segunda-feira, 30 de novembro de 2020

FALECE O ARCEBISPO EMÉRITO DE CUIABÁ, DOM BONIF´SCIO PICCININI


 


Este seu ADVENTO no Paraíso é o seu NATAL com Deus...!!!, escreve dom Milton Santos, arcebispo de Cuiabá.

Vatican News

A Arquidiocese de Cuiabá comunica o falecimento do arcebispo emérito dom Bonifácio Piccinini neste dia 28 de novembro aos 91 anos de idade!! Este seu ADVENTO no Paraíso é o seu NATAL com Deus...!!!, escreve dom Milton Santos, arcebispo de Cuiabá.

 


Dom Bonifácio Piccinini

Principalmente a arquidiocese de Cuiabá sentirá falta do seu devotamento vividos em tantos anos no nosso centro-oeste!!! Se não temos palavras para expressar o nosso pesar junto aos seus Familiares especialmente... a certeza de que a sua lembrança será sempre viva nos confortará no nosso caminhar!!!, escreveu ainda dom Milton.

Também os Bispos do Regional Oeste 2 da CNBB, unidos ao arcebispo Dom Milton Santos, comunicam o falecimento do querido arcebispo emérito de Cuiabá, dom Bonifácio PiccininiSerá uma ausência muito sentida por todos. Servo bom e fiel, vem participar das alegrias do teu Senhor! A Luz de Cristo o ilumine.

Muita gratidão da nossa Igreja Regional, escrevem os bispos.

 

Fonte: Vatican News

O TEMPO DE DEUS

Pe. Johnja López

 

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 4,18-22


18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.  19Jesus disse a eles: 'Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.'  20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram.  21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.

Palavra da Salvação.


REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 


 

 

 

 

30 DE NOVEMBRO DE 2020

 

SEGUNDA FEIRA – SANTO ANDRÉ

 

APÓSTOLO-FESTA

 

Cor Vermelho

 

1ª. Leitua – Rm 10, 9-18

 

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 10,9-18


Irmãos: 9Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação.
11Pois a Escritura diz: "Todo aquele que nele crer não ficará confundido". 12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. 13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. 14Mas, como invocá-lo, sem antes crer nele?
E como crer, sem antes ter ouvido falar dele? E como ouvir, sem alguém que pregue? 15E como pregar, sem ser enviado para isso?
Assim é que está escrito: "Quão belos são os pés dos que anunciam o bem". 16Mas nem todos obedeceram à Boa-nova. Pois Isaías diz:
"Senhor, quem acreditou em nossa pregação?" 17Logo, a fé vem da pregação e a pregação se faz pela palavra de Cristo. 18Então, eu pergunto: Será que eles não ouviram? Certamente que ouviram,
pois "a voz deles se espalhou por toda a terra, e as suas palavras chegaram aos confins do mundo". Palavra do Senhor.

 

 

 

Reflexão – “enviados a anunciar a salvação”

Acreditar, confiar e depender, este é o tripé da fé. Em outras palavras, São Paulo nos afirma que todo aquele (a) que declarar com os lábios, aceitar no coração e testemunhar com a vida, que Jesus Cristo é o seu Senhor, será salvo. O que poderá significar isso para nós, senão o fato de que, em todos os momentos e ocasiões pelos quais nós passarmos, teremos a garantia da proteção do Senhor que é “generoso para com todos os que o invocam? “  É, por nosso intermédio, que essa verdade irá espalhar-se por toda a terra, pois só pode invocar a assistência de Deus aquele (a) que nele crê porque antes escutou alguém falar e testemunhar as obras do Senhor na sua vida. A salvação de Jesus corre o mundo pelo testemunho de homens e mulheres que tiveram uma experiência com Ela. A Salvação é o próprio Jesus agindo na nossa vida, no entanto, muitos ainda permanecem “surdos” porque nós ainda permanecemos “mudos”. Por isso, somos também nós enviados a anunciar o bem e, mesmo que alguns não deem ouvido à nossa pregação, mesmo que às vezes tenhamos a impressão de que o nosso esforço não está valendo a pena por tudo o que sofremos, as palavra do profeta nos alentam: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem”. Somos enviados (as) a noticiar ao mundo que todo aquele (a) que crer em Jesus Cristo, não será confundido (a). – Você tem anunciado ao mundo a sua experiência com Jesus Cristo? – Como você tem expressado ao mundo a sua fé em Jesus Cristo?- A sua vida tem sido uma demonstração de que você é filho (a) de Deus?- As outras pessoas notam que a sua vida tem coerência com a sua fé?

