25 DE SETEMBRO DE 2020
6ª. FEIRA DA XXV SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª.
Leitura – Ecl 3, 1-11
Leitura do Livro do Eclesiastes 3,1-11
1Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo
que acontece debaixo do céu. 2Tempo de nascer e tempo de morrer;
Tempo de plantar e tempo de colher a planta. 3Tempo de matar e tempo de salvar;
tempo de destruir e tempo de construir.
4Tempo de chorar e tempo de
rir; tempo de lamentar e tempo de dançar. 5Tempo de atirar pedras e tempo de as amontoar;
tempo de abraçar e tempo de se separar. 6Tempo de buscar e tempo de perder;
tempo de guardar e tempo de esbanjar.
7Tempo de rasgar e tempo de
costurar; tempo de calar e tempo de falar. 8Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz. 9Que proveito tira o trabalhador de
seu esforço?
10Observei a tarefa que Deus
impôs aos homens, para que nela se ocupassem. 11As coisas que ele fez são todas boas no tempo oportuno. Além disso,
ele dispôs que fossem permanentes;
no entanto o homem jamais chega a conhecer o princípio e o fim
da ação que Deus realiza. Palavra do
Senhor.
Reflexão – “tempo para tudo”
Há tempo para tudo! Nascer, morrer, destruir,
construir, alegrar-se, entristecer-se, chorar, rir, lamentar, dançar, rir,
guerra, paz, amar, odiar, abraçar, separar, buscar, perder! Esta belíssima
dissertação sobre o “tempo” é, para nós, um ensinamento edificante a propósito
das situações que temos de enfrentar a cada momento da nossa vida. Pensando
bem, a nossa vida é como uma colcha confeccionada com os retalhos das diversas
situações pelas quais atravessamos durante a nossa caminhada aqui na terra. Hoje, assim, amanhã, de outro jeito! Tudo
está gravado em nós como um filme, porém, o que não podemos fazer é estacionar
no tempo, achando que tudo o que nos aconteceu é para sempre. Devemos viver na
perspectiva do que Deus há preparado para nós e, na medida em que tivermos que
enfrentar os desafios confiar na Sua proteção e na sua providência, mesmo que
dentro de nós haja marcas de sofrimento. Não podemos parar no passado e fazer
dele um pano de fundo para o nosso presente e futuro. Todas as coisas que se
nos acontecem nos servem de aprendizado e de construção para o nosso
amadurecimento, humano e espiritual. Se colocarmos essas situações diante do
juízo de Deus, depois de tudo passado, enxergaremos os benefícios que auferimos
em cada desafio ultrapassado. Enquanto aqui caminhamos vamos sendo preparados e
lapidados para assumir a nossa forma definitiva diante de Deus. “As
coisas que Deus fez são todas boas no tempo oportuno”, diz o autor, por
isso, que nós possamos aproveitar bem o tempo em que estamos vivendo, na dor ou
na euforia, mas sabendo enxergar e esperar o nascer de um novo dia. Um dia, não
precisaremos mais perguntar nada. Tudo será esclarecido! – Como você tem enfrentado essa diversidade de situações da sua vida? –
Você tem sabido esperar com paciência que a paisagem mude? – Na hora do sufoco
a quem você recorre? – E na hora da alegria, da bonança, você agradece a quem?
– Que proveito você tem tirado das experiências negativas?
Salmo - 143,1a.2abc. 3-4 (R. 1a)
R. Bendito seja
o Senhor, meu rochedo!
1aBendito seja o Senhor, meu rochedo.
22aEle é meu amor, meu
refúgio, *
2blibertador, fortaleza e
abrigo;
2cÉ meu escudo: é nele que
espero, *R.
3Que é o homem, Senhor, para vós?
Por que dele cuidais tanto assim, *
e no filho do homem pensais?
4Como o sopro de vento é o
homem, *
os seus dias são sombra que passa.R.
Reflexão - Mesmo que a nossa vida passe
como o sopro do vento nós precisamos agradecer ao Senhor pela consideração que
Ele tem para conosco. Por isso, é nosso dever reconhecer que Ele é o nosso
refúgio, nosso libertador, abrigo e fortaleza. Com a consciência de que temos o
Senhor como escudo nós podemos atravessar os dias sombrios da nossa vida com
mais coragem e determinação.
Evangelho
– Lc 9, 18-22
+ Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 9,18-2
Aconteceu que, 18Jesus estava rezando num lugar retirado,
e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes:
'Quem diz o povo que eu sou?' 19Eles responderam: 'Uns dizem que és João Batista; outros, que és
Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou.' 20Mas Jesus perguntou: 'E vós, quem
dizeis que eu sou?' Pedro respondeu: 'O Cristo de Deus.' 21Mas Jesus proibiu-lhes severamente
que contassem isso a alguém. 22E acrescentou: 'O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado
pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e
ressuscitar no terceiro dia.' Palavra da
Salvação.
Reflexão – “conhecer a Jesus é também nos autoconhecer”
O Evangelho de hoje nos fala que “Jesus estava rezando num lugar retirado e que os discípulos estavam com Ele.” A Palavra de Deus se torna eficaz na nossa vida quando nos colocamos no seu contexto como protagonistas e participantes do mesmo cenário que nos é exposto. Por isso, podemos também nos inserir na mesma conjuntura para perceber também que quando caminhamos mais perto de Jesus Ele nos atrai a um lugar recolhido e nos dá oportunidade para conversar a sós com Ele da mesma maneira como fazia com os Seus discípulos. Assim, Ele poderá nos revelar os projetos do Pai para nós, e nos desnudar para que, na partilha, na camaradagem, na confiança, o nosso coração se abra para as coisas que precisamos entender. Jesus não estava interessado na opinião do povo em geral. Na verdade, quando se dirigiu aos discípulos e lhes perguntou o que “os outros” diziam Dele, Jesus usou apenas de um pretexto para estimular esse assunto. O Seu desejo era que os Seus seguidores tivessem consciência de quem Ele era e aprendessem a expor a sua opinião de uma forma consciente e concreta. Hoje, também, Ele não quer saber de nós o que as outras pessoas pensam sobre Ele. O que Ele deseja é que cada um de nós, pessoalmente, busquemos um conhecimento mais aprofundado da Sua pessoa e dos Seus projetos para nós e por nosso intermédio. Jesus deseja que nós, como Pedro, inspirados pelo Espírito Santo, tenhamos a convicção de quem Ele é para também poder afirmar: “Tu és o Cristo de Deus!” Em outras palavras, Jesus quer que nós O conheçamos e, ao mesmo tempo, guiados pelo Seu Espírito nos autoconheçamos e nos avaliemos para alcançar a que ministério somos chamados dentro do Plano de Deus. Quando conhecemos a Jesus nós podemos comparar as nossas ações e reações com o Seu jeito de ser. Por isso o Senhor nos exercita, pois, sabendo quem é Jesus e O conhecendo intimamente, temos a possibilidade de nos conhecer e, aos pouquinhos, perceber o plano de Deus e mudar para que a vontade do Pai se realize na nossa vida.
- Você tem buscado ficar sozinho (a) com Jesus?
- Quem é Jesus para você?
- Quem é você para si mesmo (a)?
- Você tem dúvidas em relação à sua intimidade com Jesus?
- Você, também, como Pedro, pode afirmar que Jesus é o Cristo de Deus, isto é, que Jesus é o seu Salvador?
- Pense um pouquinho
sobre isso.
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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