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DE NOVEMBRO DE 2020
SÁBADO
DA TRIGÉSIMA SEGUNDA SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª.
Leitura – III Jo 5-8
Leitura da Terceira Carta de São João 5-8
5Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo
assim com teus irmãos, ainda que estrangeiros. 6Eles deram testemunho da tua caridade diante da
Igreja. Farás bem em provê-los para a viagem de um modo digno de Deus. 7Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem,
sem aceitar nada da parte dos pagãos.
8A nós, portanto, cabe
acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade. Palavra do Senhor.
Reflexão
- “acolher em nome de Jesus”
Somos cooperadores da verdade
quando acolhemos todas as pessoas que vêm a nós em Nome de Cristo. Dar
assistência aos santos é ter atitudes solícitas com aqueles que edificam o
reino de Deus aqui na terra e que lutam por conduzir os filhos de Deus à
santidade. Uma alma que se eleva, faz com que o mundo seja elevado, por isso,
depende de cada um de nós a construção de um mundo mais justo, segundo os
desígnios de Deus. Damos testemunho da caridade quando agimos com fraternidade
e generosidade com quem às vezes nem conhecemos, mas que sabemos, são
construtores do reino de Cristo entre nós. Não podemos fazer distinção entre
pessoas e escolher as que nos são mais
convenientes ajudar, mas faze tudo por amor e em Nome de Jesus. Portanto, somos chamados (as) a contribuir
fraternalmente na edificação da Igreja dando a nossa ajuda às outras
Comunidades, à nossa Paróquia e aos missionários da obra de Deus aqui na
terra. Assim, teremos o nosso nome
escrito no céu. – Você tem boa vontade
com as pessoas que trabalham no serviço da Igreja? – Como você trata os
sacerdotes, os consagrados ao reino de Deus? – O que esta carta de São João lhe
mostra mais?
Salmo 111 (112),1-2. 3-4. 5-6 (R. 1)
R. Feliz aquele que respeita o Senhor!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1Feliz o homem que respeita o Senhor *
e que ama com carinho a sua lei!
2Sua descendência será forte
sobre a terra, *
abençoada a geração dos homens retos!R.
3Haverá glória e riqueza em sua casa, *
e permanece para sempre o bem que fez.
4Ele é correto, generoso e
compassivo, *
como luz brilha nas trevas para os justos.R.
5Feliz o homem caridoso e prestativo, *
que resolve seus negócios com justiça.
6Porque jamais vacilará o homem
reto, *
sua lembrança permanece eternamente!R.
Reflexão - O salmo exalta o homem
caridoso e prestativo. Este é o que resolve seus negócios com justiça e a quem
jamais esquecerá as gerações. O justo é aquele (a) que respeita o Senhor e ama
a Sua Lei, está aberto à Sua vontade. Justiça e santidade que são práticas que
vêm da mesma raiz, o Amor de Deus no nosso coração.
Evangelho
– Lc 18, 1-8
+ Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo Lucas 18,1-8
Naquele tempo: 1Jesus contou aos discípulos uma parábola,
para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca
desistir, dizendo: 2'Numa
cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva,
que vinha à procura do juiz, pedindo: `Faze-me justiça contra
o meu adversário!' 4Durante
muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: 'Eu não temo a Deus, e não
respeito homem algum. 5Mas
esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não
venha a agredir-me!'' 6E
o Senhor acrescentou: 'Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus
escolhidos, que dia e noite gritam por ele?
Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do
homem, quando vier,
será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?'Palavra da Salvação.
Reflexão
– “A perseverança na oração é uma prova
da nossa fé”
A parábola do juiz injusto nos leva a meditar sobre a justiça de Deus em relação à nossa fé. A constância da nossa oração revela a nossa humildade diante de Deus e faz com que sejamos fiéis ao que nos propomos. Quem não persevera fielmente na oração nunca poderá ver realizados os seus pedidos e os seus desejos. Todos nós somos impotentes, mas podemos desejar coisas impossíveis porque confiamos na justiça de Deus. Por isso, a persistência das nossas reivindicações nos torna firmes e nos faz ter convicção e fé na promessa de Jesus de que tudo quanto pedirmos ao Pai, em Seu Nome, seremos atendidos. Se o juiz da parábola, mesmo sendo injusto, atendeu ao pedido da viúva por causa da sua insistência, quanto mais justiça nos fará o Deus Pai, quando nós nos voltamos para Ele com Fé e insistimos em rogar pelas nossas necessidades. Jesus, então, está nos ensinando e nos dando uma dica: a insistência da nossa oração exercitará em nós a perseverança e a certeza do que desejamos diante do Pai. Quando desistimos com facilidade dos nossos pleitos diante de Deus é porque não temos muita segurança do que pedimos. A perseverança torna forte a nossa alma, porém, com ela deve estar de braços dado, a esperança que significa esperar com confiança. A viúva pediu ao juiz para fazer-lhe justiça contra o seu adversário, assim também nós devemos pedir ao Senhor que a Sua vontade se realize na nossa vida, porque justo para nós é tudo o que o Senhor nos conceder. Não tenhamos receio em bater à porta do Pai para pedir tudo o que desejamos, no entanto, nos contentemos com tudo quanto Ele nos conceder, porque Ele conhece as nossas necessidades e sabe de que precisamos para ser feliz.
- Você tem insistido ou já desistiu de pedir a Deus aquilo de que tanto precisa?
- Você tem convicção dos pedidos que faz?
- Você pede, com confiança ou entendendo que o poder de Deus é limitado quanto o seu?
– Você seria capaz de continuar pedindo a mesma coisa o resto da
vida?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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