 

Salmo  18(19A),2-3.4-5 (R. 5a)

 

R. Seu som ressoa e se espalha em toda terra. 

2Os céus proclamam a glória do Senhor, * e o firmamento, a obra de suas mãos;
3o dia ao dia transmite esta mensagem, * a noite à noite publica esta notícia. R. 

4Não são discursos nem frases ou palavras, * nem são vozes que possam ser ouvidas;
5seu som ressoa e se espalha em toda a terra, * chega aos confins do universo a sua voz. R.

 

Reflexão - As obras que nós contemplamos, revelam ao mundo a presença de Deus na nossa vida. Tudo o que vivenciamos precisa ter como foco o que Deus nos tem falado, pois, tudo nos fala Dele, os céus, o firmamento, o dia e a noite. Assim, portanto, a obra de Deus se manifesta por meio do que vemos, tocamos e sentimos. As nossas ações precisam revelar mais do que os nossos discursos. O bem que fizermos em Nome de Deus soa firme no coração do mundo e, enquanto mais nós nos elevamos o mundo também se eleva por causa de nós.  A nossa própria existência já é uma prova do poder de Deus e, nem precisamos de frases nem palavras bonitas para fazer ressoar nos confins da terra, a Palavra do Senhor.

 

Evangelho – Mt 4, 18-22

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 4,18-22


18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores.  19Jesus disse a eles: 'Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.'  20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram.  21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.

Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “Jesus chama os ocupados”

Enquanto caminhava aqui na terra Jesus chamou os que Ele quis. Chamou-os  não porque fossem homens desocupados e não tivessem nada para fazer, muito pelo contrário, cada um deles tinha  uma profissão, tinha  uma história.  Quando Jesus viu os dois irmãos, notou que eles estavam ocupados na sua lida diária e, assim mesmo os escolheu e “eles imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!”.   Assim mesmo Jesus faz com cada um de nós que encontra graça diante dele. Ele nos chama não porque sejamos homens e mulheres desimpedidos de tarefas, de planos e ocupações.  O nosso trabalho, a nossa profissão, a rotina da nossa vida não são impedimento para que sigamos a Jesus e vivamos os Seus ensinamentos. Deixar imediatamente, as redes, a barca e o pai, significam a nossa total anuência ao chamado de Jesus com a consciência de que Ele nos chama com a autoridade de quem sabe o que é melhor para cada um de nós, e por isso, Ele tem a prioridade nas nossas escolhas. Jesus nos chama a ser “pescadores de homens” por meio do nosso testemunho de fidelidade a Deus e aos irmãos. O Seu chamado é irrevogável e intransferível, por isso, ninguém poderá assumir o nosso lugar.  É necessário, porém, que estejamos livres de qualquer empecilho, desapegados (as) de tudo quanto nos prende, mesmo que seja o trabalho, a profissão, a família, os bens. Às vezes nos desculpamos porque somos muito ocupados (as), mas Jesus veio chamar justamente àqueles que se comprometem e que têm que renunciar a alguma coisa. Ele deseja que o nosso coração esteja livre de tudo e de todos para que possamos segui-Lo, vivendo a Lei do amor. 

Você já se sente chamado (a) por Jesus? 

– Você acha que Ele já o (a) viu e o (a) notou? 

– Qual tem sido a sua reação ao chamado de Jesus no serviço do reino? 

– Será que você tem dado desculpas esfarrapadas? 

– Aproveite o tempo de agora, não perca as oportunidades!


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SANTO DO DIA - SANTO ANDRÉ APÓSTOLO

 Hoje, a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus; e, com São João, começou a segui-Lo, por isso, André é reconhecido pela Liturgia como o “protocleto”, ou seja, o primeiro chamado: “Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!”.

Santo André se expressa no Evangelho como “ponte do Salvador”, porque é ele quem se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que, depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”.

