15
de novembro é o “Dia Mundial dos Pobres” e não “para os pobres”, porque com os
pobres não se limita apenas a partilhar parte da riqueza, mas também se recebe
algo deles, afirma mons. Pierre Cibambo. “Uma mão estendida é um sinal; um
sinal que fala imediatamente de proximidade, solidariedade e amor. No Dia
Mundial dos Pobres, juntos, estenderemos as nossas mãos como uma família humana
na solidariedade global para construir sociedades inclusivas e equitativas e
uma Igreja acolhedora e transformadora”, acrescenta ele
Vatican
News
“A mão que estendemos aos pobres não é apenas uma mão que distribui, mas também
uma mão que precisa de ajuda. Precisamos dos pobres tanto quanto eles precisam
de nós”: é o que afirma o assistente eclesiástico da Caritas Internacional,
mons. Pierre Cibambo, numa mensagem difundida em vista do Dia Mundial dos
Pobres, celebrado este domingo, 15 de novembro.
”Estende a tua mão ao pobre”
Mons. Cibambo ressalta que os pobres “desafiam-nos a
tornarmo-nos cada vez mais verdadeiras testemunhas de Cristo”, “convidam-nos a
abrir os nossos corações e a transformar a nossa visão estreita e mundana para
ver Cristo”.
“A mensagem deste ano é: 'Estende a tua
mão ao pobre' (Sir 7,32)", explica o assistente eclesiástico da
Caritas Internacional. “Este é um convite apropriado para todos nós num ano em
que muitos de nós nos fechamos ao mundo para nos protegermos da pandemia do
coronavírus.”
A Caritas, acrescenta mons. Cibambo, “demonstrou que o amor não
se fecha sobre si mesmo, nem rejeita os pobres e os mais vulneráveis,
especialmente num momento em que estão em grande necessidade”, e também recorda
que “a missão da Caritas é ouvir e acompanhar”, levada adiante por muitos
voluntários e muitas pessoas que se dedicam de forma totalmente despojada à
construção de um mundo melhor.
“A Caritas está no centro da Igreja”
Em sua mensagem, mons. Cibambo frisa que, como vários pontífices
reiteraram, “a Caritas está no centro da Igreja” e que o Dia Mundial dos Pobres
é um momento para recordar e reforçar a dedicação para colocar os pobres no
centro, para os ajudar e para fazer ouvir as suas vozes.
“A nossa missão – prossegue o assistente eclesiástico da Caritas
Internacional – é ‘assegurar que as pessoas que vivem na pobreza tomem parte
ativa na construção de uma sociedade inclusiva e equitativa, de uma Caritas
transformadora e uma Igreja acolhedora’.”
Em seguida, o prelado evidencia que 15 de novembro é o “Dia
Mundial dos Pobres” e não “para os pobres”, porque com os pobres não se limita
apenas a partilhar parte da riqueza, mas também se recebe algo deles.
“Numa verdadeira comunidade cristã não há membros que dão e
outros que recebem. Há somente pessoas próximas que partilham, porque em Cristo
somos todos uma só coisa”, destaca a mensagem.
Mão estendida: proximidade,
solidariedade e amor
Por fim, mons. Cibambo encoraja a refletir sobre o que se
aprende com os pobres a nível pessoal e comunitário, e conclui:
“Uma mão estendida é um sinal; um sinal que fala imediatamente
de proximidade, solidariedade e amor. No Dia Mundial dos Pobres, juntos,
estenderemos as nossas mãos como uma família humana na solidariedade global
para construir sociedades inclusivas e equitativas e uma Igreja acolhedora e
transformadora.”
Vatican News – TC/RL
Fonte: Vatican News
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