A Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), respeitando as regras do distanciamento social e
medidas sanitárias exigidas para evitar a propagação do novo Coronavírus,
organizou uma programação especial com três eventos virtuais para marcar os
seus 68 anos no próximo dia 14 de outubro.
A comemoração começa pela manhã, às 9h, com um missa no
Santuário de Nossa Senhora da Piedade, celebrada pelo arcebispo da
arquidiocese de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de
Azevedo.
Às 15h30, horário em que habitualmente já se reza o Terço
Esperança e da Solidariedade, os colaboradores da entidade rezarão um terço nas
intenções da Conferência e da Igreja no Brasil. O terço será transmitido pelas
TVs de inspiração católica do país.
O bispo auxiliar do
Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, adianta que
haverá no terço um pouco do mosaico que é a vida da
CNBB, uma vida dinâmica, fraterna e servidora, mas nem sempre conhecida. “Embora sendo um organismo dos bispos, sem a colaboração de
tantos corações generosos e abnegados, a CNBB não cumpriria sua função”, disse
História,
identidade e futuro da CNBB
Uma live, às 17h, com dois
ex-presidentes da CNBB, dom Raymundo Damasceno e dom Sergio da Rocha e o atual
presidente, dom Walmor de Oliveira, vai falar sobre a história, a identidade e
o futuro da conferência.
A live será mediada pelo padre Patriky Samuel,
secretário-executivo de Campanhas da CNBB e transmitida pelas redes sociais da
entidade.
O secretário-geral reforça que a celebração dos 68 anos da CNBB
ocorre num momento quem que a instituição está vivendo um desafio assumido com
muita esperança: a revisão de seu estatuto. “Temos, com o novo Estatuto, o
desejo de corresponder ao caminhar da Igreja nas últimas décadas”, disse.
Dom Joel explicou que o novo Estatuto tem como grande referência
a Missão sem a qual a Igreja perderia sua identidade. “Num mundo, porém,
bastante plural e diversificado, o cumprimento da missão só pode se dar em um
clima de sinodalidade, ou seja, de diálogo, na escuta e na partilha de
compreensões e perspectivas. Por isso, as duas referências maiores para o novo
Estatuto são a Missão e a Sinodalidade”, afirmou.
Fonte: CNBB
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