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

domingo, 29 de novembro de 2020

PAPA FRANCISCO E NOVOS CARDEAIS VISITAM BENTO XVI

 


O Papa Francisco e os novos Cardeais visitam o Bento XVI. Crédito: Vatican Media

 

Vaticano,  (ACI).- Ao finalizar a celebração do Consistório na Basílica de São Pedro este sábado 28 de novembro, 11 dos 13 novos Cardeais criados pelo Papa Francisco foram junto com o Pontífice ao Monastério “Mater Ecclesiae” para visitar o Papa Emérito Bento XVI.

Esta visita de cortesia dos novos Cardeais depois do Consistório é uma tradição que se cumpriu sem exceção nos 7 Consistórios do Pontificado do Francisco.

À visita faltaram os Cardeais Cornelius Sin, Vigário Apostólico de Brunei, e José Advíncula, Arcebispo de Capiz, que não puderam assistir à cerimônia em Roma devido às dificuldades ocasionadas pela pandemia de coronavírus.

Conforme informou a Sala de Imprensa do Vaticano, o encontro com o Papa Emérito teve lugar na Capela do Mosteiro localizada nos Jardins Vaticanos.

“Em um clima de afeto, os Cardeais foram apresentados individualmente ao Papa Emérito, que expressou sua alegria pela visita e, depois de cantar a Salve Regina, impartiu sua bênção”, assinala o comunicado da Sala de Imprensa.

O encontro com Bento XVI finalizou pouco depois das 17h, horário de Roma.

 

Fonte: ACI Digital

O PAPA NO ANGELUS: NAS TEMPESTADES DA VIDA DEUS ESTENDE SEMPRE A SUA MÃO



Hoje tem início um novo ano litúrgico. O Advento – disse o Papa - é um apelo incessante à esperança: recorda-nos que Deus está presente na história para o conduzi-la ao seu fim último e à sua plenitude, que é o Senhor Jesus Cristo.

Silvonei José – Vatican News

No Angelus deste domingo, primeiro do tempo de Advento, o Papa Francisco recordou que "a liturgia de hoje convida-nos a viver o primeiro 'tempo forte' do ano litúrgico, o Advento, que nos prepara para o Natal, como um tempo de espera e de esperança:

"O nosso Deus é o Deus que vem: Ele não desilude a nossa espera! Ele veio num momento preciso da história e tornou-se homem para tomar sobre Si os nossos pecados; Ele virá no fim dos tempos como juiz universal; Ele vem todos os dias a visitar o Seu povo, a visitar todos os homens e mulheres que O acolhem na Palavra, nos Sacramentos, nos seus irmãos e irmãs".

Jesus, nos diz a Bíblia, está à porta e bate. Todos os dias. Ele  - continuou o Papa - está à porta dos nossos corações. Ele bate. "Você consegue ouvir o Senhor bater à porta? Quem veio hoje visitar você, que bate no seu coração com uma inquietação, com uma ideia, com uma inspiração? Ele veio a Belém, virá no fim do mundo. Mas todos os dias ele vem até nós. Estejam atentos, veja o que vocês sentem no coração quando o Senhor bate à porta".

A coragem nasce da esperança

A vida", disse o Pontífice, "é feita de altos e baixos, de luzes e sombras".  Cada um de nós experimenta momentos de desilusão, de fracasso e desorientação:

“Além disso, a situação em que vivemos, marcada pela pandemia, gera em muitas pessoas preocupação, medo e desânimo; corremos o risco de cair no pessimismo, no fechamento e na apatia. Como devemos reagir a isto? O Salmista sugere-nos: "Nossa alma espera pelo Senhor, é ele o nosso auxílio e o nosso escudo. Nele se alegra o nosso coração” (Sl 32,20-21). A espera confiante do Senhor faz-nos encontrar conforto e coragem nos momentos sombrios da existência. E de onde nasce esta coragem e esta aposta confiante? Nasce da esperança”.

 

Deus estende sempre a sua mão

A esperança, disse enfim o Papa, marca este período do ano litúrgico de preparação para o Natal:

"O Advento é um apelo incessante à esperança: recorda-nos que Deus está presente na história para a conduzi-la ao seu fim último e à sua plenitude, que é o Senhor Jesus Cristo. Deus está presente na história da humanidade, Ele é o "Deus conosco", Ele caminha ao nosso lado para nos apoiar. O Senhor nunca nos abandona; Ele nos acompanha nos nossos acontecimentos existenciais para nos ajudar a descobrir o significado do caminho, o significado da vida quotidiana, para infundir coragem nas provações e na dor. No meio das tempestades da vida, Deus estende sempre a sua mão para nós e liberta-nos das ameaças".

