantes nas nossas orações comunitárias, incentivando-nos uns aos outros com atos de caridade e boas ações. Que possamos cada dia mais nos aproximar do Senhor para usufruirmos de tudo quanto Ele nos presenteia: vida, saúde, família, amigos, trabalho, casa, comida, enquanto estivermos aqui e, finalmente, a vida eterna no dia que se aproxima.

 

O propósito de Deus sempre é que tenhamos uma vida de qualidade, compartilhando com Ele as nossas dificuldades, sendo abertos (as) e disponíveis uns para com os outros. Ele não exige de nós um monte de rituais cansativos e uma longa lista de exigências, mas a concretização do Seu amor nos nossos relacionamentos. 

 

Jesus abriu para nós Um Novo Caminho para que possamos cada dia mais nos aproximar da casa do Pai. Sabemos que foi pelo Seu Sangue derramada na Cruz que tivemos acesso a este Caminho e, desde então, o que era velho na nossa vida não tem mais razão de ser.

 

Este caminho nos leva a uma vida santa e tudo isto nós podemos vivenciar no agora da nossa história com um coração sincero e cheio de fé, procurando purificar a nossa consciência das coisas que mancharam a nossa alma.

 

Nossa Senhora é o nosso modelo! Com Maria nós aprendemos a permanecer firmes aos pés da Cruz, com os olhos voltados para o céu confiantes em que os planos do Pai se renovam a cada passo da nossa caminhada.

 

Que possamos sempre começar de novo!

 

Helena Colares Serpa

SANTO DO DIA - SÃO JOÃO BOSCO


Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.

Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.

.:8º dia da Novena a Dom Bosco
.:Dom Bosco: o santo que gastou sua vida por uma juventude santa

Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.

Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

sábado, 30 de janeiro de 2021

CACHOEIRA PAULISTA DECRETA FASE VERMELHA E SANTUÁRIO DO PAI DAS MISERICÓRDIAS SUSPENDE ATIVIDADES COM A PRERSENÇA DE FIÉIS




O vice-reitor Pe. Wagner Ferreira anunciando pela TV Canção Nova, a suspensão das atividades do Santuário do Pai das Misericórdias, com a presença de fiéis.

As missas e demais atividades que acontecem no Santuário do Pai das Misericórdias, na Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), serão realizadas sem a presença de fiéis. A medida restritiva entra em vigor neste sábado (30/01), e se estende, a princípio, até o próximo dia 8 de fevereiro, conforme protocolos da Fase Vermelha do Plano São Paulo e Decreto nº 13/2021 da Prefeitura Municipal. A decisão visa conter o aumento de casos de Covid-19 no município e controlar a pandemia.
O Sistema Canção Nova de Comunicação continuará a transmitir as celebrações diárias juntamente com as redes sociais do Santuário – @santuariodopaidasmisericordias – e da Canção Nova @cancaonova.
As pessoas podem acessar o link: 
santuario.cancaonova.com/intencao-de-missa-e-pedido-de-oracao para fazer seu pedido de oração ou deixar intenção para a missa.

 

Com informações da Assessoria de Imprensa da

Comunidade Canção Nova