Pe. João Paulo dos Santos. Foto:
Danilo Eduardo / paieterno.com.br
Trindade (ACI).-
O missionário redentorista Pe. João Paulo dos Santos foi nomeado novo reitor do
Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), após o afastamento
de Pe. Robson de Oliveira, investigado em operação do Ministério Público por
suposto envolvimento em corrupção.
Pe. João Paulo dos Santos tomará
posse como novo reitor do Santuário de Trindade no próximo domingo, amanhã, 27
de setembro, às 17h30.
“O sentimento é de alegria por poder
colaborar com uma missão que os redentoristas exercem há mais de 125 anos, aqui
no Santuário Basílica, propagando a devoção ao Divino Pai Eterno e acolhendo os
romeiros de todas as partes do Brasil e do mundo”, declarou o sacerdote ao site
da Afipe (Associação Filhos do Pai Eterno).
Pe. João Paulo Santos de Souza nasceu
em 24 de junho de 1983, em São João do Araguaia (PA). Logo depois, sua família
se mudou para Trindade (GO).
Foi ordenado sacerdote em 28 de
novembro de 2009. É formado em Filosofia (PUC-GO) e Teologia (IFITEG), com
especialização lato sensu em Cinema e
Educação (UEG). Possui mestrado em Sagrada Escritura pelo Pontifício Instituto
Bíblico de Roma e cursa doutorado na mesma área pela Universidade Gregoriana de
Roma.
Colaborou nos Seminários Padre
Pelágio, São José e São Clemente. Também serviu como vigário nas paróquias de
Trindade, Nossa Senhora da Guia (Aparecida de Goiânia – GO), São Pedro Apóstolo
(Vila Rica – MT), Nossa Senhora de Lourdes (Goiânia), onde
também foi pároco, foi mestre de noviços e vigário na Paróquia Nossa Senhora da
Abadia (Abadia de Goiás – GO). Atualmente, integra o Governo Provincial
dos Redentoristas de Goiás.
A nomeação de Pe. João Paulo para a
reitoria do Santuário de Trindade aconteceu após Pe. Robson de Oliveira pedir
afastamento após ser investigado na operação Vendilhões, deflagrada pelo
Ministério Público em agosto, sobre suposta organização criminosa, apropriação
indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e sonegação fiscal,
envolvendo diretores da Afipe.
Devido a esta investigação, Pe.
Robson também teve o uso de ordens suspenso pelo Arcebispo de Goiânia, Dom
Washington Cruz, em todo o território arquidiocesano, com o objetivo de
“tutelar os fiéis e garantir a imparcialidade das investigações”.
Por sua vez, a Província Redentorista
de Goiás, à qual Pe. Robson pertence, também determinou que o sacerdote “está
proibido de exercer ato de ministério sacerdotal, incluindo, entre outros, a
absolvição de pecados (cf. cân. 967, §2) e a pregação (cf. cân. 764), com
exceção apenas da celebração da Santa Missa estritamente ao interno da
comunidade religiosa (cf. cân. 1333)”.
Fonte: ACI Digital
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