Na conclusão o Papa invocou Maria Santíssima mulher da espera, para que “acompanhe os nossos passos neste novo ano litúrgico que estamos iniciando, e nos ajude a cumprir a tarefa dos discípulos de Jesus, indicada pelo apóstolo Pedro: dar razão à esperança que há em nós”.

 

Fonte: Vatican News 

O TEMPO DE DEUS

Pe. Johnja López

 

NOVA IDENTIDADE: PASTORAL FAMILIAR ARTICULA NOVA PROPOSTA DE TRABALHO DE SERVIÇO À VIDA

 


 

O trabalho de promoção e defesa da vida desenvolvido pela Pastoral Familiar tem nova proposta e nova identidade. A partir de agora, essa atuação pastoral terá o nome de “serviço à vida” e consistirá numa ação contínua e permanente de articulação da Pastoral Familiar que também vai considerar o “cuidado” com a vida.

A nova proposta foi apresentada pelo bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, durante encontro virtual de formação, na ultima terça-feira, 24 de novembro, com os escolhidos para atuar no serviço à vida em todos os regionais do Brasil.



Dom Ricardo Hoepers. Foto: Reprodução


Dom Ricardo apresentou o material que norteará a “assimilação do carisma pelo qual nós queremos viver dentro da dimensão vida e família o serviço à vida”. Tal carisma, segundo dom Ricardo, deve ter “uma identidade, uma expressão, uma linguagem”, o que está em construção a partir do material estudado durante o encontro.

A ideia do serviço à vida parte da exortação apostólica Familiaris Consortio, do Papa João Paulo II. O documento propõe quatro deveres essenciais para fortalecer o sentido da família na vida cristã: a formação de uma comunidade de pessoas; o serviço à vida; a participação no desenvolvimento da sociedade; e a a participação na vida e na missão da Igreja.

“Desses quatro deveres, destacamos neste projeto, o SERVIÇO À VIDA, como fundamento para organizarmos nossa Pastoral Familiar em nível Nacional com ações concretas para a promoção, defesa e cuidado da vida dentro do agir pastoral, em coerência com os documentos da Igreja: ‘Assim a tarefa fundamental da família é o serviço à vida’ (FC n.28)”, destaca o material.

A expressão SERVIÇO À VIDA caracteriza muito bem a proposta da Comissão Vida e Família no organograma da Pastoral Familiar, tendo em vista que, pela abrangência e multiplicidade de iniciativas e ações no Brasil, a dimensão da vida precisa ser expressa de maneira a abarcar e envolver todos os trabalhos afins.

Atualmente, são encontrados diversos exemplos de serviço à vida, como as casas pró-vida, casas de acolhida, observatórios de Bioética, associações, comissões diocesanas de defesa da vida e muitas outras atividades. A expressão SERVIÇO À VIDA, dessa forma, contempla e abraça a todas essas iniciativas, pois trata-se de um serviço permanente e integral que perpassa todas as ações da Pastoral Familiar.

Dom Ricardo Hoepers destaca, no entanto, que o serviço à vida não é uma nova estrutura. “Não estamos criando nenhum trabalho paralelo, não estamos criando nada de novo, não estamos criando mais um setor, não estamos criando nenhum movimento. Estamos sim organizando o nosso trabalho de promoção, de defesa e de cuidado no serviço à vida dentro da Pastoral Familiar. É muito importante essa perspectiva que é fundamental de unidade”, sustentou o bispo, que ainda sublinhou no material oferecido o caráter transversal do serviço.

Casais cooperadores

Para articular o serviço à vida, a Pastoral Familiar conta, desde o primeiro semestre, com casais escolhidos para esta missão. Dom Ricardo ressaltou a identidade proposta para estes agentes: casais cooperadores do SERVIÇO À VIDA. A origem da expressão também está na Familiaris Consortio, no segundo capítulo, sobre a transmissão da vida, quando São João Paulo II fala dos “Cooperadores do amor de Deus criador” (FC n. 28).

