O Papa dedicou um longo tempo da Audiência Geral desta quarta-feira ao Líbano, convocando um dia de jejum e oração para a próxima sexta-feira e enviando o cardeal Pietro Parolin ao País dos Cedros naquele dia.
Vatican News
A “querida população do Líbano” voltou a merecer a
atenção do Papa, desta vez ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 2, a
primeira realizada na presença de público desde março.
Francisco dedicou quase que uma “segunda catequese”
à situação vivida pelo País dos Cedros. A profunda crise
sócio-política-econômica foi agravada pela catastrófica explosão no porto de
Beirute no início de agosto.
“Desejo convidar todos a viver um Dia universal de
jejum e oração pelo Líbano, na próxima sexta-feira, 4 de setembro”, foi o
convite do Pontífice, que acrescentou que pretende enviar seu representante ao
país naquele dia para acompanhar a população: “Naquele dia irá o secretário de
Estado, em meu nome, e ele irá para expressar minha proximidade e
solidariedade”.
“Ofereçamos nossa oração por todo o Líbano e por
Beirute – insistiu -. Estamos próximos também com o compromisso concreto da
caridade, como em outras ocasiões semelhantes."
O convite do Santo Padre também é extensivo “aos
irmãos e irmãs de outras confissões e tradições religiosas”, para que se unam a
esta iniciativa “nas modalidades que considerarem mais oportunas. Mas todos
juntos”.
O Papa recordou que o Líbano, “é exemplo de
pluralismo e não pode ser abandonado na solidão”. Aos políticos e líderes
religiosos, Francisco pede “empenho na reconstrução”, exortando-os a deixarem
“os interesses de parte”.
Um apelo também é dirigido à comunidade
internacional, para que ajude o país a sair desta grave crise.
Já aos habitantes de Beirute, exorta a “recobrarem
a coragem com a fé e a oração”, enquanto aos sacerdotes libaneses pede: “Nada
de luxo, vivam na pobreza com vosso povo. Sejam exemplo!”.
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em atualização
Fonte: Vatican News
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