“Este casal será responsável em motivar, organizar e participar de atividades pastorais que vão promover, defender e cuidar dos temas relacionados os dilemas da vida propostas pela Comissão Vida e Família da CNBB”.

O material indica que o casal cooperador terá a responsabilidade de atuar como uma “ponte” entre as propostas da Pastoral Familiar Nacional com os Regionais e Dioceses, com as demais Pastorais, como a da Criança, da Pessoa Idosa, da AIDs e da Saúde.

Após três formações realizadas nos últimos meses, o grupo que atuará na cooperação no serviço à vida iniciará no levantamento de iniciativas e situações que mereçam atenção no âmbito local.

Texto: Comissão Nacional da Pastoral Familiar - CNPF

PAPA: DESPERTAR DO SONO DA MEDIOCRIDADE E DA INDIFERENÇA COM ORAÇÃO E AMOR



“Rezar e amar: aqui está a vigilância. Quando a Igreja adora a Deus e serve o próximo, não vive na noite. Ainda que esteja cansada e provada, caminha rumo ao Senhor.” O Papa Francisco presidiu à missa no I domingo do Advento na Basílica de São Pedro. Com o Pontífice, concelebram os novos cardeais.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

“Senhor, fazei-nos sentir o desejo de rezar e a necessidade de amar.” Com esta invocação, o Papa Francisco concluiu sua homilia ao presidir à Santa Missa na Basílica de São Pedro neste I Domingo do Advento.

Concelebraram com o Pontífice os cardeais criados ontem no Consistório Ordinário Público. Ao comentar as leituras do dia, Francisco ressalta duas palavras: proximidade e vigilância.

Proximidade de Deus e vigilância nossa

O Advento, afirmou, é o tempo para nos lembrarmos da proximidade de Deus, que desceu até nós. O primeiro passo da fé, explicou, é dizer ao Senhor que precisamos Dele, da sua proximidade. E a primeira mensagem do Advento e do Ano Litúrgico é também reconhecer Deus próximo.

“Façamos nossa esta invocação caraterística do Advento: «Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22, 20). Podemos dizê-la ao princípio de cada dia e repeti-la com frequência, antes das reuniões, do estudo, do trabalho e das decisões a tomar, nos momentos importantes e de provação: Vem, Senhor Jesus!”

Invocando assim a sua proximidade, treinaremos a nossa vigilância. Esta palavra, aliás, é repetida quatro vezes no Evangelho deste domingo. É importante permanecer vigilantes, porque na vida é um erro perder-se em mil coisas e não se dar conta de Deus. Arrastados pelos nossos interesses e distraídos por tantas vaidades, corremos o risco de perder o essencial. Vigiar é não se deixar dominar pelo desânimo, é viver na esperança. 

A fé é o contrário da mediocridade 

Para o Pontífice, dois sonos nos ameaçam: o sono da mediocridade e o da indiferença. 

A mediocridade sobrevém quando esquecemos o primeiro amor e avançamos apenas por inércia, prestando atenção somente a viver tranquilos. 

“E isto corrói a fé, porque a fé é o contrário da mediocridade: é desejo ardente de Deus, audácia contínua em converter-se, coragem de amar, é caminhar sempre para diante. A fé não é água que apaga, mas fogo que queima.”

A vigilância da oração é o que pode nos despertar do sono da mediocridade. A oração oxigena a vida: tal como não se pode viver sem respirar, assim também não se pode ser cristão sem rezar. 

Não se pode ser cristão sem caridade

Já quem dorme o sono da indiferença vê tudo igual, não se interessa por quem está perto dele. “Quando orbitamos apenas em torno de nós mesmos e das nossas necessidades, indiferentes às dos outros, a noite desce sobre o coração”, disse o Papa.

Trata-se de um sono que atualmente acomete a muitos e só poderemos despertar com a vigilância da caridade. 

“A caridade é o coração pulsante do cristão: tal como não se pode viver sem pulsação, assim também não se pode ser cristão sem caridade.”

Ajudar os outros não é ser perdedor; pelo contrário, é ser vitorioso, pois é com as obras de misericórdia que nos aproximamos do Senhor. 

“Rezar e amar: aqui está a vigilância. Quando a Igreja adora a Deus e serve o próximo, não vive na noite. Ainda que esteja cansada e provada, caminha rumo ao Senhor.”

O convite final do Papa é para fazer a seguinte invocação: “Vinde, Senhor Jesus! Vós sois a luz: despertai-nos do sono da mediocridade; despertai-nos das trevas da indiferença. Vinde, Senhor Jesus! Tornai vigilantes os nossos corações distraídos: fazei-nos sentir o desejo de rezar e a necessidade de amar.”

Fonte: Vatican News 

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 13,33-37

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um, sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando. 35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. 37O que vos digo, digo a todos: Vigiai !'Palavra da Salvação.


REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 

29 DE NOVEMBRO DE 2020

 

PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO

 

Cor Roxo

1ª Leitura - Is 63,16b-17.19b;64,2b-7

 

Leitura do Livro do Profeta Isaías 63,16b-17.19b;64,2b-7

16bSenhor, tu és nosso Pai, nosso redentor; eterno é o teu nome.
17Como nos deixaste andar longe de teus caminhos e endureceste nossos corações para não termos o teu temor? Por amor de teus servos, das tribos de tua herança, volta atrás. 19bAh! se rompesses os céus e descesses! As montanhas se desmanchariam diante de ti. 64,2bDesceste, pois, e as montanhas se derreteram 
diante de ti. 3Nunca se ouviu dizer nem chegou aos ouvidos de ninguém, jamais olhos viram que um Deus, exceto tu,
tenha feito tanto pelos que nele esperam. 4Vens ao encontro de quem pratica a justiça com alegria, de quem se lembra de ti em teus caminhos. Tu te irritaste, porque nós pecamos; é nos caminhos de outrora que seremos salvos. 5Todos nós nos tornamos imundície, e todas as nossas boas obras são como um pano sujo;
murchamos todos como folhas, e nossas maldades empurram-nos como o vento. 6Não há quem invoque teu nome, quem se levante para encontrar-se contigo, escondeste de nós tua face e nos entregaste à mercê da nossa maldade. 7Assim mesmo, Senhor, tu és nosso pai, nós somos barro; tu, nosso oleiro, e nós todos, obra de tuas mãos. Palavra do Senhor.

 

Reflexão - “somos obras das mãos do Oleiro”

O homem por si só nem que se esforce muito, poder se salvar pelas obras que pratica.   Por isso o profeta retrata aqui a incapacidade do homem que clama pela presença do Deus poderoso e misericordioso fazendo um apelo para que volte atrás no seu furor por causa da humanidade decaída. Ele reconhece a paternidade de Deus que, apesar das nossas faltas, vem ao encontro de quem com alegria pratica a justiça e se lembra dele em seus caminhos. Nunca poderíamos ter chance de uma vida nova se não fora a misericórdia e o amor infinito de Deus que providenciou para nós a salvação. Somos barro, mas somos obras das Suas mãos e só Ele poderá nos modelar e nos restaurar. Ele é o oleiro que tem o modelo de cada um de nós delineado no Seu coração. Porém, há muitas pessoas que ainda não compreenderam isto e não se lembram de invocar o Seu auxílio e a Sua proteção. Esses continuarão murchando como folhas e vivendo na secura e na solidão do deserto. Neste tempo de espera tenhamos o nosso coração voltado para o nosso Deus e Redentor, o Único que nos pode salvar. – Você também tem clamado a Deus por misericórdia e salvação? – Você se rende diante da Majestade de Deus Pai? – Você reconhece Deus como um Pai cheio de amor que se preocupa com você? – Você invoca a presença do Senhor na sua vida?

 

Salmo - Is 79 2ac.3b.15-16.18-19(R.4)

 

R.Iluminai a vossa face sobre nós,
convertei-nos, para que sejamos salvos!

2aAo Pastor de Israel, prestai ouvidos. 
2cVós que sobre os querubins vos assentais,*
aparecei cheio de glória e esplendor! 
3bDespertai vosso poder, ó nosso Deus*
e vinde logo nos trazer a salvação! R.

15Voltai-vos para nós, Deus do universo!
Olhai dos altos céus e observai.*
Visitai a vossa vinha e protegei-a!
16Foi a vossa mão direita que a plantou;*
protegei-a, e ao rebento que firmastes! R.

18Pousai a mão por sobre o vosso Protegido,*
o filho do homem que escolhestes para vós!
19E nunca mais vos deixaremos, Senhor Deus!*
Dai-nos vida, e louvaremos vosso nome! R.

 

Reflexão - É esta a súplica que parte de dentro do nosso coração e que os nossos lábios pronunciam. “Despertai vosso poder, ó nosso Deus e vinde logo nos trazer a salvação! ” Somos a vinha do Senhor, que foi plantada por Ele, por isso, precisamos da Sua presença e do Seu cuidado constante. Que a Mão do Senhor pouse sobre todos nós, que possamos sentir a vida nova que Ele nos concede para que  louvemos o Seu Nome para sempre e sejamos salvos.

 

2ª Leitura - ICor 1,3-9


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 1,3-9

Irmãos: 3Para vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai,
e do Senhor Jesus Cristo. 4Dou graças a Deus sempre a vosso respeito, por causa da graça que Deus vos concedeu em Cristo Jesus: 5Nele fostes enriquecidos em tudo, em toda palavra e em todo conhecimento, 6à medida que o testemunho sobre Cristo
se confirmou entre vós. 7Assim, não tendes falta de nenhum dom, vós que aguardais a revelação do Senhor nosso, Jesus Cristo.
8É ele também que vos dará perseverança em vosso procedimento irrepreensível, até ao fim, até ao dia de nosso Senhor, Jesus Cristo. 9Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão
com seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso.
Palavra do Senhor.

 

 

Reflexão – “é tempo de repensar a vida!

Na medida em que damos testemunho sobre Cristo, aumenta em nós a riqueza da palavra e do conhecimento de Deus. Assim sendo e por causa da nossa esperança na revelação de Jesus Cristo não nos faltará dom algum. É Ele quem também nos dará perseverança na vivência dessas virtudes para que possamos manter um procedimento irrepreensível até o fim quando teremos que prestar contas das nossas ações diante Dele. Por isso, é tempo de repensar a vida! É tempo também de purificar o coração para esperar o Senhor. Tempo de reconhecer as faltas e de abraçar as virtudes. Necessitamos reconhecer os nossos dons para colocá-los à disposição de Deus que nos dá possibilidades para vivermos um tempo novo de comunhão com Ele e como nossos irmãos e irmãs. Somos filhos de Deus e irmãos do Seu Filho Jesus Cristo, não desperdicemos, pois, o tempo precioso em que vivemos e sejamos também, perseverantes e fiéis assim como Deus é fiel. – Você reconhece que tem muitos dons? - Qual o dom que você coloca à disposição de Deus para o tempo presente? - Qual o propósito que você faz diante do Senhor, para o próximo ano? – Você é perseverante?

 

Evangelho - Mc 13,33-37


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 13,33-37
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. 34É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um, sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando. 35Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. 36Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. 37O que vos digo, digo a todos: Vigiai !'Palavra da Salvação.


Reflexão -
“Não é hora de dormir”.

Somos administradores do reino de Deus aqui na terra. Somos seus empregados, cada um com sua tarefa. O dono da casa nos entregou a sua casa e espera de cada um de nós a realização daquilo que nos foi confiado. Ele pode chegar a qualquer hora do dia ou da noite. “Dormir” seria desperdiçar tempo, recusar oportunidades e, consequentemente, ficar na penúria. Não podemos nos acomodar pensando que ainda teremos muito tempo para ser vivido. O tempo urge, a fila anda e cada minuto da nossa existência é precioso para que possamos trabalhar a fim de realizar as obras que o Senhor espera receber das nossas mãos.  O Senhor espera de nós obras concretas de misericórdia e de amor. Ele nos motiva e nos dá condições para que isto aconteça. A sua Palavra é um farol que ilumina a nossa inteligência e nos direciona para que tudo saia a contento. Se realmente nós vivenciarmos os ensinamentos de Jesus, com certeza, estaremos preparados para nos apresentar na presença do Senhor que virá. Portanto, não durmamos porque o dia já vem clareando e o dono da casa poderá chegar de uma hora para outra. 

- Como você está na sua vida: na janela somente vendo a banda passar?

 - O que falta para você seguir na Banda do Senhor?

 - Você tem consciência de que Deus espera de si a sua parte? Que parte será essa? 


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho